por Eduardo Godoy e Mariana Okita
O quinto e penúltimo dia do Festival Literário Internacional dos Campos Gerais (Flicampos) foi um dos mais movimentados. As pessoas aproveitaram o sábado ensolarado para visitar os estandes das Praças dos Livreiros e das Parcerias, no Complexo Cultural do Flicampos, além de participar de bate-papos com autores na Praça das Falas. Confira a Galeria de Imagens feita pelos fotógrafos do Lente Quente.
O destaque do dia foi a fala do escritor Guilherme Fiuzza, tanto pelo assunto – seu livro ‘Meu nome não é Jonnhy’ – como pelo problema da organização do evento, que trocou o horário de sua palestra sem informar à mídia. A reclamação foi constante, já que era uma das falas mais aguardadas do evento. Ela estava marcada para as 19h e foi transferida para as 16h e teve baixo índice público. No bate-papo, Fiuzza falou sobre o grande sucesso da biografia que fez do “traficante por acidente” João Estrela, depois transformado em filme. Recentemente ele lançou a biografia do humorista Bussunda. Para ele, a grande diferença de escrever biografias de pessoas conhecidas e desconhecidas do grande público é que “no caso do João tem que ter eficiência pra dar relevância para o cara. No caso do Bussunda ele já tem relevância, o público agora tem que saber outras coisas sobre ele”, explica.
Além de Fiuzza, passaram pela Praça das Falas a professora Eunice de Morais, de Curitiba, Cléo Busatto, Francisco Medina e André Vianco. Houve ainda um Concerto Didático com a Orquestra Sinfônica Cidade de Ponta Grossa, que apresentou a obra ‘O Banquete de Baltazar’.
O estande da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Ponta Grossa recebeu o lançamento de algumas obras, como o livro ‘As representações geométricas e zoomorfas da tradição planalto – A arte nos Campos Gerais’, de Cinara de Souza Gomes, e ‘Método Z – Música para todos’, de Adriano Sátiro Bitencourt, além da Antologia de Contos, Crônicas e Poesias dos concursos municipais de 2011.
No Palco da Praça dos Livreiros, várias atividades culturais atraíram o público, como apresentação de capoira com o Grupo Muzenza e o pocket show de Cláudio Chaves, que apresentou músicas de seus CD’s ‘Feito à mão’ e ‘Luiza canta um conto’. Teve ainda peça de teatro do ‘Sítio do Pica-pau amarelo’ com o Instituto de Educação e ‘Dois São Jorges brigando contra um dragão’, encenado por 10 deficientes visuais parciais e totais da Unidev.
Os estandes da Praça das Parcerias também estavam movimentados. O do Project Yume estava cheio durante todo o dia e as atividades eram constantes, como oficina de mangás, luta de espadas de borracha (do lado de fora da Praça), exposições e jogos de cartas e de vídeo-game. No estande do SESC-PR, parceiro do Cultura Plural, o escritor Kleber Bordinhão ministrou oficina de Haikai – poesias curtas -, além de contação de história.
As editoras também trouxeram novidades para os visitantes, como a tarde de autógrafos com a escritora Glória Kirynus, na Cortez Editora, sorteio de livros na Editora da UEPG e FTD Editora e concurso cultural de poesia no Estúdio Texto.
Por fim, o show de Maria Gadú, promovido pela Play/Prime em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, levou cerca de 600 pessoas ao Cine-Teatro Ópera. O espetáculo animou o público com sucessos da cantora de MPB, como ‘Linda Rosa’, ‘Bela Flor’, ‘Mais uma página’ e ‘Oração ao Tempo’.
O Cultura Plural e o Lente Quente acompanharam em tempo real todas estas atividades, através do Facebook (http://facebook.com/culturaplural) e Twitter (http://twitter.com/culturaplural), direto do Complexo Cultural do Flicampos, no ‘Espaço Cultura Plural’, em parceria com o SESC-PR.
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