AGIPI e Pós-Graduação da UEPG debatem alinhamento às novas diretrizes da CAPES e o impacto na sociedade

AGIPI e Pós-Graduação da UEPG debatem alinhamento às novas diretrizes da CAPES e o impacto na sociedade

Encontro com coordenadores reforça o papel da Agência como parceira estratégica para transformar a pesquisa acadêmica em inovação com impacto social, econômico e ambiental

Na última sexta-feira (06), a equipe da Agência de Inovação e Propriedade Intelectual (AGIPI) da UEPG promoveu uma importante reunião sobre o papel do ecossistema de inovação no âmbito da pós-graduação stricto sensu da universidade. O encontro contou com a participação do Professor Doutor João Irineu de Resende Miranda, atual Coordenador do Mestrado em Direito, e que juntamente com o Professor Doutor Fabrício Bittencourt da Cruz, coordenam o Núcleo de Inovação do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Aplicadas.

A pauta central da conversa foi o alinhamento das pesquisas e dos programas de pós-graduação às novas diretrizes de avaliação da CAPES para o ciclo 2025-2028. As novas regras enfatizam a necessidade dos programas demonstrarem resultados práticos e o impacto de suas pesquisas para além dos muros da universidade.

O novo modelo de avaliação da CAPES, apresentado em maio de 2025, traz uma Ficha de Avaliação com um quesito inteiramente dedicado ao “Impacto”. Este quesito avalia a inserção nacional do programa, a inovação, a transferência de conhecimento e os impactos sociais, econômicos e ambientais gerados. Além disso, a metodologia incentiva a apresentação de “Casos de Impacto”, que são exemplos de sucesso nos quais os programas demonstram transformações efetivas na sociedade.

Aproveitando sua vasta experiência, que inclui passagens pela procuradoria jurídica da UEPG e pela diretoria da própria AGIPI, o professor João Irineu destacou a importância da Agência neste novo cenário. Ele vê a AGIPI como “um parceiro valioso dos programas de pós-graduação da UEPG”. Segundo o professor, a missão agora é aproximar a pesquisa acadêmica do ecossistema de inovação dos Campos Gerais para gerar os impactos exigidos pela CAPES. “Transpor essas barreiras passa pela inovação, pela geração de patentes, mas principalmente pela transferência de tecnologia”, afirmou.

Para a AGIPI, o diálogo com os protagonistas da pesquisa e inovação na universidade é fundamental. A Agência se posiciona como um ponto de apoio estratégico nesta missão, buscando ativamente escutar e trocar informações com pesquisadores e coordenadores para fortalecer a conexão entre a produção de conhecimento e os benefícios tangíveis para a comunidade. A reunião reforça o compromisso da AGIPI em auxiliar os programas a transformarem sua excelência acadêmica em projetos inovadores que impactem positivamente a sociedade.

Texto: Livio Marcel Queij

Fotos: Daniela Borcezi

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