Projeto vinculado a IESol encerra em janeiro
Por Mariana Krankel
O projeto Apoio ao Programa de Extensão Incubadora de Empreendimentos Solidários da Universidade Estadual de Ponta Grossa (IESol/UEPG) vinculado ao Programa Incubadora de Empreendimentos Solidários – IESol iniciou em fevereiro deste ano e encerra suas atividades em janeiro de 2026.
As propostas foram voltadas aos processos de incubação e formação pela IESol/UEPG e apoio a ações envolvendo economias solidárias por meio da consolidação da Rede de Incubadoras Universitárias do Paraná. Jonas Merrett, técnico do projeto e bacharel em Ciências Econômicas, relata o impacto inicial que sentiu nas funções. “Por ser algo novo, talvez um choque de realidade rompendo com a versão acadêmica e dando início a versão formada, exercendo a sua função”.
As ações foram desenvolvidas nos municípios de Imbaú, Maringá, Curitiba, Castro, Tibagi, Itaiacoca e Ponta Grossa em escolas públicas, ONGs, universidades públicas, Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), Assentamentos e Acampamentos rurais, União por Moradia Popular (UNMP). Elen Cristiane Quadros de Lima, técnica do projeto e licenciada em Geografia, menciona os conhecimentos mútuos adquiridos com as atividades. “Trabalhar com a comunidade é sempre gratificante, pois o processo envolve uma troca constante: enquanto ensinamos, também aprendemos, construindo coletivamente conhecimentos e vivências”.
A atuação contou com a realização de formações, oficinas, palestras, participação em eventos, escrita e apresentação de artigos, publicação em redes sociais e sites, acompanhamento de estagiários, organização de documentos e gravação de vídeos e podcasts. Juliane Pscheidt Alves, técnica do projeto e bacharel em Química, conta do seu momento mais marcante. “Na teoria, não imaginava que essa modalidade de economia funcionasse na cidade, pois nunca ouvi falar antes, mas encontrei muitas pessoas empenhadas e engajadas no movimento que fazem isso acontecer todos os dias”.
Beatryz Melre Bulcão Santos, estagiária do projeto e acadêmica de Administração com ênfase em Comércio Exterior, diz sobre seu principal obstáculo no processo. “No começo, tive dificuldades em levar para a comunidade aquilo que eu estava aprendendo dentro da IESol, porque era tudo novo e diferente da rotina ‘acadêmica’. Mas com o passar dos meses, fui entendendo como transformar esse conhecimento em algo ‘bom’ no dia a dia das pessoas”. O projeto alcançou 1.278 pessoas diretamente e 5.581 indiretamente, entre elas crianças e adolescentes, idosos, mulheres e trabalhadores rurais. Victor Emanuel Santos Borges, estagiário do projeto e acadêmico de Serviço Social reforça a importância da prática, para além da teoria. “A prática sempre traz coisas novas, e estar perto da comunidade fez eu entender muita coisa que na teoria parece mais simples”.





