por Nicoly França
A Orquestra Sinfônica Cidade de Ponta Grossa (OSPG) traz o maestro convidado António Souza Baptista para o concerto do dia 15 de setembro, aniversário de Ponta Grossa. O maestro vem diretamente de Portugal para reger a Sinfônica com uma emocionante homenagem aos 190 anos da cidade. O evento acontece no Cine Teatro Ópera, às 19 horas e a entrada é gratuita.
O maestro Baptista nasceu em Castelo de Paiva, nos arredores do Porto. Conhecedor do repertório sinfônico que, não raro, dirige de cor, o maestro António Baptista tem dirigido várias orquestras como maestro convidado, designadamente a Filarmonia de Rimnicu Valcea, na Romênia, a Nacional de El Salvador, a Orquestra da Universidade Brown de Providence, nos Estados Unidos, boa parte das orquestras portuguesas nomeadamente as orquestras nacionais de Lisboa, Porto e a Orquestra do Norte. Já dirigiu também no México, França, Espanha, Itália, Argentina, El Salvador e Venezuela e é o maestro titular da nova orquestra portuguesa “Terras de Santa Maria”, da região de entre Douro e Mondego.
“A Orquestra de Ponta Grossa é jovem e cheia de talento”, declara o maestro português. António conta que é uma felicidade muito grande para ele dirigir este concerto no aniversário da cidade. Uma das obras que a Orquestra irá tocar no domingo é do compositor, Marcos António Portugal, um dos mais famosos compositores portugueses de todos os tempos, que faleceu e foi sepultado no Brasil, em 1830.
“É um grande momento de cultura, acredito que a população apreciará a sua orquestra e sua cidade, será um grande prazer para mim”, fala António. O maestro da OSPG, Adailton Pupia, conta que esse intercâmbio com o maestro português é interessante para a própria orquestra, para ter uma outra direção com um maestro experiente. “Também é ótimo ter um maestro de outro país, português com uma vivência com as orquestras européias, com uma outra realidade e estrutura, para nós é um grande aprendizado”, completa Adailton.
Um pouco mais sobre o maestro português
António Souza Baptista iniciou cedo os seus estudos musicais com o professor José Macedo. Entrou como percussionista na Banda de Música da região Militar Norte e frequentou também o Conservatório. Trabalhou vários anos na Orquestra Sinfônica do Porto como Fagotista período em que realizou vários concertos quer como solista da Orquestra quer a solo, alguns dos quais em estreias absolutas. Co-fundador do Collegium Musicum do Porto desenvolveu intensa atividade concertística em especial com repertório para sopros e para música de câmara.
Estudou com o Prof. Fink da Academia de Música de Munique, o professor J. Robert do Conservatório de Madrid, o Professor César de Moraes e Joly Braga Santos dos Conservatório do Porto e de Lisboa. Estudou também direção de Orquestra com o grande maestro Joaquim Silva Pereira. Foi bolsista do instituto FAOJ na área de direção coral, rítmica e percussão nos cursos internacionais da Costa do Sol.
Foi professor nos Conservatórios de Música do Porto e de Braga onde lecionou sempre a disciplina de Classes de Conjunto e Orquestra, sempre com excelentes resultados apresentado-se em numerosos e aclamados concertos quer públicos quer escolares. É o maestro titular e um dos fundadores da Orquestra de Braga. Lecionou também nas Academias de Música de Oliveira de Azemeis e de Barcelos, como Diretor Artístico e Pedagógico.
Também tem apadrinhado numerosas organizações musicais de caráter semi- profissional, como é o caso de coros mistos em Braga e na Vila de Pedroso, tendo com estes coros e com as orquestras sinfônica do Porto e orquestra de câmara de Braga gravados várias obras corais em CD. Tem recebido variados galardões pela sua causa em favor da Música e do desenvolvimento profissional dos jovens artistas e não só designadamente do Rotary Clube de Braga Norte, em 2001, da Vila de Pedroso o Diploma de Insigne Cidadão da Vila de Pedroso, em 2005 e dois anos depois, da cidade de Braga recebeu o galardão “Galardões da Nossa Terra”.
É o maestro titular da nova orquestra portuguesa “Terras de Santa Maria”, da região de entre Douro e Mondego, cuja atividade está para iniciar. António dirige várias orquestras como convidado, como a Filarmonia de Rimnicu Valcea, na Roménia, a Nacional de El Salvador, a Orquestra da Universidade Brown de Providence, nos EUA, diversas orquestras portuguesas nomeadamente as orquestras nacionais de Lisboa, Porto e a Orquestra do Norte. Já dirigiu também no México, França, Espanha, Itália, Argentina, El Salvador e Venezuela.
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