O evento aconteceu nesta sexta-feira (10), no Centro de Cultura de Ponta Grossa, com a participação de 34 contadores de 13 estados do país. Entre as histórias escolhidas para o encerramento estão contos que vão desde os Orixás da Bahia até o Rio Grande do Sul. Os pequenos contos levaram o público a uma viagem por todos os cantos do Brasil.
O assistente de cultura Alfredo Mourão destaca a importância do projeto no cenário cultural nacional: “O nosso festival, apesar de tão novo, é referência no Brasil, entre os maiores festivais, porque ele tem diversidade”. Ele também fala sobre o trabalho especial com o público idoso. “Nós incluímos um momento especial para a terceira idade, neste aspecto nós somos pioneiros”.
Embora não seja possível estimar o público exato do festival, Mourão declara que o Festival tem como saldo final a troca de experiências e a aproximação da população com a cultura. O projeto levou histórias para muitos lugares da cidade, como penitenciárias, asilos e escolas.
Os contos nordestinos ganharam destaque na última noite do projeto, como o conto do Boi Barroso, que tem em sua moral final a importância da honestidade, e a história de Yemanjá, que narra ludicamente o surgimento dos mares, das nuvens e das estrelas. Além destas, as histórias de origem indígena também ganharam espaço no evento, como exemplo, a história da índia Iara, sereia conhecida no folclore brasileiro.
A seleção dos contadores escolhidos, de todas as regiões do país, foi feita por meio de edital pela Fundação Municipal de Cultura. O Festival Nacional de Contadores de Histórias acontece anualmente em Ponta Grossa, com o apoio da Prefeitura Municipal.
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