Empreendimentos Econômicos Solidários (EES)

EMPREENDIMENTOS INCUBADOS/APOIADOS DESDE 2019

 

ACGJ – Associação dos Campos Gerais de Jardinagem

A Associação dos Campos Gerais de Jardinagem (ACGJ) surgiu no ano de 2000. Inicialmente recebeu apoio da gestão municipal, que ofereceu a alguns trabalhadores capacitação em cursos específicos de jardinagem e de fomento ao cooperativismo e Economia Solidária, onde a IESol esteve presente desde o início.

Além da formação profissional, o grupo também obteve suporte da administração pública para se estruturar e desenvolver as funções produtivas, além de receber alguns insumos para que o trabalho se efetivasse. Em contrapartida, os trabalhadores prestavam serviços à Prefeitura, fazendo a limpeza e manutenção dos jardins no entorno dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e em escolas municipais, mas   também atendiam clientes particulares, quando havia disponibilidade. O grupo se formalizou em 2006, tornando-se uma associação e criando estatuto próprio.

No contexto atual, pela dificuldade representada pelo inverno, com a estiagem e as geadas que reduzem a demanda pela jardinagem, a Associação recebeu da IESol, como forma alternativa de complemento de renda, oficina de saboaria e produtos de limpeza. Atualmente a associação participa da feira de economia solidária realizada na UEPG comercializando os seus produtos e ainda continua com os trabalhos de jardinagem externos particulares.

Contato:

  • Ana (42)99978-6023
  • Jonildo (42)99938-3563

 

Acampamento Maria Rosa do Contestado

O Acampamento Maria Rosa do Contestado iniciou a ocupação em 24 de agosto de 2015 e localiza-se no município de Castro – Paraná, aproximadamente 9km de distância da área urbana. O acampamento tem 230 famílias na atualidade, todas produzem de maneira agroecológica desde o primeiro dia de ocupação, essa iniciativa foi deliberada por decisões coletivas, atendendo uma demanda da sociedade, bem como seguindo uma orientação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. Essa decisão promove saúde para os agricultores, e consumidores, bem como conserva biodiversidade, recursos hídricos e solo.

Grande parte do grupo provém do Município de Castro, porém, o acampamento também abriga famílias de sem terras vindas dos municípios de Teixeira Soares, Telêmaco Borba, Curitiba, Imbituva, Ponta Grossa e Ipiranga. As famílias acampadas estão organizadas em núcleos, de geralmente 10 famílias, onde tomam decisões coletivas, organizam parte da produção e comercialização. Constituíram uma cooperativa em 2016 onde todos os acampados trabalham e se organizam de maneira coletiva na produção, escoamento da produção e lucros. O nome “Maria Rosa do Contestado” foi escolhido em homenagem a jovem Maria Rosa, nascida em Itaúna do Sul – Paraná, que com apenas 15 anos foi comandante geral na guerra do Contestado.

 

AFESOL – Associação de Feirantes de Economia Solidária

A Associação de Feirantes de Economia Solidária (AFESOL) teve início em 2011 e é formada por 6 associados que trabalham individualmente com artesanato e alimento, e coletivamente com produtos reutilizáveis. A AFESOL tem como principal produto coletivo as bolsas de lona, que surgem a partir dos malotes doados pelo Banco do Brasil e Correios, que antes seriam incinerados. Esses malotes passam por um processo de beneficiamento (lavagem, secagem e desmanche) e após são customizados, para depois serem vendidos a um preço justo, nas feiras.

Apesar de ter como produto principal as bolsas, a AFESOL também desenvolve outros produtos a partir dessa matéria-prima, como: modelos variados de bolsas, inclusive masculinos, estojos, painel de fotos, porta livro, aventais, entre outros. A AFESOL trabalha com encomendas.

Atualmente, a AFESOL tem como principal ponto de comercialização a Feira de Economia Solidária (FESU) que acontece todas as quintas-feiras no interior da UEPG Central, e todo último dia do mês no Campus Uvaranas.

Contato:

  • Ivone (42) 9820-2152
  • Janete (42) 9854-5787
  • Maria Alice (42) 9956-2056
  • Maria Helena e Joaquim (42) 8848-5242
  • Noemi (42) 3239-5396

 

Acampamento Emiliano Zapata

O Acampamento Emiliano Zapata  é um pré-assentamento situado no distrito de Itaiacoca. Surge em maio de 2003, quando 150 famílias integrantes do MST ocuparam parte da Fazenda da EMBRAPA, no município de Ponta Grossa. Hoje a comunidade está estruturada em uma associação, a ATERRA – Associação dos Trabalhadores Rurais da Reforma Agrária e uma cooperativa, a COOPERAS – Cooperativa Camponesa de Produção Agroecológica da Economia Solidária.

As famílias ainda se organizam através do Grupo Chão e Vida e da Rede Solidária de Produtores e Consumidores Agroecológicos. A produção agroecológica da comunidade é certificada pela Rede Ecovida de Certificação Participativa e comercializada através do PAA – Programa de Aquisição de Alimentos do Governo Federal. A IESol – Programa de Extensão da UEPG , em parceria com outros projetos da universidade, tem desenvolvido ações de apoio a geração de renda com base nos princípios da Economia Solidária em uma aproximação prática da atuação do movimento social, da agroecologia e da economia solidária. As ações extensionistas da IESol junto a Comunidade Emiliano Zapata, proporcionaram a compreensão de pontos de convergência entre a economia solidária e a agroecologia.

 

 

INICIATIVAS ENCERRADAS

Luau Terra

A Luau Terra é um coletivo que busca, através da Economia Solidária, ressignificar a alimentação e as relações de trabalho. Neste contexto associativo, elaboram receitas que visam incluir as dietas especiais, bem como discutir através de atividades, um novo modo de acolher as diferentes necessidades alimentares. O Coletivo produz tortas doces e salgadas, empadão, bolos, geleias, bombons e trufas, kombucha, gersal, pasta de grão de bico, pães e pão de queijo vegano requeijão vegano.

Com o nascimento de Ana Terra e Aurora Paraná, e o diagnóstico de alergia alimentar múltipla, as mamães e papais dessas meninas tiveram que mergulhar em um novo universo alimentar e culminou na formação do coletivo, que passou a produzir alimentos voltados para alérgicos. O grupo cresceu, e hoje, com a ajuda da IESol/UEPG, se pauta no associativismo para promover a Inclusão Alimentar.

 

ARREP – Associação dos Recicladores Rei do Pet

A Associação dos Recicladores Rei do Pet (ARREP) teve início em 2010, pela iniciativa de catadores de material reciclável que tinham o sonho de construir uma associação no município de Ponta Grossa. Após um ano, a ideia se concretizou gerando trabalho, e renda a estas pessoas, além de contribuir com a redução dos impactos ambientais causados pela produção excessiva de lixo. Atualmente a ARREP encontra-se desincubada e a IESOL prestou assistência durante o período de atividade da associação.

 

 

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