As danças circulares sempre fizeram parte das manifestações artísticas dos diferentes povos e culturas na história da humanidade. “Elas refletem a necessidade de união e comunhão entre os membros de um grupo social, celebrando nascimentos, casamentos, colheitas, a chegada das chuvas e outras manifestações”, explica a maestrina do Coro Cidade de Ponta Grossa (CCPG), Carla Roggenkamp.
Para resgatar esta tradição milenar, o CCPG apresenta na noite de hoje, no Cine-Teatro Ópera, o espetáculo interativo ‘Ciranda, cirandinha’. O concerto tem ainda a participação de 110 cantores do Coro em Cores, fruto da parceria entre a UEPG e o Conservatório Maestro Paulino.
A proposta do grupo é ‘viajar’ pelo mundo da música folclórica e das danças circulares de diferentes povos e culturas, passando por canções japonesas, judaicas, russas, italianas, africanas, latino-americanas e brasileiras, produzidas ao longo dos séculos. Segundo Carla, é a apresentação ideal para os pais levarem as crianças, pois não terá o silêncio e o ar de seriedade característico de concertos clássicos. “É um momento de integração entre a plateia e os cantores, excelente para levar as crianças, mas aberto para todo o tipo de público”, afirma.
De acordo com o produtor Eziquiel Ramos, o público é convidado a interagir durante o espetáculo. “São coreografia simples, que qualquer pessoa pode aprender. Quem for conferir vai poder cantar, dançar e se divertir junto com o elenco”.
Quando: 09 de abril
Horário: 20h
Onde: Cine-Teatro Ópera
Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia-entrada)
Outras informações: 3901-3038 ou aqui
Cantar Faz Bem
O slogan ‘Cantar Faz Bem’ é o mote para a temporada 2013 do Coro Cidade, “com o objetivo de mostrar ao público que o ato de cantar tem implicações positivas na saúde mental e física da pessoa”, esclarece Eziquiel Ramos. A cada espetáculo é conhecido um ou mais benefícios da música, com depoimentos de especialistas em formato de pequenos vídeos-documentários no início da apresentação.
“As danças circulares são consideradas uma meditação em movimento, e têm diferentes objetivos, tanto terapêuticos, com benefícios mentais e físicos, ou como atividade de relaxamento, diversão e integração de grupos. Ao trabalharem o equilíbrio entre o individual e o coletivo estimulam as atitudes cooperativas e o respeito às diferenças, já que a roda precisa de todos para acontecer e cada um tem seu tempo de aprender”, comenta a maestrina.
Reportagem de Eduardo Godoy
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