Show de interpretação na segunda noite do Festival Universitário da Canção

Noite de sexta no 30º Festival Universitário da Canção (FUC) e o público espera apresentações que surpreendam, como de costume. Pode-se dizer que a expectativa foi cumprida, entretanto com alguns percalços. As apresentações do dia 14 de julho faziam parte da eliminatória da Etapa Nacional, alguns nomes conhecidos no festival voltaram a se apresentar no palco do Teatro Ópera. É o caso do músico, João Davi Kluber.

Apesar de ser um evento conhecido na cidade e que é amplamente divulgado pela mídia regional, pode-se notar que o auditório não estava cheio, inclusive com menos público do que na abertura da última quinta-feira (13), que registrou a Etapa Regional. Entretanto, os que ali estavam, interagiam com os cantores e músicos, o que trouxe um clima descontraído.

Os problemas técnicos foram mais perceptíveis na segunda noite – como o tempo maior entre uma apresentação e outra e a confusão com relação às letras das músicas que foram trocadas. Contudo, detalhes que foram resolvidos rapidamente. Com o vai e vem de pessoas no palco, para tentar arrumar a questão dos instrumentos, em alguns momentos se tinha um silêncio no ambiente. Por vezes mostrou a ansiedade tanto dos músicos quanto da plateia.

O número de apresentações na etapa nacional se fez maior do que no dia anterior: com um total de 18 músicas originais, compostas por artistas de diversos estados. Muitas das canções apresentadas mostravam um regionalismo, com letras que remetem a aspectos culturais como, a capoeira com “Zambi dos Zumbis” e as quadrilhas de “Junho de todos os santos”.

Um ponto de destaque da noite certamente foi a interpretação das letras e melodias. A todo momento, o público pode ver a dedicação dos cantores, através das expressões corporais e faciais que davam a sensação de sentir cada palavra cantada. A apresentação de “Eu nasci para ser tonal” foi um exemplo da vontade de cativar o público, desde o ‘figurino’ até o modo de agir no palco que misturou um pouco de humor. Ou mesmo a surpreendente “Gente sofrida”, que fez o público reagir pela emoção mesmo antes do fim.

Assim que foram encerradas as participações das músicas concorrentes e se deu início ao show programado para o dia, parte do público foi embora, o mesmo aconteceu no primeiro dia. O que claramente mostrou que, quem vai ao FUC, vai para apreciar as músicas inéditas e os cantores que se propõem a competir e não só para o show do cantor conhecido que acontece ao fim.

Texto por Kethlyn Lemes

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