Por Matheus Dias
Outubro de 2014, pela primeira vez os Jogos Inter Atléticas de Ponta Grossa (JOIA) tiveram apresentações de times de cheerleaders. Sem competição, sem valer nada, apenas para incentivar as meninas e os meninos praticantes dessa arte, e para mostrar ao público universitário que esses grupos existem. Os Bulleaders, o time de cheers da Associação Atlética Acadêmica das Engenharias UEPG – Los Bravos, se prepra no canto da quadra.
O Ginásio do SEST/SENAT está completamente lotado. Depois da apresentação dos mascotes e das tradicionais baterias, agora todos estão de olho nos meninos e meninas vestidos de azul, branco e vermelho, sorrindo, mas nervosos pela aproximação da estreia de seu time.
Ao som de um animado mix de músicas, com batidas marcantes, piruetas, mortais, meninas levantadas a quase cinco metros de altura, muito ânimo, agito e algumas falhas na coreografia, os Bulleaders conquistam a multidão no JOIA.
Em 2015, foi pra valer: teve mostra competitiva. Em 15 de novembro, no ginásio do Clube Princesa dos Campos, lá está o time de líderes de torcida com as letras “LB” no uniforme, prontos para tomar a quadra. Começa uma música espanhola, tema de touradas, que é a marca da Atlética Los Bravos. As Bulleaders empolgam mais uma vez. Os desafios de cheerleaders se tornaram um esporte. E, como em todos os esportes, às vezes se ganha, mas às vezes se perde…
Parem de conversar!
A recente Liga de Cheerleaders de Ponta Grossa, formada ainda em 2014, é composta por quatro agremiações: Anjos em Chamas, da Atlética de Educação Física da UEPG, Asas Negras, da Atlética XV de Outubro, das Engenharias da UTFPR, Pirateleaders, da Atlética de Medicina da UEPG, e pelos Bulleaders. Para todas elas, a preparação para os jogos é intensa, e o clima, apesar de divertido, é pesado.
Os alunos das Engenharias da UEPG, de acordo com a grade universitária, têm aula das 8h15 às 17h10. Alguns têm obrigações com empresas juniores, outros têm demandas de pesquisa ou extensão, e o tempo livre costuma ser usado para fazer listas de exercícios e outras atividades. Embora as várias engenharias tenham divergências, a rotina dos acadêmicos é parecida. Ainda assim, alunos das Engenharias Civil e de Alimentos trocam gozações: “Olhe só, você tem uma disciplina de frutas! – E você, que vai pegar DP em concreto”, brincavam.
Os ensaios, principalmente nas semanas que antecederam o JOIA, aconteceram todos os dias, às vezes começando as 18h30 e sem um horário definido para acabar. Vão até onde o corpo aguentar. Costumam ensaiar em um colégio privado da cidade, que cede as intalações, e às vezes no Pavilhão Didático do Campus Uvaranas.
Mas ensaiar no Pavilhão nem sempre é tranquilo. As instalações são vinculadas ao Departamento de Educação Física da UEPG, e os professores do curso nem sempre são generosos em ceder as instalações. “Esse espaço é da Universidade, é dos alunos! É da gente também”, afirma a presidente dos Bulleaders, Fernanda Brekailo. O curso que cede suas instalações também tem um time de cheerleaders. O atrito, conta Fernanda, é inevitável. “Já vieram reclamar que estávamos sujando o tatame deles”, acrescenta.
As equipes de cheerleaders, de forma geral, precisam de um solo almofadado para seus treinos iniciais, por questões de segurança. Isso torna mais difícil para as cheers conseguirem um lugar adequado para os ensaios.
Fernanda Brekailo, além de presidente, que lida com as questões administrativas e burocráticas referentes aos Bulleaders, também é a coach, que coordena os treinos e é uma das responsáveis pelas coreografias. É muito respeitada dentro da equipe. “Mas eu não faço nada sozinha, minha vice é muito presente. Temos também muitas pessoas dedicadas na equipe que são responsáveis por ter conquistado tudo o que o grupo tem hoje. É muita pressão”, afirma.
A coach, que cursa Engenharia Civil e tem 20 anos, acompanha com olhar sério e com o apito rosa de prontidão para alguma correção no movimento que o grupo treina em sua frente.
