Oficina de pitch atrai grande público no EAIC

Oficina de pitch atrai grande público no EAIC

Auditório lotado no Museu de Ciências Naturais da UEPG! Cerca de 100 pessoas participaram da oficina “Conectando Mundos: Como ‘Vender’ sua Pesquisa sem Deixar de Ser Cientista?”, realizada na última quarta-feira (05), durante o Encontro Anual de Iniciação Científica (EAIC). O evento é uma iniciativa do programa de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp) com a Agência de Inovação e Propriedade Intelectual (Agipi). “Essa parceria tem se consolidado a cada ano, o que faz com que a inovação e a pesquisa andem juntas e se fortaleçam”, declarou o pró-reitor da Propesp, Renê Francisco Hellman. 

Para o chefe da Incubadora de Projetos Tecnológicos (Inprotec), Carlos Ubiratan da Costa Schier, a participação da Agipi representa a busca pela consolidação da tecnologia e da inovação como um processo importante para o aprendizado dos acadêmicos, além de aproximá-los da resolução de problemas práticos. Nesse sentido, Renê destaca que os estudantes precisam desenvolver habilidades científicas para realizar pesquisa e aprender a vender suas ideias. “Por isso vem a importância dessa oficina de pitch, para dar aos nossos acadêmicos o instrumental necessário para o desenvolvimento dessa habilidade”, concluiu.

Entre os temas abordados na oficina foram os desafios envolvidos na elaboração e apresentação de um pitch; noções de comunicação eficaz em diferentes contexto; compartilhamento de experiências; orientações para estruturar um pitch, incluindo a identificação do problema e sua contextualização; estratégias para propor soluções de forma criativa e destacar o diferencial do projeto; e atividade prática de três minutos para aplicação imediata dos conceitos.

Foto: Daniela Borcezi

Ao definir sua participação no evento, o palestrante Guilherme Bucholdz Moro destacou que  permanece para ele o sentimento de gratidão por poder retribuir aos outros aquilo que recebeu. Com 10 anos de atuação em projetos de extensão junto à comunidade nesse tema, ele observa que essa prática é uma forma de devolver conhecimento e aprendizado. “É uma felicidade enorme lotar uma sala e manter a atenção do público por mais de duas horas, sem perceber o tempo passar e ainda encerrar com elogios. No final, fica evidente como a inovação está nas ações mais simples e transformadoras”, enfatizou. 

Texto e foto de capa: Daniela Borcezi

 

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