Relatório de Campo 07 – II Encontro Acadêmico-Comunitário: Saberes Geoecológicos Tradicionais e Diversidade Socioterritorial

O II Encontro Acadêmico-comunitário da Unitinerante[1] e XI Encontro Temático da Rede CASLA-CEPIAL[2] que ocorreu do dia 17 a 26 de agosto de 2018, teve como eixo-disciplinar[3] proposto pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia-UEPG os “Saberes Geoecológicos Tradicionais e Diversidade Socioterritorial”. Em nove dias discentes (Graduação e Pós-Graduação), docentes e comunitários percorreram três municípios paranaenses, dois deles localizados no centro-leste na região dos Campos Gerais, sendo Ponta Grossa e Campo Largo, e, no litoral, Pontal do Paraná (Figura 01). Estes contemplaram o itinerário do evento por conter em suas áreas rurais comunidades tradicionais, respectivamente, Faxinal (Sete Saltos de Baixo), Quilombo (Palmital dos Pretos) e Caiçara (Guaraguaçu).

Recorte espacial do itinerário do evento nas comunidades tradicionais paranaenses. Org.: Pereira, 2018.

Tais grupos étnicos são recorte espacial do projeto de pesquisa “Territorialidades Tradicionais às Territorializações da Agroecologia: Saberes, Práticas e Políticas de Natureza em Comunidades Rurais Tradicionais do Paraná (Chamada Universal MCTI/CNPq nº 01/2016) e do projeto de extensão “Selo Socioambiental Produtos da Agrofloresta Faxinalense: Capacitação Sociotécnica e Empoderamento Jurídico para a Inclusão Social e Geração de Renda de Populações Tradicionais do Paraná” (SETI-PR/2018).

Tanto o projeto de pesquisa, quanto o de extensão são coordenados pelo Prof. Dr. Nicolas Floriani do Programa de Pós-Graduação em Geografia-UEPG, efetivado pelo Grupo de pesquisa – “Interconexões/UEPG”, tendo ainda como integrantes: Tanize Tomasi Alves (Pós-doutoranda), Antônio Márcio Haliski (Pós-doutorando), Cleusi Teresinha Bobato Stadler (Doutoranda), Renato Pereira (Doutorando), Vanderlei Marinheski (Doutorando) e Brenda Olinek (Graduanda em Biologia). E dentro do projeto de extensão a técnica Ronir Fátima Rodrigues.

De forma alternativa, e, até desafiadora aos padrões acadêmicos, pela segunda vez ofertou-se a disciplina-evento nas comunidades, com a prerrogativa de nesta edição ter sido acrescido as três diferentes realidades. Uma parceria firmada pela UEPG, através do docente do departamento de Geociências, Prof. Dr. Nicolas, com a Casla-Rede-Cepial. A inserção à campo possibilitou a integração dos discentes e docentes ao ambiente cotidiano dos sujeitos das pesquisas e atividades extensionistas. Além de facilitar a participação dos sujeitos locais, e, mais do que isso ter o protagonismo dos mesmos durante o evento em que foram temática. Portanto, a programação do evento foi estruturada de forma que contemplasse as discussões acadêmico-teóricas e problemáticas/demandas comunitárias. Assim como a inclusão de atividades e práticas culturais contemplativas e valorativas dos saberes tradicionais.
Com a metodologia da observação-participante (GOFFMAN, 2012)[4], em que os pesquisadores adequam-se à captura das informações conforme o seu olhar, interagindo através do contato face a face no momento da realização das atividades, tem-se o aprofundamento e a aproximação dos sujeitos pesquisadores e estudantes com os sujeitos de suas pesquisas e estudos. Uma interação potencial ao diálogo mais eficaz e direcionado às problemáticas locais, uma vez que os sujeitos que de fato vivenciam as realidades podem expor outras perspectivas e argumentos sobre as mesmas.

Também adota-se conforme Pereira (2018) o procedimento metodológico da pesquisa-ação. Esta de acordo com Thiollent (1985, p. 14)[5] é:

[…] Um tipo de pesquisa social que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação da realidade a ser investigada estão envolvidos de modo cooperativo e participativo.

