Publicação conjunta com o Portal Comunitário
Cultura gaúcha, literatura, capoeira. Essas são algumas das atividades que marcaram a 11ª edição do Folclore em Cores, que encerrou neste domingo, 28. O Ilê de Bamba não ficou de fora do evento que contou com 18 grupos culturais de Ponta Grossa. Presente em todas as edições, a apresentação no Teatro Ópera, no último dia 20, serviu para mostrar a capoeira como uma cultura e um elemento folclórico.
Quem destaca essa oportunidade para promoção da capoeira é o aluno do Ilê, no Núcleo Ouro Verde, Luis Felipe de Souza Ferreira, de 13 anos. “O evento serve para mostrar a capoeira e incentivar a prática”. Segundo a organizadora do evento, Maria Adriana das Neves, responsável pela divisão de folclore da Secretaria de Cultura, o Folclore em Cores tem o objetivo de promover e difundir a arte folclórica, que conta com um dia próprio: 22 de agosto.
“Temos 20 grupos folclóricos da cidade registrados na secretaria. Todos foram convidados a participar do evento”, explica Adriana sobre a participação das entidades. Mestre Spok (mestre de capoeira em Fazenda Rio Grande, pelo Ilê de Bamba) compara as culturas entre as cidades: “lá tem a colônia japonesa e a italiana, e a capoeira faz parte da cultura da cidade, como de Ponta Grossa”.
Marcelo de Barros, fundador do Ilê, destaca que esses eventos ajudam na divulgação do grupo. “Quando se mostra a cultura da capoeira, vamos conseguindo mais adeptos para o Ilê e para a capoeira”. O Folclore em Cores se encerrou neste domingo, com uma nova apresentação do grupo, no Shopping Antártica. Quanto à relação entre esporte e cultura, Mestre Spok conclui que “capoeira é esporte, cultura e educação, principalmente para crianças”.
Reportagem de Leonardo Barretta e Luan Azevedo e Lucas Waricoda
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