Na manobra, um menino e duas meninas levantam a flyer, a garota que fica em cima no movimento. O homem levanta a menina segurando por trás em suas costelas, enquanto cada uma das pernas é sustentada por uma das integrantes. Três equipe fazem uma espécie de torre lado a lado, e após alguns movimentos da garota de cima, enquanto sustentada pelos pés, dão as mãos fechando o exercício. Na primeira tentativa, umas das “voadoras”, se desequilibra e cai, assustando a equipe. Mas foi só um susto, ela nada sofreu, e o grupo voltou a ensaiar a formação.
Depois de cada movimento ensaiado, o time se reúne. A coach passa instruções e debate com os colegas sobre sugestões de coreografias e a confirmação de novos ensaios. Um pequeno grupo, a direita de Fernanda, se dispersa e começa a conversar paralelamente. A coach percebe, mas não repreende os colegas. A bronca veio de longe, de uma integrante que estava mais à esquerda: “Parem de conversar, porra!”
“Uma das nossas dificuldades é o comprometimento. Somos em cinco engenharias, e é difícil montar um grupo onde todo mundo se esforce, se concentre e se comprometa com dedicação. Mas todos temos o mesmo objetivo, no final, isso fará com que tudo dê certo, eu espero”, afirma a coach Fernanda Brekailo.
É como uma família!
Os Bulleaders são compostos por 27 integrantes. 18 meninas e 9 meninos. Gente de todo tipo: altos, magros, robustos ou franzinos, cabelos curtos e longos, tipos atléticos e tipos sedentários, e por aí vai. “Todos tem lugar e função na equipe. Precisamos de força, mas também de agilidade, de graça, de concentração, expressão, sustentação, enfim…”, observa Fernanda.
“A gente virou quase uma família”, afirma a estudante de Engenharia de Alimentos Jéssica Delinski. “Todo mundo se conhece, conversa, se diverte, puxa a orelha, aconselha, brinca”, acrescenta.
William da Silva, 22 anos, cursa Engenharia de Materiais, e também faz parte do grupo. “Eu me sinto bem confortável. É um ambiente bem tranquilo.” Segundo ele, algum pessoal até “tira onda”, mas segundo William, “não sabem de nada”.
Ele diz ainda que no time das cheers força não é tudo. “No final, o que vale é a técnica. Porque depois ensaiamos, acertamos, acaba se tornando tudo meio robótico, e dá certo.” Para o estudante, as Bulleaders também são uma família.
Cheer o que?
O Cheerleading é um esporte criado nas universidades dos Estados Unidos, e significa basicamente “líderes de torcida”. Em seu princípio, ainda no século XIX, os líderes eram homens que tentavam incentivar o público das arquibancadas a cantar e apoiar os times de basquete e futebol americano. A primeira fraternidade de cheerleaders foi a Gamma Sigma, fundada em 1903, no estado do Minesota.
Com o tempo, mulheres passaram a fazer parte dos grupos, e tomar conta deles. Os cheers foram ganhando autonomia em relação às equipes esportivas, formando novas funções e coreografias, desenvolvendo acrobacias, até que os líderes de torcida tivessem uma identidade própria, independente dos brutamontes do futebol.
Nos EUA existe, desde 1948, competições oficiais apenas para cheerleaders, onde avaliam acrobacias, coesão do grupo, coreografias, expressividade e etc. Essas contendas com dança, cultura e esporte foram importadas por alguns universitários brasileiros, no começo dos anos 2000 e ganharam espaço em Ponta Grossa no último ano.
Segundo a jornalista Nicoly França, a tendência é crescente na cidade, e o movimento de importação cultural é forte: “Elas já estão aparecendo nos jogos universitários, por exemplo. É interessante, vemos que têm grupos que de fato se organizam, ensaiam, produzem, criam, porque se tratado de forma séria, é um esporte, não é só uma dança. Além disso, é saudável, é um esporte e ainda relembra esse espírito de competição muito presente nos jogos”, afirma.
A ideia de formar um time de cheerleaders na Los Bravos é antiga, mas apenas em 2014 o esforço se concretizou. “Quando eu soube que estavam organizando um time de cheers, eu tive que entrar. Nunca fui de praticar esportes, mas sempre achei muito legal. Começamos a correr atrás”, conta Fernanda Brekailo.