Coloca-se esta metodologia, pois as práticas e atividades dos projetos de pesquisa e extensão que perpassaram o evento, visam mais do que o levantamento de informações, mas a reestruturação e melhoramento dos sistemas produtivos; valorização da produção; organização e ampliação da comercialização dos excedentes. Durante o evento algumas práticas foram direcionadas para estes fins.
Para Pereira (2018) tanto a justificativa do projeto, quanto à abordagem agroecológica a partir dos sujeitos das comunidades tradicionais no evento, encontra ressonância em Altieri (1998)[6], quando ressalta que o enfoque da agroecologia deve ser ao agricultor que possui menor acesso aos insumos tecnológicos e poucas relações com o mercado, como uma estratégia para o desenvolvimento rural sustentável.

Este relatório constituiu-se por trechos dos relatórios de campo dos alunos do Programa de Pós-Graduação em Geografia-UEPG[7], Fábio Martins, Cleusi Bobato Stadler e Renato Pereira, que experenciaram a prática de campo, nestes ambientes distintos.

A seguir Stadler (2018) nos expõem que a abertura do evento no Faxinal de Sete Saltos de Baixo, no dia 18 de agosto de 2018, com a ressalva de um percentual baixo de participantes acadêmico-comunitário inferiu na alternância da metodologia das “oficinas participativas” – moradores das comunidades, discentes e docentes –, com a inclusão da fala expositiva-ilustrativa.
Na exposição teórico-prática teve-se no Faxinal Sete Saltos de Baixo a abordagem de três temáticas: “Etnopedologia e Manejo da Fertilidade dos Solos (Vanderlei Marinheski – Doutorado/UEPG)”, “Agrobiodiversidade – “Sementes Crioulas” e Práticas Culturais dos Faxinalenses e Quilombolas (Cleusi Bobato Stadler-Doutorado/UEPG)” – destaca-se a exposição do banco de sementes[8] -, e Agrobiodiversidade e Sistema Agroflorestal (Margit Hauer-IAP)” (Fotos 01 e 02). Também fez-se uma exposição de fotos dos sujeitos da pesquisa, registros estes realizados por uma das integrantes do Grupo Interconexões-UEPG durante os trabalhos de imersão à campo (TOMASI, 2018). E uma apresentação sobre o projeto do selo faxinalense, com destaque para alguns resultados e homenagem póstuma a um líder faxinalense de uma comunidade vizinha (GONÇALVES, 2018)

Todavia, segundo Stadler (2018) destaca-se durante as Oficinas as práticas culturais. Em uma delas a faxinalense Srª Jesuvina Chagas Ferreira, de 69 anos, moradora do local há mais de 25 anos, demonstra a tradição de socar a erva-mate no pilão, uma atividade que realiza todos os anos em sua propriedade (Foto 03). Ela corta a erva-mate, seca no forno de barro e soca no pilão, de modo artesanal e tradicional. E a prática da “Paçoca de carne” no pilão, apresentada pela família Chagas, onde se coloca a carne de porco salgada junto a farinha de milho e vai socando até formar a paçoca (Foto 04).

Stadler (2018) evidencia a exposição de produtos faxinalenses para comercialização com os participantes do evento. Destaca-se entre a produção: a erva-mate, o mel e artesanatos de taquara e fibras.

Apresentações artísticas musicais com sanfona, violão e sino foram realizadas pelos faxinalenses e quilombolas.

De acordo com Pereira (2018) no segundo dia de evento, 19 de agosto de 2018, vivenciou-se a atividade de visita à propriedade familiar agrícola dos Marques – localizada na comunidade rural de Sete Saltos de Cima (Ponta Grossa-PR) –, o almoço comunitário e a etnocaminhada na Comunidade Quilombola Palmital dos Pretos.

