Com influências britânicas, Astrid conquista público de PG

A Astrid, que é composta por Cássio Murilo (baixo e voz), Alan Vaz Mainardes (bateria) e Alexandre Cosati (guitarra), foi formada em abril de 2014 e vem ganhando o público ponta-grossense desde então. A banda possui um repertório misto entre músicas nacionais e internacionais, o que torna as apresentações despretensiosas. As composições autorais lembram melodicamente a banda britânica The Beatles, sendo a maioria das letras em inglês. As músicas mais recentes da banda são She Said Yes e Please, Bring Back Those Years That Are Gone.

O nome da banda é uma homenagem a um amigo do grupo, que possuía uma guitarra chamada por ele de Astrid. A nomeação é uma combinação entre o nome da fotografa alemã Astrid Kirchherr, que era loira, e a cor da guitarra, que era dourada.  “Quando nosso amigo faleceu, a mãe dele, que é uma grande amiga nossa, deu a guitarra que tinha esse nome para o Cosati, pouco tempo depois de termos a ideia de formar a banda. Então aproveitamos para homenagear ele e colocamos o nome da banda de Astrid.”, comenta Cássio.

A banda, que participu no mês de maio da 4ª Feira Cultura Plural, está entre as selecionadas para se apresentar no projeto Sexta às Seis.  A apresentação está prevista para acontecer no dia 21 de agosto. Confira a entrevista que o Cultura Plural fez com a Banda:

Cultura Plural: Vocês se autodenominam uma banda de garagem, de rock de garagem. Qual seria a melhor definição desse conceito para vocês?

Cássio: Acho que tem muita questão de pretensão, às vezes de estética. Nós não somos puristas com certas coisas, tem muito aquela coisa de instinto. Somo três, cada um no seu instinto, e do conjunto nasce aquela coisa instintual crua mesmo, primordial.

Alexandre: Eu acho que por mais que a gente tenha influências bastantes parecidas, temos muitas coisas diferentes. A gente não fala “não, a gente tem que ser assim”, cada um faz do jeito que gosta de fazer e essa mistura que acaba se tornando a nossa característica, isso é a Astrid.

Cultura Plural: Como é feito o repertório, já que a cada um tem a sua própria característica musical?

Cássio: Cada um traz 3 músicas e vamos tirando (tocando), realmente dá conflitos de estilos e vertentes às vezes, mas a gente não se importa. Muita gente torce o nariz: “pô, o cara vai tocar Megadeth seguido de Los Hermanos”, mas a gente faz isso para brincar mesmo, mandamos o Pink Floyd e Ramones seguido que é para agradar nichos diferentes mesmo.

Alexandre: A ideia é colocar mais músicas autorais. Estamos trabalhando bastante agora, gravando em casa mesmo, do jeito que dá; mas o resultado está saindo legal. Por mais que seja só para a gente ouvir, estamos curtindo fazer isso.

Cultura Plural: Quais são os planos futuros da banda?

Alan: Então, a gente está lançando algumas músicas; sempre que a gente compõe, a gente lança, no Facebook ou no SoundCloud. Nos inscrevemos recentemente no Sexta às Seis, pretendemos tocar novamente, mas dessa vez como banda principal, pois da última vez abrimos o show de uma outra banda. Nos inscrevemos como banda principal, já que agora temos mais material, temos vídeos, músicas próprias, para poder tocar no evento. A princípio seria isso, mas estamos aproveitando todas as oportunidades que surgem, essa é a ideia da banda.

Confira apresentação da Banda Astrid no Palco Virtual, durante a 4ª Feira Cultura Plural.

 

Reportagem de Gabriela Clair e Mayara Mirante

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