Liderar torcidas também faz bem para a saúde, como comenta a profissional de Educação Física, Mislene Proença: “Esse esporte, quando se fala em gasto calórico e energético, não perde em nada para o futebol, ou outras atividades físicas intensas. Faz muito bem para a saúde”, destaca.
Mas, infelizmente, não foi dessa vez
Na tão esperada apresentação do JOIA 2015, as Bulleaders fizeram bonito. As flyers desempenharam bem o papel descrito em sua função – voar – os meninos e meninas foram muito sorridentes durante toda a apresentação, e os três cartazes com estrelas vermelhas, cada um representando um título da Los Bravos nos jogos (2011, 2014 e 2015), mostraram a força do grupo.
Os outros três times participantes da Liga de Cheerleaders de Ponta Grossa também estavam lá. Primeiro, se apresentaram os estudantes de Medicina. Em seguida, UTFPR, os terceiros a se apresentar foram os Bulleaders, e por último, o grupo de Educação Física, em seu marcante uniforme vermelho.
As quatro apresentações foram muito bem aplaudidas, e impressionaram alguns expectadores. Mas os jurados estavam às mesas, com expressão séria e olhar atento. Décimos de pontos poderiam decidir o vencedor, e como já dito, trata-se, antes de tudo, de um esporte.
“E, como em todo esporte, às vezes se ganha, mas às vezes se perde.” Em 2015, não foi o ano das Bulleaders vencerem. O resultado veio dos alto-falantes dos apresentadores: A equipe tinha ficado em terceiro lugar. As reações seguintes foram diversas, mas todas tinham em sua base um sentimento de tristeza. Para alguns integrantes, o choro foi inevitável.
O mestre da bateria da Los Bravos, Diego Fernando “Bahia”, que foi escolhido melhor mestre das baterias, e que liderou a bateria vencedora do Joia, consolou a coach e outros colegas. As Bulleaders vão continuar, apesar das dificuldades, e em 2016 estarão novamente na quadra para encher os olhos de todos que quiserem ver.
Confira a matéria em vídeo clicando aqui.
Outubro de 2014, pela primeira vez os Jogos Inter Atléticas de Ponta Grossa (JOIA) tiveram apresentações de times de cheerleaders. Sem competição, sem valer nada, apenas para incentivar as meninas e os meninos praticantes dessa arte, e para mostrar ao público universitário que esses grupos existem. Os Bulleaders, o time de cheers da Associação Atlética Acadêmica das Engenharias UEPG – Los Bravos, se prepra no canto da quadra.
O Ginásio do SEST/SENAT está completamente lotado. Depois da apresentação dos mascotes e das tradicionais baterias, agora todos estão de olho nos meninos e meninas vestidos de azul, branco e vermelho, sorrindo, mas nervosos pela aproximação da estreia de seu time.
Ao som de um animado mix de músicas, com batidas marcantes, piruetas, mortais, meninas levantadas a quase cinco metros de altura, muito ânimo, agito e algumas falhas na coreografia, os Bulleaders conquistam a multidão no JOIA.
Em 2015, foi pra valer: teve mostra competitiva. Em 15 de novembro, no ginásio do Clube Princesa dos Campos, lá está o time de líderes de torcida com as letras “LB” no uniforme, prontos para tomar a quadra. Começa uma música espanhola, tema de touradas, que é a marca da Atlética Los Bravos. As Bulleaders empolgam mais uma vez. Os desafios de cheerleaders se tornaram um esporte. E, como em todos os esportes, às vezes se ganha, mas às vezes se perde…
Parem de conversar!
A recente Liga de Cheerleaders de Ponta Grossa, formada ainda em 2014, é composta por quatro agremiações: Anjos em Chamas, da Atlética de Educação Física da UEPG, Asas Negras, da Atlética XV de Outubro, das Engenharias da UTFPR, Pirateleaders, da Atlética de Medicina da UEPG, e pelos Bulleaders. Para todas elas, a preparação para os jogos é intensa, e o clima, apesar de divertido, é pesado.
