A CASA. DO PORÃO AO SÓTÃO. O SENTIDO DA CABANA
Processo de Transição- 2ª parte
No quarto encontro, dia 25 de junho, solicitamos a leitura prévia: A casa. Do porão ao sótão. O sentido da cabana de Gaston Bachelard, para que tenhamos discussões em que serão destacados pontos relevantes sobre o texto sugerido. Cada participante, apresentou seu ponto de vista, trazendo olhares fundamentados pela narrativa de Bachelard. Momento de escuta por parte dos professores, afinal, momento oportuno para falarmos sobre as questões do devaneio na arte e na produção artística. Ao falamos de devaneios, Bachelard (2000, p.27) comenta:
Nessas condições, se nos perguntassem qual o benefício mais precioso da casa, diríamos: a casa abriga o devaneio, a casa protege o sonhador, a casa nos permite sonhar em paz. Somente os pensamentos e as experiências sancionam os valores humanos. Ao devaneio pertencem os valores que marcam o homem em sua profundidade. O devaneio tem mesmo um privilégio de autovalorização. Ele desfruta diretamente seu ser.
Assim, as reflexões e o devaneio relacionam-se com a casa e permite que o artista faça integrações direcionadas às vivências, aos pensamentos e às lembranças, é o conectar-se ao seu primeiro universo como ser humano habitando sua própria casa.
Passemos então, para a terceira etapa do processo!
Profa Dra Adriana Rodrigues Suarez
Profa Esp. Julia Pereira Souza
Profa Dra Sandra Borsoi
TEXTO: BACHELARD, G. A Poética do Espaço (A casa. Do porão ao sótão. O sentido da cabana, p. 217). São Paulo: Martins Fontes, 2000.