E terminou nesta noite fria de sábado, dia 23, mais um FUC (Festival Universitário da Canção). O evento, promovido pela UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa), Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e com a colaboração de patrocinadores, aconteceu no Cine–Teatro Ópera, a partir das 20h, e recebeu artistas de várias regiões do Brasil. Era a quarta noite e de lá sairia o ganhador do prêmio do 25º FUC (20 a 23/06).
Ao todo, foram realizadas 121 inscrições de 15 estados e 47 cidades brasileiras. Para o 8º FUC Regional (quarta-feira, 20/06), 23 músicas foram inscritas, sendo selecionados 12 concorrentes. Quatro deles foram classificados para as etapas seguintes: 4º lugar e prêmio Júri Popular com a música “Diplomacia do Samba”, de João Francisco; 3º lugar com a música “And Lee Rock’n Roll”, da Banda Cadillac Dinossauros; 2º lugar “Espelho (O Tempo/ E o Artista)”, do Coro Cidade de Ponta Grossa, com letra de João Amálio Ribas e o 1º lugar a música “Imigrantes”, de Leandro Hartmann.
O festival prosseguiu durante a semana, chegando ao sábado com a apresentação de 12 músicas finalistas. E a grande vencedora deste ano foi “Pelos Cantos”, de Tavinho Lima e Kiko Zamarian, recebendo um prêmio de R$6 mil. “Pelos Cantos” ganhou também o troféu Júri Popular e o prêmio Melhor Letra, no valor de R$1 mil. Segundo Tavinho, a música foi uma encomenda que “mistura poesia e sacanagem juntos”.
O segundo lugar ficou para a música “Ame”, de Paulo Monarco e Kleuber Garcez, obtendo o prêmio de R$4 mil. A terceira colocação foi para a música “A Palavra Terra”, de Jaime Vaz Brasil, Adriano Sperandir e Cristian Sperandir, que recebeu o prêmio de R$3 mil. Em quarto lugar, a canção “Guaiana”, de Bilora, levou o prêmio de R$ 2,5 mil e em quinto lugar, a música “Terra do Verde”, de Wilson Teixeira e Juca Novaes, conquistando o prêmio de R$ 2 mil. Já o prêmio Melhor Intérprete ficou por conta do Coro da Cidade de Ponta Grossa, com a música “Espelho (O Tempo e o Artista)”, de João Amálio Ribas, Amani Sviercoski e Carla Roggenkamp. As demais finalistas da noite receberam todas R$ 700.
Franco Lorenzan, músico que participou do Festival, destaca a importância do FUC, pois, de acordo com ele, possibilita conhecer pessoas de vários lugares do Brasil, trocando cultura, além de uma diversidade musical. Para Sueli Zdebski e Heleny de Britto, o FUC tem melhorado e nesta etapa puderam notar também “uma maior diversidade de estilos musicais presentes nas músicas concorrentes”. O casal Iolanda De Col Defino e José Roberto Soares Defino, que acompanham o FUC há cinco anos, acreditam que o desempenho dos participantes deste ano estava melhor.
Para encerrar o festival, Arismar do Espírito Santo, em conjunto com outros músicos convidados, apresentaram o show “Alegria dos Dedos”, homenageando os festivais de música, e fechou mais um FUC com muito ritmo e melodia.
Reportagem de: Karen Bonfim
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