Os alunos das Engenharias da UEPG, de acordo com a grade universitária, têm aula das 8h15 às 17h10. Alguns têm obrigações com empresas juniores, outros têm demandas de pesquisa ou extensão, e o tempo livre costuma ser usado para fazer listas de exercícios e outras atividades. Embora as várias engenharias tenham divergências, a rotina dos acadêmicos é parecida. Ainda assim, alunos das Engenharias Civil e de Alimentos trocam gozações: “Olhe só, você tem uma disciplina de frutas! – E você, que vai pegar DP em concreto”, brincavam.
Os ensaios, principalmente nas semanas que antecederam o JOIA, aconteceram todos os dias, às vezes começando as 18h30 e sem um horário definido para acabar. Vão até onde o corpo aguentar. Costumam ensaiar em um colégio privado da cidade, que cede as intalações, e às vezes no Pavilhão Didático do Campus Uvaranas.
Mas ensaiar no Pavilhão nem sempre é tranquilo. As instalações são vinculadas ao Departamento de Educação Física da UEPG, e os professores do curso nem sempre são generosos em ceder as instalações. “Esse espaço é da Universidade, é dos alunos! É da gente também”, afirma a presidente dos Bulleaders, Fernanda Brekailo. O curso que cede suas instalações também tem um time de cheerleaders. O atrito, conta Fernanda, é inevitável. “Já vieram reclamar que estávamos sujando o tatame deles”, acrescenta.
As equipes de cheerleaders, de forma geral, precisam de um solo almofadado para seus treinos iniciais, por questões de segurança. Isso torna mais difícil para as cheers conseguirem um lugar adequado para os ensaios.
Fernanda Brekailo, além de presidente, que lida com as questões administrativas e burocráticas referentes aos Bulleaders, também é a coach, que coordena os treinos e é uma das responsáveis pelas coreografias. É muito respeitada dentro da equipe. “Mas eu não faço nada sozinha, minha vice é muito presente. Temos também muitas pessoas dedicadas na equipe que são responsáveis por ter conquistado tudo o que o grupo tem hoje. É muita pressão”, afirma.
A coach, que cursa Engenharia Civil e tem 20 anos, acompanha com olhar sério e com o apito rosa de prontidão para alguma correção no movimento que o grupo treina em sua frente.
Na manobra, um menino e duas meninas levantam a flyer, a garota que fica em cima no movimento. O homem levanta a menina segurando por trás em suas costelas, enquanto cada uma das pernas é sustentada por uma das integrantes. Três equipe fazem uma espécie de torre lado a lado, e após alguns movimentos da garota de cima, enquanto sustentada pelos pés, dão as mãos fechando o exercício. Na primeira tentativa, umas das “voadoras”, se desequilibra e cai, assustando a equipe. Mas foi só um susto, ela nada sofreu, e o grupo voltou a ensaiar a formação.
Depois de cada movimento ensaiado, o time se reúne. A coach passa instruções e debate com os colegas sobre sugestões de coreografias e a confirmação de novos ensaios. Um pequeno grupo, a direita de Fernanda, se dispersa e começa a conversar paralelamente. A coach percebe, mas não repreende os colegas. A bronca veio de longe, de uma integrante que estava mais à esquerda: “Parem de conversar, porra!”
“Uma das nossas dificuldades é o comprometimento. Somos em cinco engenharias, e é difícil montar um grupo onde todo mundo se esforce, se concentre e se comprometa com dedicação. Mas todos temos o mesmo objetivo, no final, isso fará com que tudo dê certo, eu espero”, afirma a coach Fernanda Brekailo.
É como uma família!
Os Bulleaders são compostos por 27 integrantes. 18 meninas e 9 meninos. Gente de todo tipo: altos, magros, robustos ou franzinos, cabelos curtos e longos, tipos atléticos e tipos sedentários, e por aí vai. “Todos tem lugar e função na equipe. Precisamos de força, mas também de agilidade, de graça, de concentração, expressão, sustentação, enfim…”, observa Fernanda.
“A gente virou quase uma família”, afirma a estudante de Engenharia de Alimentos Jéssica Delinski. “Todo mundo se conhece, conversa, se diverte, puxa a orelha, aconselha, brinca”, acrescenta.
William da Silva, 22 anos, cursa Engenharia de Materiais, e também faz parte do grupo. “Eu me sinto bem confortável. É um ambiente bem tranquilo.” Segundo ele, algum pessoal até “tira onda”, mas segundo William, “não sabem de nada”.
