Foto da egressa Carolina Mainardes
Crédito: Henry Milleo
Carolina Mainardes foi aluna da turma seis no curso de Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e formou-se em 1994. Durante a graduação, o interesse pela redação jornalística e na atuação como repórter despertou na acadêmica. Atualmente, Carolina é repórter do Novo Globo Rural, Valor Econômico, O Globo e Globo Rural.
“É meio clichê, mas eu sempre fui aquela aluna que gostava de ler, escrever, ia bem em redação e meus professores sempre me estimularam a escrever mais”, conta. A jornalista pontua que o interesse pela profissão surgiu durante o Ensino Médio. Na época, contar histórias era o que mais chamava atenção. E assim, sem nem mesmo entender sobre o conceito de levar informação para as pessoas, a moradora de Piraí do Sul decidiu se aventurar em Ponta Grossa com o sonho de se tornar jornalista.

Carolina Mainardes, acadêmica de Jornalismo e Vitor Cioffi, diretor do Jornal Diário de Sorocaba (1994)
Durante a graduação, Carolina equilibrava uma rotina desgastante com viagens diárias entre Piraí e Ponta Grossa. Com o desenvolvimento acadêmico, conseguiu dois empregos que trouxeram aprendizados da prática jornalística. Ela atuou como repórter no Jornal O Piraiense e como correspondente de Piraí do Sul na rádio Antena Sul FM, em Castro.
Ao recordar dos bons momentos vividos na graduação, a jornalista comenta a experiência que mais marcou o período da sua formação. “Eu tive a oportunidade de entrevistar o Caco Barcelos que veio para a Semana de Comunicação do curso. Enquanto estudante, foi algo muito enriquecedor”.
Outro ponto que marcou a turma de Carolina foi a criação do Foca Livre, jornal laboratório impresso do curso de jornalismo. A estudante participou do projeto de extensão Agência de Notícias,em que os alunos produziam conteúdos jornalísticos veiculados na imprensa local e regional. Para Carolina, essa experiência foi uma das que indicou a trajetória que ela seguiria futuramente no jornalismo.

Carolina Mainardes em sua formatura de Jornalismo na UEPG (1995)
A repórter entende que faz parte de uma geração marcada pela mudança do analógico para o digital. Segundo ela, a transformação nas redações ocorreu de maneira rápida, mas, mesmo assim, a essência do jornalismo ainda se manteve. Carolina afirma que a busca pela informação de qualidade deve prevalecer em relação a outras questões que passaram a ser mais fortes a partir do digital, como as novas preocupações com o número de acessos. Para a profissional , hoje o jornalista se vê obrigado a estar preparado para produções multimídia, por exemplo.

Carolina Mainardes, repórter na TVM. Um dos primeiros trabalhos depois de formada (1996)
Em sua perspectiva, o digital também trouxe evoluções com a velocidade da informação, o acesso facilitado e a valorização da informação inclusiva. Contudo, é importante entender que o essencial permanece na necessidade de valorizar a informação de qualidade.
Atualmente, aos 54 anos e três décadas após formação no curso de Jornalismo da UEPG, Carolina expressa estar no melhor momento profissional e declara que a profissão exige do jornalista, mas que vale a pena persistir. “O jornalismo é vocação, ele impõe alguns desafios na trajetória e os que permanecem é por paixão pela profissão”.
Ficha técnica
Produção: Maria Cecilia Mascarenhas
Edição: Larissa Oliveira e Maria Eduarda Leme
Publicação: Juliana Emelly
Revisão: João Bobato e Daniel Klemba
Supervisão de produção: Aline Rosso
