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Laboratório Físico-Químico

Análises Físico-Químicas

A análise físico química de água consiste em algumas análises para conhecer as características, avaliar a potabilidade da água e propor um tratamento adequado para permitir o seu consumo.

Cloro livre

O método de cloração para desinfecção em águas de abastecimento para consumo humano e águas poluídas produz após certo período o residual de cloro que serve principalmente para eliminar doenças oriundas de microorganismos. O cloro livre é um forte agente oxidante e instável em águas naturais. Ele reage rapidamente com vários compostos inorgânicos e mais lentamente oxida compostos orgânicos. O cloro em solução aquosa não é estável, portanto diversos são os fatores que podem influenciar na decomposição do cloro na água, incluindo: temperatura, concentração de reagentes, pH, salinidade, cor, turbidez entre outros. A exposição à luz solar ou agitação irá acelerar a redução de cloro, portanto a análise de cloro deve ser realizada logo após a coleta.
Análise de Cloro pelo Método Colorimétrico DPD, através do Espectrofotômetro DR 5000 da Hach pelo método “80 CLORO F e TPP 2.00 mg/L” e espectrofotômetro Macherey Nagel método "7-20". Seguindo as seguintes orientações: SMEWW – Método 4500-CI G - DPD - CHLORINE - Pág. 4-72.

Fluoreto

Normalmente o fluoreto pode ocorrer naturalmente em águas naturais ou pode ser adicionado em quantidades controladas através da fluoretação na água de abastecimento como medida profilática para a saúde. O principal benefício da aplicação do fluoreto é a redução da solubilidade da parte mineralizada do dente, tornando mais resistente à ação de bactérias, sendo indispensável para prevenção da cárie dentária. Dosagens acima dos limites recomendados provocam o aumento da incidência da fluorose dentária e descalcificação de ossos em idosos.

Análise de Fluoreto pelo Método Colorimétrico SPADNS programa “190 FLUORETO 2,00 mg/L” F-, Método Nanocolor Lantano Alizarina programa 954 Flúor _0,1 à 2,0 mg/L” F-0, ambos utilizando o Espectrofotômetro DR 5000 da Hach e espectrofotômetro Macherey Nagel "método 0-40". Seguindo as orientações: SMEWW Método 4500 F- D e E FLUORIDE Pág. 4-62 / 4-64.

pH

O termo pH é o símbolo para a grandeza físico-química “potencial hidrogeniônico”, uma escala logarítmica que indica o grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma determinada solução, o princípio básico de medição de pH pelo método eletrométrico é baseado na concentração de íons de hidrogênio e hidroxila presente entre a solução interna do eletrodo e a amostra, sendo convertido para a escala de pH. O pH varia de acordo com a temperatura e a composição de cada substância. A escala compreende valores de 0 a 14, sendo que á 25°C o pH 7,0 é considerado valor neutro, assim as atividades dos íons de hidrogênio e hidroxila são iguais. Águas naturais são ligeiramente básicas por causa da presença de bicarbonatos e carbonatos de metais alcalinos. As substâncias são consideradas ácidas quando o valor do pH estiver entre 0 e 7 e alcalinas / básicas entre 7 e 14. O pH é uma propriedade adimensional.
Determinação do valor do pH, pelo método eletrométrico, através do Medidor Multiparâmetro de pH / ISE Meter. Seguindo as seguintes orientações: SMEWW - Método 4500 H+ B - PH VALUE - Pág. 4-95, Manual de Instruções Eletrodos de pH / ORP Digimed, Guia Rápido Star Duplo Canal - Digimed.

Condutividade elétrica

A Condutividade é parâmetro de controle da qualidade da água, é a medida da capacidade de uma solução em conduzir corrente elétrica e se aplica voltagem ao mesmo, relacionada à concentração total de íons presentes na água, dependendo da temperatura, da presença e do tipo de espécies iônicas diversas dissolvidas na água, fornecem a medida real da concentração de sais na água. Quanto maior a quantidade de íons presentes, maior será a condutividade. Avalia o grau de mineralização em ambientes impactados, cuja origem pode ser a lixiviação de formações rochosas, gases como o dióxido de carbono que se ioniza na água e forma ácido carbônico, silicatos de leitos arenosos de rios ou de recipientes de vidro, íons cloreto e fluoreto de estações de tratamento de água, fosfatos e nitratos de detergentes e fertilizantes, íons alumínio, manganês, cobre, íons liberados de superfícies de ferro indica características corrosivas da água com formação de incrustações salinas em tubulações, controle de sólidos nas caldeiras e água para uso farmacêutico. A condutividade em linha é mais precisa que medição em frasco podendo gerar falso resultado. Em contato com a atmosfera, o gás carbônico reduz o pH causando um aumento na condutividade. Utiliza-se a unidade no sistema internacional (SI) microSiemens (μS/cm).
Determinação da Condutividade e Sólidos Totais Dissolvidos em águas pelo método condutivimétrico, através de Condutivímetro. Seguindo as seguintes orientações: SMEWW-Método 2510-B CONDUCTIVITY Pág. 2-44 / 2-47, Guia Nacional de Coleta e Preservação de Amostras – CETESB.

Sólidos Totais Dissolvidos

É um parâmetro que avalia o total dos constituintes minerais presentes na água por unidade de volume, abrangem os sólidos dissolvidos e em suspensão, tendo direta relação dieta com a condutividade elétrica e turbidez. A quantidade de sólidos dissolvidos pode ser inferida de maneira empírica a partir da condutividade elétrica. Estima-se o valor dos sólidos dissolvidos em uma amostra multiplicando a condutividade por um fator empírico determinado a partir da composição conhecida da água, casos de água pura com baixa condutividade o valor do fator deve estar em torno de 0,55 g cm/mS L, podendo variar dependendo dos componentes solúveis da da água e a temperatura de medição. Utiliza-se a unidade no sistema internacional (SI) parte por milhão (ppm de NaCl), em amostras de água.

