Inspirada na cultura dos índios Inuit, Contos de Nanook se passa no Polo Norte, onde o esquimó Nanook, abandonado pela família, vaga pela neve a espera da morte quando encontra uma menina perdida. A amizade surge em meio a necessidade de sobrevivência e logo um terceiro personagem se junta a dupla: um urso polar. Como não tem falas, a peça chave do espetáculo é a comunicação entre os personagens e entre o publico com sons guturais e um jogo de iluminação que é quase um personagem a parte.
A peça é descrita pelo diretor Eduardo Ramos como “um trabalho com as sensações”. Eduardofaz parte do grupo curitibano Setra Companhia, e juntamente aos atores e a equipe técnica, levaram 2 meses para criar e produzir o espetáculo. A peça estreou em junho deste ano em Curitiba e esteve em cartaz durante uma temporada.
“Finalmente depois de 45 anos Curitiba descobriu Ponta Grossa” disse Antonio José do Vale, membro da comissão julgadora e de debate do Fenata. Antonio ressalta a grande participação de companhias de capital paranaense nessa edição do festival – em especial a equipe de Contos de Nanook, que apresenta o espetáculo pela primeira vez fora de Curitiba.
por Renata Pereira
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