Monstro
Setra Companhia (Curitiba/PR)
10/11 – segunda-feira - 22h – Cine-Teatro Ópera C
Classificação: 18 anos (possui cenas de nudez)
Duração: 80 min
Sinopse: O monstro é, ao mesmo tempo, absolutamente transparente e totalmente opaco. Quando o encaramos, nosso olhar fica paralisado e absorto em um fascínio sem fim. Ao exibir a sua deformidade, a sua anormalidade – que normalmente se esconde – o monstro oferece ao olhar a sua aberração para que todos a vejam. Seu corpo é o reverso de um corpo com alma. Ao revelar o que deve permanecer oculto, o corpo monstruoso subverte a mais sagrada das relações entre a alma e o corpo: a alma revelada deixa de ser uma alma, torna-se, no sentido próprio, o reverso do corpo, um outro corpo, mas amorfo e horrível, um não-corpo, devorando os signos, amedrontando e provocando angústia para quem o observa.

Vivenda
Dupla Face (Curitiba/PR)
11/11 – terça-feira - 22h – Cine-Teatro Ópera C
Classificação: 12 anos
Duração: 50 min
Sinopse: Um lugar, infinitas histórias. ‘Vivenda’ convida o público a testemunhar a vida pulsante que se esconde por trás de cada parede de um lugar. A partir do relato de um espectador, um espaço aparentemente comum ganha vida e se transforma em cena, revelando uma história totalmente improvisada, ou seja, criada ali, ao vivo, diante dos olhos do público. A peça transporta o público para o passado, presente e futuro, através de histórias de personagens e suas relações, que mesclam entre o cômico e o dramático, o fazendo rir, chorar e refletir. Se as paredes pudessem falar, o que elas diriam?

Foto: Thayna Bressan
Versão Demo
Tairone Vale (Rio de Janeiro/RJ)
12/11 – quarta-feira - 22h – Cine-Teatro Ópera C
Classificação: 14 anos
Duração: 90 min
Sinopse: Ele já foi o favorito do Patrão. Agora é persona non grata. Neste solo irreverente, o chamado Senhor das Trevas atravessa tempos e vozes para narrar, com humor e acidez, a sua versão do livro mais vendido do mundo; uma história antiga demais pra ser esquecida — ou aceita sem questionar. A peça mergulha nas entrelinhas de uma narrativa que todos acham conhecer, mas que aqui ganha contornos inesperados: um imenso resort paradisíaco construído para apenas dois habitantes; cidades inteiras destruídas por decisões intempestivas; planos de salvação reservados a poucos afortunados. O narrador – ora debochado, ora comovido – transita entre múltiplas vozes e situações, tecendo um grande manifesto pela desobediência e pela empatia. Nada é nomeado diretamente, mas tudo soa perigosamente familiar.

