Museu Campos Gerais promove projeto ‘Noites de Sexta’

“Noites de Sexta” é a nova série do Museu Campos Gerais. O projeto será quinzenal e acontecerá regularmente no museu, com a apresentação de diferentes atividades culturais em cada encontro. Na última sexta-feira (10) ocorreu a abertura da série com o quadro Experiências Sonoras, apresentado pelo músico, pesquisador e professor de Música da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Carlos Ramos.

O evento trouxe o contexto histórico-cultural e a mostra musical de diversos instrumentos do acervo, além de explorar as peças antigas em vários espaços. O músico tocou os instrumentos para o público perceber a acústica do museu e a da própria peça.

Para a inauguração do projeto, o museu fez uma intervenção musical resultando em algo divertido e interativo. Em parceria com o professor Carlos Ramos foram apresentados instrumentos de corda, arco, sopro, fole e palhetas, como por exemplo chocalhos, clarinete, concertina, flauta, bandolim, berimbau, violino e harmônio, além de um metrônomo de 1982 que estava na exposição.

Algumas peças encontradas se tratam de reconstituições de instrumentos da Idade Média. O diretor de acervo do MCG, Rafael Schoenherr, afirma que para mostrar a origem e funcionamento dos instrumentos, com o intuito de informar a população e facilitar o trabalho de novos pesquisadores sobre a história da cidade e região, o projeto vai catalogar as peças. “A partir da parceria com o Carlos, a gente irá gerar um catálogo dos instrumentos musicais que o museu possui no acervo, vai ser um primeiro material didático e de pesquisa, fruto do evento”, explica.
O museu procura dinamizar o espaço cultural e destacar a importância da preservação e conhecimento da história, buscando a participação da comunidade. “As pessoas tem que se apropriar daquilo que é delas, o museu é público, ele é das pessoas, do povo de Ponta Grossa. Então é bonito e legal o povo conseguir conhecer a própria história, por exemplo, a partir dos instrumentos musicais”, destaca Carlos Ramos.  Para ele, a memória é um processo coletivo importante: “A memória é a parte essencial para a produção de uma sociedade melhor”, acrescenta.

Para os próximos eventos estão programadas diversas manifestações culturais. Além da música, o museu também busca abranger temas como teatro, literatura, fotografia e muito mais. História, é cultura, se é cultura, é plural!

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