Neste ano, o Festival Nacional de Teatro (Fenata) contou com apenas três dias de atrações por meio de lives disponíveis nas redes sociais da Universidade Estadual de Ponta Grossa. A abertura, realizada no dia 2, foi dedicada à premiação dos vencedores do concurso de dramaturgia e com uma roda de conversa intitulada “A cena dramatúrgica brasileira”. Já no segundo dia, 3, a atração foi uma contação de história com o tema “O cotidiano na pandemia”, realizada pela atriz Juliana Fatichi.
O Festival encerrou nesta sexta, 4, com a conferência “Por trás da cena: pequena antologia da dramaturgia brasileira”, do ator e dramaturgo Luís Melo, mediada por Rafael Camargo, Gilvan Balbino e Fabiana Monsalu. Melo fez uma reflexão sobre a formação como ator, sua carreira como dramaturgo e o cenário das mudanças da dramaturgia brasileira ao longo dos anos.
Diversos atores e momentos marcantes do teatro brasileiro são citados com emoção por Melo e pelos mediadores, que demonstram a importância do teatro para a evolução da arte brasileira e lembram, com nostalgia, de personagens que marcam o cenário teatral até hoje. “Uma coisa muito importante é o instinto de curiosidade do ator. Aonde tem alguma coisa acontecendo, o ator está presente”, observa Melo, ao lembrar de momentos passados de sua carreira.
O ator também fez as considerações finais para o encerramento do Fenata. Melo reforça a importância da proximidade da universidade com o teatro por meio de projetos como o do Festival.
A 48º edição do Fenata foi transmitida em lives disponibilizadas pelas redes sociais da UEPG e contou com intérpretes de libras em todos os dias. O Fenata é organizado pela Divisão de Assuntos Culturais da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Culturais (PROEX) e pela Fundação de Apoio à UEPG (FAUEPG), com apoio do Ministério do Turismo por meio da Lei de Incentivo à Cultura.
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