Por Vítor Almeida dos Santos
No último domingo (22), o CBGBar cultivou a resistência do Rap em um evento encabeçado pelo MC Tom do grupo Função RHK (expoente do rap nacional no começo dos anos 2000, apadrinhado pelo consagrado grupo RZO) e que contou com Máfia 042, Wag Gueg PR, Du Rap, Nuclear Rap. O comando da noite ficou com o DJ Banga.
Além de uma atividade musical com participação de vários rappers, o evento representa o pertencimento a uma cultura considerada marginalizada. O rap é a voz das minorias, a cultura da resistência representada em Ponta Grossa. “Rap é como semear; primeiro planta, depois cultiva, vende e por fim, colhe os frutos”, afirma o MC Tom antes de subir ao palco.
O objetivo do evento era revelar e movimentar a cena de Rap em Ponta Grossa. É um núcleo de formação de novos talentos para o gênero que vem se espalhando pelo país, e que tem espaço garantido no CBGBar. “É ver o que o Emicida conseguiu vendendo de mão em mão, saindo da Rinha de Santa Cruz (São Paulo) e entender que a gente também pode fazer”, completa MC Tom.
Letras com engajamento político, livre manifestação, interação entre o público e os Rappers que faziam o show acontecer. Essa foi a tônica da noite: a renovação da cultura da periferia e da voz de quem propõe mudanças por meio das letras.
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