A Prefeitura de Ponta Grossa, através da Fundação Municipal de Cultura (FMC), promoveu a retomada do Setembro em Dança, evento cultural com apresentações abertas e competitivas de dança que teve a sua última edição em 2011. Desta vez, foram realizadas adaptações de estrutura do palco e assentos ao ar livre para o público em decorrência dos requisitos sanitários para a proteção contra a Covid-19.
O evento ofereceu oficinas de dança, rodas de conversa com bailarinas e atividades interativas para o público geral durante os períodos da manhã e tarde dos dias 20 a 24 de setembro.No período da noite ocorreram as apresentações de dança com 284 coreografias de 34 grupos e escolas inscritas. A semana do evento encerra neste sábado (25) com a apresentação do grupo Companhia Eliane Fetzer, flashmob celebrando a Semana da Pessoa com Deficiência, e divulgação das coreografias vencedoras da mostra competitiva.
Maria Eduarda Schebeski, bailarina participante da mostra aberta e competitiva, diz que nunca tinha visto um evento tão grande celebrando a dança em Ponta Grossa. “A energia do lugar é incrível, pois estão todos em sintonia em razão do amor pela dança. Me senti inspirada em todos os dias do evento e aprendi muito assistindo a outras apresentações”, relata. Para a bailarina, o evento valoriza a arte na cidade através da dança. Ela ainda enfatiza que se apresentar em um palco após mais de um ano e meio de atividades suspensas por conta da pandemia torna o evento mais especial. “A estrutura do palco estava agradável, com jogo de luzes e espaço suficiente para performances em grupo. Sentia falta da sensação de subir em um palco, pois foi algo que a necessidade de distanciamento nos privou por um período”.
Os cursos realizados durante a semana do Setembro em Dança ofereceram debates sobre a “vida de bailarina”, troca de experiências na produção de coreografias e aulas das modalidades jazz, contemporâneo, ballet clássico e dança livre. Fernanda Jurchaks, acadêmica de Educação Física na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), avalia as atividades como didáticas para todos os públicos. “Os professores estavam preparados para ensinar dançarinos profissionais e pessoas que nunca haviam dançado alguma modalidade também. Cada coreógrafo ensina de um jeito, o que me fez aprender diferentes perspectivas sobre a dança”.
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