O Projeto Fissura abriu a segunda sessão de 2019 com exposição de desenhos, citação poética e apresentação musical de rap na tarde deste sábado (30), às 15 horas. Em seguida, às 16 horas, foi exibido o filme nacional “Febre do Rato”, dirigido pelo diretor e ator Cláudio Assis.
O projeto começou a inserir apresentações culturais neste ano. A exposição baseada em vivências cotidianas da artista e estudante de Artes Visuais, Maria Luisa Derbis, deu início às atividades desta edição. Posteriormente ocorreu a leitura do poema do estudante de Jornalismo e poeta Lucas Feld, que levou o público a reflexões em torno da política de uma maneira sutil. ‘‘Verdades que não contam’’ foi o rap cantado pelo artista Gabriel Leite, MC Giba, com diversas críticas e referências a questões atuais, como o desastre da barragem de Brumadinho e de Mariana, abordados na letra da música.
O filme escolhido, “Febre do Rato”, é poético e se aprofunda na realidade do povo marginalizado. Zizo é o personagem principal, um poeta inconformado, de atitudes anarquistas, que possui um tablóide e o publica às próprias custas. O filme rendeu um debate afiado envolto de política e questões sociais.
Por suas diversas manifestações artísticas, o projeto chamou atenção do publicitário e produtor cultural Manoel Correia, que participou pela primeira vez. ‘‘Ações como esta são fundamentais para que a gente compreenda o pensamento cultural e artístico na cidade, e Ponta Grossa tem tudo para ser um grande expoente da cultura paranaense”, destaca o publicitário.
Realizado por alunos de Licenciatura em Filosofia da Faculdade Sant’Ana, o projeto acontece todo mês no auditório B do Cine Teatro Ópera, às 16 horas, com uma apresentação cinematográfica por sessão. Para os participantes são emitidos certificados de 3 horas.
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