Projeto da Universidade Sem Fronteiras finaliza atividades em janeiro

Projeto da Universidade Sem Fronteiras finaliza atividades em janeiro

Por Mariana Krankel

O projeto Educação para Cidadania: Economia Solidária, Cooperação e Respeito à Natureza, vinculado ao Programa Incubadora de Empreendimentos Solidários – IESol, integra o Programa de Extensão Universidade Sem Fronteira (USF) e encerra suas atividades em janeiro. Coordenado pela professora Dra. Reidy Rolim de Moura, teve início em fevereiro de 2025 e contemplou os municípios de Imbaú, Maringá, Curitiba, Castro, Tibagi, Itaiacoca, Telêmaco Borba, Congonhinhas e Ponta Grossa.

A proposta buscou disseminar o potencial da economia solidária em municípios de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de abrangência da extensão da IESol, buscando a formação de pessoas capazes de atuar de maneira ativa e sustentável na sociedade. Entre as atividades propostas estavam formações, oficinas, palestras, participação em eventos, artigos, gravação de podcast e vídeos. 

351 crianças e adolescentes foram alcançadas com o projeto

Aproximadamente 1.240 pessoas foram alcançadas diretamente com o projeto e cerca de 2.490 indiretamente. Entre este público estão as associações de reciclagem, economia solidária, ONGs, mulheres, trabalhadores rurais, comunidade escolar, pessoas com transtornos mentais, usuários de álcool e outras drogas, população vulnerável, assistência social, população geral, idosos, crianças e adolescentes. A equipe técnica é composta por Camila Aparecida da Silva Albach, Gabrielle Fernandes Gomes e Carolina Krzyzanoski dos Santos. Os estagiários do projeto são Lira Maria Cordeiro Baggio e Santiago Kosloski.

Os participantes relataram sua participação no projeto. A coordenadora Dra. Reidy Rolim de Moura reforça que o projeto ampliou a formação humana. “Coordenar o projeto de Economia Solidária e debate dos ODSs em Imbaú/PR e municípios da região reforçou seu impacto social, ampliou a formação humana e crítica dos participantes e contribuiu para fortalecer o compromisso da IESOL com o desenvolvimento local sustentável”. Carolina Krzyzanoski dos Santos menciona o momento mais marcante para ela. “O momento que mais me marcou foi realizar atividades sobre reciclagem com as crianças do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e descobrir que uma delas era aluna da minha mãe”. Santiago Kosloski, retrata as experiências vividas durante o ano. “Essas experiências nos fazem perceber que a extensão vai muito além de cumprir um requisito acadêmico, pois ela é uma prática cidadã, um exercício de empatia e corresponsabilidade social”. 

Nove cidades do Paraná foram contemplados com atividades desenvolvidas

“Compor a equipe de incubação da IESol, para atuar de acordo com projetos de apoio e fomento à Economia Solidária e seu teor pedagógico, democrático e de cidadania marca um período abundante de formação e capacitação pessoal, acadêmica e laboral”, afirma Lira Maria Cordeiro Baggio. Camila Aparecida da Silva Albach menciona uma das dificuldades encontradas. “As maiores dificuldades foram na logística, com transporte, às vezes a demora de contatos e respostas por parte de gestores dos municípios, mas são coisas comuns de projetos”. Gabrielle Fernandes Gomes descreve o que mais a impactou. “A força e comprometimento das mulheres e grupos locais, a disposição de aprender, compartilhar experiências e transformar desafios em situações coletivas mostrou o quanto o trabalho em conjunto pode gerar pertencimento e autonomia”.

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