O musical ‘Hello, Goodbye’, com canções de Beatles, será exibido neste sábado, 24, às 19h30, na Casa da Cultura de Telêmaco Borba. O espetáculo do Coro Cidade de Ponta Grossa (CCPG), que tem entrada gratuita e apoio da Secretaria Municipal de Cultura de Telêmaco Borba, reconta parte da história dos ‘garotos de Liverpool’, com sucessos como ‘Yesterday’, ‘Let it be’, ‘Help’, ‘All you need is love’ e ‘Hey, Jude’.
Em Ponta Grossa, o musical alcançou um público de mais de 1.500 pessoas, em duas apresentações oficiais, com o Cine-Teatro Ópera lotado, uma pré-estreia (que aconteceu junto com o lançamento da Temporada 2013, para imprensa e convidados) e um ensaio aberto (para artistas).
Os ‘beatlemaníacos’ de carterinha vão reconhecer em cada personagem uma ligação com as histórias de Lennon, Paul, Harrison e Ringo, afirma o produtor Eziquiel Ramos. “Tem personagem que representa algum dos cantores, alguma fase, uma pessoa da família, uma música, um álbum. É só prestar atenção e conhecer um pouquinho da história do grupo para perceber estas relações que fazemos como uma brincadeira”, diz.
Com regência e direção de Carla Roggenkamp, ‘Hello Goodbye’ conta com 26 cantores do Coro Cidade de Ponta Grossa, a pianista co-repetidora Priscila Malanski, que já tocou com orquestras e acompanhando solistas reconhecidos nacionalmente, e o guitarrista Daniel Silva dos Santos, além da participação da bailarina Poliana Horn. O espetáculo cênico tem ainda a produção e cenário de Ezequiel Ramos e coreografia de Ana Karina Cruz, do Studio de Dança Fabíola Capri.
Já no domingo (em igreja evangélica a confirmar, às 10h), a apresentação será de músicas afro-litúrgicas evangélicas, com o concerto inédito ‘Spirituals Songs’. O gênero, que surgiu nas comunidades de negros escravizados dos Estados Unidos, tem caráter de inspiração religiosa e meditativa. “Apesar da entonação religiosa, os ‘Spirituals’ tinham também um caráter político, de luta pela libertação – seja nesta vida, ou no paraíso. Muitas destas canções foram compostas por abolicionistas ou por libertos, e consistiam em um chamado à esperança e à persistência”, explica a maestrina Carla Roggenkamp, destacando que as obras remontam ao século XVII.
Matéria de assessoria CCPG
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