Na primeira atividade, observa-se os resultados dos primeiros anos de transposição de uma agricultura convencional para os moldes teórico-práticos da agroecologia. Teve-se in loco a fala e demonstração de alguns termos e técnicas de manejo do sistema produtivo agroecológico pelo estudante de Tecnologia em Agroecologia do IFPR, Leandro Miguel Schepiura. Nesta ocasião além da caminhada pelo agroecossistema, identifica-se a agrobiodiversidade existente, diante do histórico da mesma e o pouco tempo de inserção às novas práticas agrícolas (Fotos 05). Também pode-se acompanhar a poda de bananeira, observar a troca de sementes crioulas entre os sujeitos comunitários e a coleta de exemplares por integrante do Grupo Interconexões-UEPG para o banco de sementes do projeto.

Estudante do curso de Tecnologia em Agroecologia e Propriedade com início de produção agroecológica. Fonte: Tomasi, 2018.

Já na Comunidade Quilombola Palmital dos Pretos, a partir do meio dia, conforme Pereira (2018) realizou-se o almoço comunitário, ofertado pelos quilombolas com produtos locais, como o arroz, o feijão e o frango caipira. Após o término deste, efetivou-se a etnocaminhada, caminhada guiada pelo quilombola Sr. Alceu Carneiro, cujas práticas e atividades diárias demandam muito conhecimento da mata, demonstrada nesta ocasião. Escolheu-se a mata próxima a estrada principal, onde todo o grupo pode adentrar e ter contato com os saberes vernaculares deste sujeito quilombola. Ele identificou espécies vegetais, seu uso doméstico e medicinal, como por exemplo o Cipó-mil-homens. Nesta ocasião observou-se ainda os remanescentes dos antigos caminhos presentes na mata.

Na comunidade quilombola a programação possibilitou a visita à propriedade do líder, Arildo Moraes de Portela, cuja implantação iniciou-se neste ano, alguns meses antes das primeiras atividades do Grupo de Pesquisa, desta forma acompanha-se a construção das benfeitorias e do sistema produtivo. Este mescla técnicas vinculadas aos saberes tradicionais e agroecológicos, visto que, adquiriu conhecimentos teóricos cursando um período do curso de Tecnologia em Agroecologia pelo IFPR. Na Comunidade adquiriu-se sementes crioulas e de adubo verde.

Do dia 21 a 23 de agosto de 2018, o evento seguiu com programação em Curitiba, na Casla, destacando então, a proposta da Unitinerante, e assim fez-se a presença dos sujeitos destas comunidades neste ambiente, além de lideranças de outros grupos étnicos. E também a participação de Pró-reitores de Universidades públicas, Secretário de Ciência e Tecnologia e Fundação Araucária do Paraná, Ministério Público do Paraná, Defensoria Pública Federal, Núcleo especializado da Infância e Juventude, Instituto Ambiental do Paraná, organizações e movimentos sociais.

Durante estes três dias segundo Stadler (2018) debateu-se os seguintes temas: Jornada Direitos Humanos e Migrações; Jornada Direitos Humanos; Violência e Situação Prisional: desafios para o Brasil e Argentina; Organizações Comunitárias: experiências de diálogo com poder público e academia; Saberes Geoecológicos Locais e Diversidade Socioterritorial: experiências acadêmicas nacionais. E ainda, nesta ocasião segundo Martins (2018) firmou-se parcerias em apoio ao projeto da Unitinerante, com diversas instituições e autoridades representativas.

Na Casla também pode-se realizar a “1ª Feira de Sabores e Sementes”, as sementes e produtos coletados nas comunidades, deram-se em períodos anteriores, durante as atividades de pesquisa do Grupo Interconexões-UEPG. Efetivou-se a comercialização da produção das três comunidades tradicionais ao qual o evento foi ambientado e de agricultores familiares da comunidade Sete Saltos de Cima, vizinha ao quilombo e faxinal que também são foco do projeto de pesquisa e extensão (Foto 06). Além deles comercializarem seus produtos diretamente ao consumidor, nesta ocasião os sujeitos comunitários oportunizaram a exposição de saberes-fazeres (Foto 07) através das oficinais de práticas culturais com a confecção da canjica com cinza no pilão (PEREIRA, 2018) e a confecção de cuia em porongo e a bomba de bambu, posteriormente, com o material pronto os participantes constituíram uma roda de chimarrão (MARTINS, 2018).

