No dia 9 de outubro, o Laboratório de Mecanização Agrícola da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Lama/UEPG) transplantou as primeiras mudas para composição de sistema agroflorestal na Fazenda Escola Capão da Onça da UEPG.
Com produção econômica distribuída no tempo, cobertura permanente do solo, conservação de solo e água, reciclagem química, mantendo a biodiversidade microbiológica e ganhos de estrutura física de solo que nenhum outro manejo consegue. Os sistemas agroflorestais são a redenção e o futuro da exploração agrícola.
O Lama/UEPG acompanha cientificamente estes manejos em vários locais da região, e sentiu a necessidade de trazer para perto esse sistema, podendo ser utilizado no ensino, extensão e pesquisa.
O acadêmico Tobias Miller Novaski (Bolsista PMO/SETI/Lama/UEPG), um dos idealizadores do projeto, relata que “foram planejados e estão sendo implementados dois sistemas: um com linhas florestais e agricultura anual na entre linha (milho, feijão, abóbora) e um para exploração extrativista, energética e frutífera de espécies florestais”.
O referido experimento extensionista de ensino só foi possível graças à colaboração do prof. Carlos André Stuepp (Viveiro Florestal UEPG/CAAR) e do prof. Orcial Ceolin Bortolotto (Coordenador da Fazenda Escola), que prontamente entenderam o sugerido e não mediram esforços para viabilizar a implantação do mesmo.
Simbolicamente, a primeira muda a ser transplantada foi de uma araucária.
Diversidade e arranjo alguns dos segredos da agrofloresta.
Diversidade transplantada (mantida e fornecida pelo Viveiro Florestal UEPG/CAAR).