A Semana do Tropeiro e Acampamento Farroupilhafestejaram o Dia do Gaúcho na última sexta-feira (20/09). Data escolhida refere-se à Revolta Farroupilha, que teve início no dia 20 de setembro de 1835. O evento que homenageou Tobias Gumercindo do Vale (em memória), último tropeiro dos Campos Gerais, e Ivo Bremm, tradicionalista gaúcho, ocorreu no Centro de Eventos, promovido pelo Centro de Tradições Gaúchas (CTG) União Vila Velha e contou com a presença de sul rio-grandenses e simpatizantes da cultura gaúcha.
Marco Antônio Cremonez, nascido em Sobradinho, Rio Grande do Sul, e patrão do CTG União Vila Velha, falou sobre a importância da cultura gaúcha em Ponta Grossa e no Paraná e sobre a história da Semana do Tropeiro. Segundo ele, a cidade era caminho dos tropeiros que saíam do Rio Grande com destino à Sorocaba, São Paulo, o que favoreceu o movimento gaúcho no Paraná.
A região de Ponta Grossaenvolve dezoito cidades e dentro destas, 37CTG’s. Existem pouco mais de 180 no Paraná. De acordo comAirton Chilante, coordenador da segunda região tradicionalista, mais conhecido como Vacariano, os rodeios são atividades que incentivam a participação dos Centros de Tradições Gaúchas. Aproximadamente 120 CTG’s são convidados para participar do rodeio de Ponta Grossa, que contam com atividades como torneio de laço, vaca parada, concurso de prendas, prova de rédea e provas artísticas, todas seguindo um calendário fixo.
O regulamento exige vocabulário e traje gaúcho completo. “É um universo muito grande, não tem como falar em quantidade de pessoas”, observa. Em relação à tradição do evento, Vacariano afirma:“não misturamos política e religião”.
Carmi Jasper, diretora cultural da segunda região tradicionalista, diz que a busca é por mostrar a expressão genuína da cultura gaúcha. E explica, “a gente trabalha a tradição e o folclore de uma forma mais pura”.
Reportagem de Amanda Bueno e Marina Scheifer
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