“A principal música do meu álbum”, diz o músico sobre “Dias Ruins”, que chega hoje às plataformas digitais
Conhecido pelo seu trabalho com a banda de covers Camargo e Os Bacanas, Alisson Camargo deu início à produção de músicas solo em 2020, acelerada com a quarentena, e hoje lança em todas as plataformas a terceira música do álbum “Amores, Cores e Flores”. “Dia Ruim” conta com a participação dos músicos David Barros, guitarrista e vocalista da banda Cadillac Dinossauros, e Bianca Rocha, cantora em Montreal.
A música, segundo ele, é “um rock and roll que tem um pé no rap e outro na MPB”. Composta em 2019, teve uma ressignificação com o falecimento de Luiz Mendes, amigo de infância de Alisson e Bianca, enquanto a canção era gravada. Alisson, que já tinha convidado David para gravar, chamou a Bianca também, com a intenção de transformar a faixa em uma homenagem ao amigo.
“‘Dia Ruim’ tornou-se a principal canção do álbum”, diz o músico sobre a produção. Com letras de rap escritas por ele e cantadas por David, que também faz um solo de guitarra na música, a dedicatória ao amigo vem com um sentimento profundo para quem escutar. “É uma música que celebra a amizade”, relata Alisson.
O álbum “Amores, Cores e Flores”, que ainda será lançado em 2020 digital e fisicamente, segundo o artista, permeia o folk e o rock. A faixa-título – segundo single, após “O Esquecido” – é uma “música de protesto leve e divertida”, com críticas a alguns valores obscuros da sociedade.
O disco foi gravado entre março e julho no estúdio Piralinda e os pássaros alternativos e mixado no Tarcísio Marenda Studio. Produzido desde fevereiro, foi acelerado pela pandemia, afinal, o músico não tinha mais agendas para cumprir ao vivo, fora de casa. Assim, pode se dedicar completamente ao seu projeto pessoal, criando até uma linha de roupas com frases da faixa-título e começando um próximo álbum, para 2021. Nas próximas semanas, “Amores, Cores e Flores” será vendido virtualmente.
Além das mensagens presentes no álbum, Alisson busca construir um cenário musical em Ponta Grossa, para que todos os pequenos artistas consigam chegar a ouvintes novos. Com 15 anos de carreira e conhecido pelos palcos de Ponta Grossa e região, ele quer mudar o conceito de que artista não precisa ganhar dinheiro: “Pague ao artista, ele também tem contas. Compre os produtos dos pequenos artistas que você conhece”.
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