A 39ª edição do Festival Nacional de Teatro encerra suas atividades hoje, 11 de novembro, no Cine-Teatro Ópera, Auditório A, a partir das 20h. Nos sete dias de espetáculos, foram diversas apresentações para os mais variados públicos. De crianças à idosos, não houve quem não se encantasse com as encenações.
No encerramento serão premiadas as peças das categorias Adulto e para Crianças. Às 20h30 é a vez do Grupo de Teatro Lareira de Moçambique–África, assumir o palco principal com o espetáculo A Cavaqueira do Poste.
O texto de Sérgio Malombo conta a história de Calvino, um cego, e Tendeu, de braços amputados. Eles são dois mendigos, que têm como sua casa um poste e vivem naquele local com a esperança de que um dia volte para ali, o milionário Drumond Galaska, o qual dizem ter lhes prometido tirar da pobreza. Enquanto esperam o Drumond Galaska discutem temas, como a crise financeira mundial e a miséria. Na verdade, a cavaqueira de Tendeu e Calvino mostra que somos demasiado cegos para ver os fatos, sem braços para fazer algo e, pior ainda: com poucos miolos para endireitar o desfasamento entre os pobres (ociosos) e os ricos (gulosos).
O FENATA, em toda a semana de programação, mostrou ao público toda a magia que o teatro tem a oferecer. São histórias, cenas, choros, risadas que ultrapassam o limite do espaço cênico, que envolvem o público e que passam a fazer parte de suas vidas. Ao público, resta aproveitar o último dia de encantos e magia que só o FENATA pode propiciar.
Reportagem de: Ana Paula Schreider
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