Banner com os representantes das comunidades na 1ª Feira de Sabores e Sementes. Fonte: Tomasi, 2018.

O evento no ambiente da Casla de acordo com Martins (2018) contou ainda com diversas apresentações de poesias do Grupo Rios Florestas e Violas do Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento/UFPR. Assim como, a fala da sua presidente Drª. Gladys de Souza, que realizou um discurso sobre a Logomarca da UNITINERANTE. A vinculação a um trem sobre trilhos carrega o lema “Que nos Callen Los Trenes” para conceber a luta dos povos da América Latina como um convite a resistir.Dentro da metodologia das oficinas culturais Pereira (2018) enfatiza a importância deste saber-fazer tradicional fundamentada no argumento de Clarindo e Floriani (2014)[9], em que as comunidades constituem-se de territorialidades a partir da sua relação de ocupação coletiva e de subsistência com a terra, dos laços de parentesco e de compadresco, pela sua ancestralidade, pelas suas  tradições simbólico-culturais e pelos rituais e saberes vernaculares, como a reza cantada, as moradias de barro e cobertura de capim (casas de sapê), o uso do pilão, o conhecimento da flora e da fauna e a agricultura de subsistência.

Sujeitos das comunidades tradicionais socando canjica na cinza. Fonte: Tomasi, 2018.

O último ambiente do evento, no período de 24 a 26 de agosto de 2018, deu-se na Comunidade Caiçara de Guaraguaçu, em Pontal do Paraná. Na abertura do evento neste, teve-se a participação de representantes de instituições públicas, o Prefeito e o Presidente do Paraná Turismo, e, docentes, Prof. Dr. Antônio Haliski/IFPR-Litoral.  Ainda, de acordo com Martins (2018) durante a cerimônia ressalta-se a importância da reativação da associação local, já que por um período de dez anos esteve desativada.

Pelo Prof. Dr. Antônio, coordenador das atividades de pesquisa nesta comunidade, teve-se a apresentação do selo comunitário, por uma simbologia de autoindentificação caiçara. Esta vai de encontro a valorização de produtos locais como estratégia de fortalecimento e desenvolvimento comunitário. Portanto, a arte do selo, contempla importantes aspectos da cultura caiçara como: as plantas medicinais, antúrios e as cattleyas. Também a apresentação artística Fandango com o instrumento rabeca pelo Mestre Aoreleo Domingues.

Oficinas participativas foram ofertadas, como a de bambu artesanal – por Wilson Rubens/Instituto de Permacultura Ecovia São Miguel -, e a de fibras de bananeira (Foto 08). Ambas potencializaram o uso de materiais locais, e, a diversidade de adereços e peças que podem ser feitas com uma única matéria prima.

Fotos 08 e 09 – Oficina de bambu e Visita Guiada ao Sambaqui Guaraguaçu. Fonte: Tomasi, 2018.

Visitou-se segundo Martins (2018) a aldeia Guarani e ao sambaqui Guaraguçu (Foto 09), vizinhos a esta comunidade, uma visita guiada. Além da contemplação no sopé do sambaqui[10], pode-se observar o remanescente de um forno de cal, utilizado na década de 1960 para a extração de material dos sambaquis e fabricação de cal para a pavimentação de rodovias. Outra visita guiada deu-se pela caiçara Srª Tereza Sales Bitencourt, pela sua propriedade, as margens do rio Guaraguaçu. Sua fala expôs o resgate de memórias relacionadas as práticas do pai com as espécies de plantas nativas e seus benefícios medicinais. O encerramento do evento contemplou o café caiçara na casa da Srª Conceição Ramos Constante com o típico bolinho de banana.

