Todos os dias, para fazer reflexões pela manhã, não precisamos, necessariamente,
estar alterados por conta de doses de conhaque. Basta seguir alguns velhos hábitos que
julgamos valer a pena para viver a vida; dentre eles, tomar duas xícaras bem cheias de café
bem forte – se bem que, doses de conhaque misturada ao café resultaria em reflexões mais
profundas.
Nessa rotina toda, parecemos repetir sempre velhos hábitos que dão errado – mas
que julgamos valer a pena – na esperança de consertá-los e com isso achar que
conseguiremos ir para a próxima etapa. Fazemos planos e mais planos. Quase sempre
perdemos o foco e sofremos com coisas que não sabemos nem como faremos para
alcançar. Estamos sempre planejando o que será do amanhã e nunca parecemos estar
satisfeitos com os resultados do agora; ou nunca paramos para perceber o agora.
Em certas reflexões pela manhã, seja por resultado de cafés ou conhaques, quando
o agora cai em nossa cabeça, o impacto é tão grande que, mesmo de olhos abertos, tudo
em nossa frente desaparece e ficamos inconscientes por alguns segundos. Só assim é
possível enxergar as coisas feitas no agora até aquele exato momento da vida.
Nessa rotina toda, nos damos conta de que velhos hábitos já não precisam mais ser
vividos nem consertados porque já foram repetidos o suficiente para sabermos que já não
precisamos mais deles; então é hora de começar novos hábitos para ir para a próxima etapa.
Mudamos os planos. Conseguimos focar em coisas que sabemos como vamos alcançar.
Estamos sempre planejando o que será do amanhã, mas percebendo o agora.
Todos os dias, para fazer reflexões profundas pela manhã, Basta seguir alguns
novos hábitos que valem a pena para viver a vida – dentre eles, tomar duas xícaras bem
cheias de café bem forte com doses de conhaque.
Gambarazi, M.
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