Ele diz ainda que no time das cheers força não é tudo. “No final, o que vale é a técnica. Porque depois ensaiamos, acertamos, acaba se tornando tudo meio robótico, e dá certo.” Para o estudante, as Bulleaders também são uma família.
Cheer o que?
O Cheerleading é um esporte criado nas universidades dos Estados Unidos, e significa basicamente “líderes de torcida”. Em seu princípio, ainda no século XIX, os líderes eram homens que tentavam incentivar o público das arquibancadas a cantar e apoiar os times de basquete e futebol americano. A primeira fraternidade de cheerleaders foi a Gamma Sigma, fundada em 1903, no estado do Minesota.
Com o tempo, mulheres passaram a fazer parte dos grupos, e tomar conta deles. Os cheers foram ganhando autonomia em relação às equipes esportivas, formando novas funções e coreografias, desenvolvendo acrobacias, até que os líderes de torcida tivessem uma identidade própria, independente dos brutamontes do futebol.
Nos EUA existe, desde 1948, competições oficiais apenas para cheerleaders, onde avaliam acrobacias, coesão do grupo, coreografias, expressividade e etc. Essas contendas com dança, cultura e esporte foram importadas por alguns universitários brasileiros, no começo dos anos 2000 e ganharam espaço em Ponta Grossa no último ano.
Segundo a jornalista Nicoly França, a tendência é crescente na cidade, e o movimento de importação cultural é forte: “Elas já estão aparecendo nos jogos universitários, por exemplo. É interessante, vemos que têm grupos que de fato se organizam, ensaiam, produzem, criam, porque se tratado de forma séria, é um esporte, não é só uma dança. Além disso, é saudável, é um esporte e ainda relembra esse espírito de competição muito presente nos jogos”, afirma.
A ideia de formar um time de cheerleaders na Los Bravos é antiga, mas apenas em 2014 o esforço se concretizou. “Quando eu soube que estavam organizando um time de cheers, eu tive que entrar. Nunca fui de praticar esportes, mas sempre achei muito legal. Começamos a correr atrás”, conta Fernanda Brekailo.
Liderar torcidas também faz bem para a saúde, como comenta a profissional de Educação Física, Mislene Proença: “Esse esporte, quando se fala em gasto calórico e energético, não perde em nada para o futebol, ou outras atividades físicas intensas. Faz muito bem para a saúde”, destaca.
Mas, infelizmente, não foi dessa vez
Na tão esperada apresentação do JOIA 2015, as Bulleaders fizeram bonito. As flyers desempenharam bem o papel descrito em sua função – voar – os meninos e meninas foram muito sorridentes durante toda a apresentação, e os três cartazes com estrelas vermelhas, cada um representando um título da Los Bravos nos jogos (2011, 2014 e 2015), mostraram a força do grupo.
Os outros três times participantes da Liga de Cheerleaders de Ponta Grossa também estavam lá. Primeiro, se apresentaram os estudantes de Medicina. Em seguida, UTFPR, os terceiros a se apresentar foram os Bulleaders, e por último, o grupo de Educação Física, em seu marcante uniforme vermelho.
As quatro apresentações foram muito bem aplaudidas, e impressionaram alguns expectadores. Mas os jurados estavam às mesas, com expressão séria e olhar atento. Décimos de pontos poderiam decidir o vencedor, e como já dito, trata-se, antes de tudo, de um esporte.
“E, como em todo esporte, às vezes se ganha, mas às vezes se perde.” Em 2015, não foi o ano das Bulleaders vencerem. O resultado veio dos alto-falantes dos apresentadores: A equipe tinha ficado em terceiro lugar. As reações seguintes foram diversas, mas todas tinham em sua base um sentimento de tristeza. Para alguns integrantes, o choro foi inevitável.
O mestre da bateria da Los Bravos, Diego Fernando “Bahia”, que foi escolhido melhor mestre das baterias, e que liderou a bateria vencedora do Joia, consolou a coach e outros colegas. As Bulleaders vão continuar, apesar das dificuldades, e em 2016 estarão novamente na quadra para encher os olhos de todos que quiserem ver.
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