Portanto, cabe ainda, o apontamento de Stadler (2018) que o mais importante destes dias de evento acadêmico-comunitário nas três comunidades tradicionais – Faxinal, Quilombo e Caiçara –, as vivências das práticas cotidianas e festivas em torno da religião, alimentação, economia, cultura em geral possibilitou a percepção de outros significados e abordagens para temáticas que perpassam, entrecruzam tais grupos étnicos paranaenses. E mais do que isso, conhecer os espaços pelos sujeitos sociais que de fato constroem suas espacialidades. O evento permite valorizar a prática de campo e a metodologia da observação-participante, da pesquisa-ação, tão enriquecedoras das pesquisas. De fato, a Universidade esteve no campo, os sujeitos pesquisadores e estudantes dialogaram com os sujeitos pesquisados e esta aproximação e nivelamento deixa o caminho aberto para outras ocasiões de trocas e saberes tradicionais e acadêmicos para problemáticas sociais que forem surgindo.

Toda a equipe do Grupo de Pesquisa Interconexões-UEPG agradece imensamente a recepção e participação dos sujeitos das comunidades paranaenses de Sete Saltos de Baixo (Ponta Grossa), Palmital dos Pretos (Campo Largo) e Guaraguaçu (Pontal do Paraná).

 

Tanize Tomasi, Renato Pereira, Cleusi Bobato Stadler e Fábio Martins


[1] Projeto Universidade Itinerante dos Direitos Humanos, da Natureza, pela Paz e Bem Viver da Casa Latino-Americana (Casla), uma proposta de atividades acadêmico-comunitária em rede, envolvendo universidades, organizações, movimentos sociais e instituições públicas. Para mais informações ver www.calsa.com.br.

[2] A rede internacional CASLA-CEPIAL (Semeando Novos Rumos – Sembrando Nuevos Senderos) surge a partir do III CEPIAL, em julho de 2012, na cidade de Curitiba, Paraná, Brasil, aproximando organizações sociais, instituições acadêmicas e outras instâncias do poder público, no âmbito de América Latina e Caribe – mas aberta também a outras regiões e continentes – e busca fortalecer o diálogo e ações conjuntas que visem o apoio ao desenvolvimento sustentável e à ampliação da participação democrática e da preservação dos direitos coletivos de sociedades e povos que vivem em situações de vulnerabilidade social (BLOG REDE CASLA-CEPIAL, 2018).

[3] Disciplina optativa ofertada sob coordenação do Prof. Dr. Nicolas Floriani e pelos Pós-Doutorandos Profª. Drª. Tanize Tomasi Alves e Prof. Dr. Antônio Márcio Haliski pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

[4]  GOFFMAN, Erving. Os quadros da experiência social: uma perspectiva de análise. Petrópolis: Vozes, 2012.

[5] THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez,1985.

[6] ALTIERI, Miguel Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável. 4ed. Porto Alegre: UFRGS, 1998.

[7] Relatório de campo como requisito final para a obtenção da aprovação na disciplina de Saberes Geoecológicos Tradicionais e Diversidade Socioterritorial, do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UEPG, sob a responsabilidade do Prof. Dr. Nicolas Floriani, Profª. Drª. Tanize Tomasi Alves e Prof. Dr. Antônio Márcio Haliski.

[8] O banco de sementes constitui-se em uma das etapas e resultados do Projeto de Pesquisa Territorialidades Tradicionais às “Territorializações da Agroecologia: Saberes, Práticas e Políticas de Natureza em Comunidades Rurais Tradicionais do Paraná (Chamada Universal MCTI/CNPq nº 01/2016).

[9] CLARINDO, Maximillian Ferreira; FLORIANI, Nicolas. As particularidades da reprodução do patrimônio cultural da comunidade quilombola de Palmital dos Pretos, Campo Largo – PR.  Terr@Plural, Ponta Grossa, v.8, n.2, p. 423-443, jul/dez. 2014.
[10] Tais sítios podem se originar de diferentes formas/funções de ocupações, alguns concentram estígios de habitação e outros de cemitérios. A riqueza dos sambaquis no litoral do sul brasileiro apresenta uma ampla riqueza de vestígios histórico-culturais e somente no litoral paranaense possui 322 sítios catalogados cabendo ressaltar que as comunidades ajudam muito em sua preservação.

 

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