Curso da UEPG promove sessão de filme e debate

O primeiro Cine Combate às Opressões aconteceu na última quinta-feira (31) no Departamento de Serviço Social da UEPG, com o filme “Carandiru” (2003), escolhido para abertura do projeto piloto. Na abertura, a equipe organizadora da sessão relatou que o intuito da iniciativa é proporcionar debate aberto para toda comunidade, universitária e não universitária. O projeto deve ter periodicidade quinzenal e, segundo a equipe, terá como temática vários assuntos – como o aborto, movimento LGBT, movimento negro, questão indígena e ambiental.

O Cine Combate às Opressões foi idealizado pelo estudante de Serviço Social André Henrique, baseado em uma das frentes da Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social (ENESSO), entidade que representa os estudantes da área no país.  Segundo Jayna Thalya, estudante e representante da gestão do Centro Acadêmico de Serviço Social, a ENESSO tem frentes de discussão sobre temáticas de minorias sociais e que prezam pelo combate às opressões. Jayna explica que o objetivo maior do projeto é ampliar o debate sobre alguns temas. “No curso passamos muito superficialmente por alguns setores, então a gente criou o projeto para discutir com profundidade certos temas na universidade e levar para instancias maiores”.

A estudante relata ainda que o projeto, idealizado por André Henrique, tem execução do Centro Acadêmico. A nova gestão assumiu recentemente e tinha como uma de suas propostas a criação de espaços culturais. Jayna explica que, dependendo das temáticas tratadas nos filmes, a ideia é trazer pessoas para contribuir com o debate após a exibição. Ela diz ainda que o intuito é a participação, e que os estudantes interessados também poderão votar nos filmes que querem assistir no Cine Combate às Opressões.

Carandiru (2003)

O filme “Carandiru”, dirigido por Hector Babenco, é uma produção baseada no livro Estação Carandiru de Drauzio Varella, que já vendeu mais de 500 mil exemplares. O livro narra a experiência de Drauzio, que voluntariamente exerceu um trabalho de prevenção a AIDS na Casa de Detenção de São Paulo no bairro Carandiru em 1989. O filme narra o cotidiano no presídio, a rotina do médico e as histórias de alguns presidiários, oferecendo um retrato do sistema carcerário no país.

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