Por Daniel Schneider
A última noite do III Festival Nacional de Contadores de Histórias, que ocorreu nesta quarta (20), teve a participação de dez grupos no Cine Teatro Ópera. Nove deles eram nacionais e um de Ponta Grossa. Os participantes vieram de várias partes do Brasil, com Espirito Santo, Rio de Janeiro e Pará, por exemplo.
Os grupos se apresentavam em duplas, com um dos membros com um instrumento musical à mão, para fazer o acompanhamento da narrativa. Apenas dois grupos não utilizaram o recurso da música nas apresentações.
O contador de histórias Agustin Kammerath, do grupo Sol de Brinquedo, conta que sempre participa de festivais como o realizado nesta semana, em Ponta Grossa. Kammerath relata que um dos motivos que o leva a participar é o fato de conhecer novas pessoas, novos lugares e, também, histórias contadas por outros contadores.
O organizador do evento, Alfredo Mourão, avalia que a participação de contadores de histórias de fora do país enriqueceu o evento e deu um caráter mais sério e cultural ao festival. “Nós mantemos uma sintonia com os estrangeiros, que estão com um pé no Brasil e um pé no seu país. Eles sempre estão envolvidos em atividades culturais, então deu para aproveitar esse momento e trazê-los para cá”.
O evento foi encerrado com uma brincadeira de ciranda, que envolveu os artistas e o público que prestigiou o festival. “A ideia da ciranda foi do pessoal de Brasília, para terminar o festival com a alegria lá em cima”, conta Mourão.DD
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