Profissionais do Circo Roda trabalham fazendo o que gostam

Artistas do Circo Roda afirmam que é possível viver de circo. Miguel Caetano, acrobata do elenco, conta que está na profissão há 16 anos. É formado pela Escola Nacional de Circo (ENC), no Rio de Janeiro, a única mantida pelo Ministério da Cultura no Brasil. “Quando era criança não me via trabalhando no circo, o que me ajudou foi a capoeira. Vi uma propaganda sobre a Escola na televisão e resolvi participar, desde então nunca mais parei, hoje vivo disso”, relata.

O protagonista da peça “Caravana – Memórias de um picadeiro”, Ronaldo Aguiar, 35, é formado em dança, mas atua como palhaço há 10 anos. “Fui dar aula em uma escola de circo e acabei treinando acrobacia. Não tinha palhaço para uma das apresentações e fui chamado de última hora. Além de palhaço, Ronaldo, é coreógrafo, diretor de números circenses e bailarino.

A peça conta com um elenco eclético. Robinson Zizza, é ginasta desde os 9 anos e mostrou interessa pelo circo na faculdade. “Sou formado em Educação Física e fiz minha monografia sobre circo. Hoje vivo só do circo”.

Ponta Grossa foi escolhida para estrear o espetáculo “Caravana- Memórias de um Picadeiro”. O circo começou as apresentações dia 15 de março e encerra as atividades, na cidade, dia 25. De acordo com o assistente de direção e diretor de palco, Luiz Tasso, a equipe é formada por 26 pessoas. “São 17 artistas, cinco técnicos e três na equipe de apoio. Metade do elenco é do espetáculo antigo”, conta. De acordo com Tasso, o projeto busca patrocinadores para passar por diversas cidades do país. A Caravana segue para Curitiba, no festival de teatro, do dia 1 ao dia 8 de abril, e depois vai para São Paulo.

Reportagem por Andressa Paola Elesbão e Gustavo Dornelles

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