FENATA: 40 Anos de amor pelo teatro em Ponta Grossa

A noite de encerramento do Festival Nacional de Teatro cantou parabéns aos seus 40 anos de idade, coro puxado pelo Grupo De 4 no Ato, todos vestidos de palhaço e que também completavam aniversário, fizeram 10 anos juntos ao Festival.

Muitos funcionários responsáveis pela organização do evento receberam prêmios e até um sorteio na plateia foi realizado para que alguém do público fosse premiado e recebesse o troféu pela plateia que esteve presente durante as 40 edições do FENATA. O público também recebeu mais um presente, um vídeo que mostrava os bastidores para a semana e depoimentos dos organizadores contando suas paixões pelo evento.

A noite de 40 anos de FENATA também presenteou os artistas, uma nova categoria de premiação foi feita e mais troféus foram entregues:

Categoria espetáculo para crianças

-Melhor apresentação de dança: O Reino da Gataria, Companhia Atores in Cena

-Melhor texto original: Cabeça de vento, Pandorga Companhia de Teatro

-Melhor maquiagem: O Reino da Gataria, Companhia Atores in Cena

-Sonoplastia: O Reino da Gataria, Companhia Atores in Cena

-Iluminador: Thiago Mantovani, Cabeça de vento, Pandorga Companhia de Teatro

-Cenógrafo:Daniele Geammal, Cabeça de vento, Pandorga Companhia de Teatro

-Figurinista: Rute Alves, O Reino da Gataria, Companhia Atores in Cena

-Melhor atriz coadjuvante: Tatiana Loiola, O Reino da Gataria, Companhia Atores in Cena

-Melhor ator coadjuvante: Hugo Carvalho, Dois cavalheiros de Verona, do Projeto Shakespeare Livre

-Melhor atriz: Denise da Luz, Lili Reinventa Quintanda, Téspis Cia. de Teatro

-Melhor ator: Daniel Carneiro, O que podemos contar, Trupe do Experimento

-Melhor diretor: Marco dos Anjos, O Reino da Gataria, Companhia Atores in Cena

-Melhor espetáculo: O Reino da Gataria, Companhia Atores in Cena

 

Categoria espetáculo adulto

 

-Melhor texto original: Portela, patrão. Mário, motorista, Boa Companhia

-Melhor maquiagem: O Malefício da Mariposa, Ave Lola Espaço de Criação

-Sonoplastia: Chico Rota, O evangelho segundo Dona Zefa, NEPAA_ Núcleo de Estudos de Performance Afro-Ameríndias

-Iluminador: Bruno Garcia, Portela, patrão. Mário, motorista, Boa Companhia

-Cenógrafo: Lia Farah e Rodrigo Norões, Deus e o diabo na Terra do Sol, Cia. Provisória

-Figurinista: Portela, patrão. Mário, motorista, Boa Companhia

-Melhor atriz coadjuvante: Sandra Bul, Quem é o rei?, Grupo do Palhaço Tenorino – GPT

-Melhor ator coadjuvante: Jeferson Almeida, Deus e o diabo na Terra do Sol, Cia. Provisória

-Melhor atriz: Débora Finaquiaro, Pois é, vizinha…, Companhia de Solos & Bem Acompanhados

-Melhor ator: David Zotane e Mário Ozório, Portela, patrão. Mário, motorista, Boa Companhia

-Melhor diretor: David Zotane e Verônica Fabrina, Portela, patrão. Mário, motorista, Boa Companhia

-Melhor espetáculo (júri popular): Pois é, vizinha…, Companhia de Solos & Bem Acompanhados

-Melhor espetáculo: Portela, patrão. Mário, motorista, Boa Companhia

E Deus e o diabo na Terra do Sol, Cia. Provisória

 

Emocionados os vencedores agradeceram com elogios à organização do Festival. “Difícil estar num festival que recebe muito bem, a gente aprendeu do começo ao fim”, fala Marco dos Anjos, diretor da peça O Reino da Gataria. Jefferson Almeida, diretor de Deus e o diabo na Terra do Sol, disse que foi o Festival mais lindo que a companhia participou.

Depois das premiações entrou em cena o espetáculo de encerramento Lavadeiras da Memória do grupo Azenha de Teatro. A peça é interpretada por duas atrizes e um homem que permanece no palco fazendo a sonosplatia da peça com violão e tambor.

Com um cenário simples de muitas roupas penduradas no varal e outras a lavar, as personagens interagem com o cenário, correm, dançam, cantam e gritam alto os seus dramas.

As personagens são lavadeiras que ao longo do trabalho contam histórias de maneira não linear e atemporais sobre o papel da mulher na sociedade. São histórias sobre paixões, filhos, pobreza e a infância perdida.

“Há quanto tempo você não lava uma anágua? Há quanto tempo você não lava um saiote?”, perguntam e assim começam a contar uma nova história de mulheres que apesar de todos os flagelos não perderam o rebolado, não perderam a sensibilidade.

Cerca de 400 pessoas prestigiaram a última noite do Festival, com muitos aplausos e amor à arte do teatro.

Reportagem de Isabela Almeida

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