A música é uma das principais ferramentas de socialização e integração dos cidadãos. Na cidade de Ponta Grossa, o projeto “Música Para Todos” tem este elemento como principal meio para ajudar no desenvolvimento de crianças e adolescentes.
O projeto atende crianças e adolescentes em medida protetiva, socioeducativa ou em situação de risco social em Ponta Grossa. O “Música Para Todos” é uma iniciativa da Vara da Infância de Ponta Grossa (VIJ/PG) em ação conjunta com a empresa BatukArte, além de ser idealizado pela magistrada Dra. Noeli Salete Tavares Reback e coordenado pelo músico Ricardo Correa. Com o intuito de utilizar a música para promover a socialização, desenvolver experiências sensoriais e estimular a vivência artística dos alunos, o projeto é patrocinado pela CCR Rodonorte.
Desde seu surgimento em 2016, o projeto vem proporcionando o ensino da música e musicalização para os menores como forma de desenvolvimento social e um meio de acesso à cultura. “O objetivo é levar arte para as crianças e adolescentes que estão institucionalizados”, explica Ângela Maria da Silva, assistente social do projeto. “Levar o aprendizado de música e de arte àqueles que têm dom para isso e até para se profissionalizar na área”, acrescenta.
São 30 crianças e adolescentes entre 8 e 18 anos participantes do projeto. Para os mais novos, aulas de musicalização são ministradas por professores de música, além de oficinas de música instrumental para os mais velhos. As aulas de percussão, bateria, violão, percussão corporal, teclado, flauta doce, canto e contrabaixo são ministradas duas vezes por semana e têm duração de uma hora.
As aulas aconteciam presencialmente no Centro de Socioeducação Regional (CENSE), espaço cedido pelo Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) de Ponta Grossa. “Por causa da pandemia, este ano as aulas estão acontecendo online com as crianças acolhidas pelo CENSE”, explica Ângela. Os professores apresentam as aulas de maneira remota e também disponibilizam vídeos complementares para o projeto. Atualmente, crianças e adolescentes que integram o Instituto João XXIII, o Ministério Melhor Viver, a Associação de Promoção à Menina (APAM) e o CENSE participam das aulas online.
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