Por Gabriel Miguel
Com saída na quinta-feira (27) das proximidades do asilo São Vicente, a procissão de Corpus Christi atravessou algumas das principais ruas do centro de Ponta Grossa, contando com a presença de devotos, paróquias e organizações ligadas à igreja. Em meio a músicas, orações e símbolos sagrados, a manifestação também contava com a presença de vendedores ambulantes ao longo do trajeto e unidades militares.
A tradição de Corpus Christi em Ponta Grossa teve início nos primeiros anos da diocese de Ponta Grossa, fundada em 1926, e é considerada uma das datas mais importantes para os católicos do município. De acordo com a irmã Teresinha Lesniovski, vice diretora do Colégio Sagrada Família, a data é o momento de adorar a Santa Trindade e a Jesus, e também de demonstrar a importância da eucaristia para os religiosos. Para ela, a quantidade de pessoas presente na procissão mostra a relevância do cristianismo na cultura da cidade.
Ao final da caminhada, uma pequena missa é celebrada em um altar na rua Benjamin Constant, com a presença de representantes de diversas paróquias da cidade. Irmã Teresinha Lesniovski conta que a construção do altar, assim como a confecção dos tapetes tradicionais e decorações, são responsabilidade de organizações ligadas à igreja e de algumas paróquias.
Soldados do Núcleo de Preparação de Oficiais de Reserva (NPOR) estavam presentes, com o objetivo de proteger o bispo Sergio Arthur Braschi e evitar possíveis incidentes no decorrer do evento. ‘‘Por ser um evento religioso, a chance de ocorrerem crimes é pequena, porém não nula. Nossa presença ajuda a prevenir a ação de batedores de carteira’’, declara o soldado Murilo Gomes Reis. Ele também afirma que a polícia militar e a guarda municipal auxiliaram a cerimônia, reforçando a segurança e coordenando o trânsito no entorno da procissão. A procissão de Corpus Christi é uma tradição secular que ocorre anualmente, atraindo devotos de toda a cidade.
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