Tem dias em que a gente chora.
Não tenho mais a alegria,
Aquela do sorriso que diz :
“Oh… Como ela está feliz “!
Não tenho mais o encanto,
Não encontro aqui a paixão.
Aquela que aquece
Ao ritmo do tempo, corpo e coração.
Não tenho palavras engraçadas
Pra te fazer rir bem gostoso…
E já não encontro o olhar dos segredos
Que demonstram intimidade e respeito.
Assim como cada palavra que saiu,
A ternura foi-se pra longe.
Aventurou-de num vento gelado
Levando com ela o que tinha aqui.
Quando me exponho, sou fraca
Quando calo, sou omissa
Quando manifesto, sou louca…
Quando minto, destruo.
Ah…como gostaria ser…
Verdadeiramente eu.
E ser equilíbrio sem química.
Só eu mesma, sem adjetivos!
Sabe, talvez me transformei em poema,
Desses que reúne as palavras ao invés de libertá-las…
Cada sílaba deixou uma mágoa.
Talvez logo passe, quem sabe?!
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