Por Matheus Pileggi
2015 acabou, e agora, que um novo ano se inicia, é hora de colocar as coisas na balança. Claro que isso é relativo. Alguém deve ter tido os melhores momentos de sua vida, outros se perderam por aí, outros podem ter mantido tudo na rotina de sempre. Porém, avaliar essas questões talvez não seja a coisa certa a se fazer agora que janeiro chegou. Afinal, janeiro é um mês único, não apenas pela lógica óbvia da frase, mas por ser o símbolo quase universal do relaxar. De um começo explosivo, cheio de fogos no céu, depois a vida ociosa, beira-mar, cheia de pensamentos, chamarizes de preocupações. Parece até que janeiro foge do seu tempo. O passado como forma de reflexão, e o futuro, assombração. O que fazer? O que mudar? Largar mão ou transformar em hábito? Perguntas assim que desconectam o presente, o agora, o tal de janeiro. Como viver ele se a cabeça não para nos futuros congestionamentos, na falta de dinheiro, nas festas, nas oportunidades. Todos esses processos que fazem de janeiro mais um sonho do que realidade.
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