Cor

A Cor aparente é conferida a amostra não só pelas substâncias dissolvidas, mas também pelas substâncias em suspensão. Já a cor real de uma amostra de água está condicionada aos íons metálicos dissolvidos, como ferro ou manganês, restos vegetais ou resíduos industriais que são os grandes responsáveis por dar cor à água, e sua presença está associada ao grau de redução de intensidade que a luz sofre ao atravessá-la. A unidade de cor (UC) é dada na escala Platina/Cobalto (Pt/Co).
Determinação da análise de Cor, através do Colorímetro DM Cor da Digimed. Seguindo as seguintes orientações: SMEWW - Método 2120 B e C - COLOR - Pág. 2-1 / 2-7

Turbidez

Grandeza que indica a redução da transparência possui a propriedade de dispersar a luz incidente ao atravessar a amostra, está associada à presença de partículas em suspensão na água, causados por argila, terra, matéria orgânica e inorgânica, plâncton e outros organismos microscópicos. É uma característica física relativa á claridade da água, sendo um indicativo da qualidade, não indica um risco para a saúde, mas os sólidos em suspensão podem carregar micro-organismos patogênicos ou causar um desequilíbrio do ecossistema, diminuindo a quantidade de oxigênio e até aumentando a temperatura através de uma maior absorção da radiação solar. Resultados são reportados como Unidade Nefelométrica de Turbidez (NTU).
Determinação da análise de Turbidez pelo método Nefelométrico, utilizando o Turbidímetro Mod. 2100AN da Hach. Seguindo as seguintes orientações: SMEWW – Método 2130 B – TURBIDITY – Pág. 2-8/2-9, Portaria nº 2914/MS de 11 de dezembro de 2011 e Guia Nacional de Coleta e Preservação de Amostras – CETESP.

Equipamentos

pH Metro

O método eletrométrico utiliza o pHmetro “medidor de pH” de íon seletivo, constituído por: potenciômetro, eletrodo para ajuste de compensação automática de temperatura e um eletrodo combinado de vidro “consiste em uma camada extremamente fina que permite a penetração dos íons H+”, contem uma solução tamponada de cloreto onde está acoplado internamente um eletrodo de referência, em ambos os eletrodos, há um fio de prata, coberto de cloreto de prata e uma solução eletrolítica de Cloreto de Potássio 3M, a parte inferior consiste de um bulbo revestido por vidro especial onde ocorre a medição de pH”. O contato entre o eletrodo e a amostra gera uma tensão elétrica (ponte salina) criando uma constante, esse método consiste na medição da diferença de potencial resultante da concentração de íons H+ entre a solução interna do eletrodo e a amostra, sendo convertido para a escala de pH.

 

Condutivímetro DM 32 da Digimed

Mede a capacidade de uma solução em conduzir corrente elétrica quando mergulhado o eletrodo na amostra.

 

 

 

Colorímetro DM Cor da Digimed

A presença da cor na água está associada ao grau  de redução da intensidade que a luz sofre ao atravessar a amostra. A unidade de cor (UC) é dada na escala Platina/Cobalto(Pt/Co).

 

 

Turbidímetro Mod. 2100AN da Hach

Determina o grau de atenuação da intensidade de feixe de luz dispersado pela amostra em um ângulo de 90° com a luz incidente, e comparada com a intensidade de luz dispersa por um padrão. As partículas presentes na água são barreiras físicas a passagem da luz, partículas maiores bloqueiam mais a luz, e as partículas menores espalham mais a luz, quanto maior a quantidade maior a turbidez

 

Espectrofotômetro DR 5000 da Hach

Modelo DR 5000 HACH. Equipamento para medir a intensidade da luz absorvida após transpassar amostra. Baseia-se na medida quantitativa da absorção da luz pelas soluções, onde a concentração da solução da substância absorvente é proporcional a quantidade de luz absorvida. A zona do espectro cuja as radiações possuem o comprimento de onda abaixo de 380 nm é denominada ultravioleta (UV). Comprimentos de onda acima de 750 nm correspondem a zona infravermelha.

 

 

 

Purificador de água “Milli-Q®"

Sistema de purificação da água tratada, que assegura a obtenção de água com especificações da Farmacopéia Brasileira para água purificada e ultra purificada. É uma produção consistente de água pura com qualidade superior,  consumindo 25 vezes menos energia elétrica e com descarte de água sete vezes menor que a água destilada.

Seguindo as seguintes orientações: SMEWW - Método 1080 B – Preparação Água Reagente - Pág.1-36 / 37, Manual do usuário do sistema Milli-Q® Integral 3/5/10/15, Instruções internas do equipamento, Farmacopéia Brasileira 5ª Ed. e RDC 67/07 Anexo I Item 7.5.2.2.

 

Purificador de Água Osmose Reversa

Sistema de purificação de água tratada para produção da água de osmose reversa que assegura a obtenção de água com especificação da Farmacopéia Brasileira para água purificada. É um processo em que a água sob pressão passa através de uma membrana semi-impermeável, onde ocorre a remoção de parte dos componentes dissolvidos e impurezas suspensas, removendo mais de 98% dos íons contidos, 100% sólidos suspensos, e alta capacidade de remoção de bactérias, vírus e pirogênicos. Produz água pura de qualidade duas vezes melhor que a água destilada.
É utilizada para as necessidades básicas de laboratório na produção de medicamentos, cosméticos, farmácia, preparo de soluções e tampões, preparação de meio de cultura e diluições, microbiologia, histologia e também destinada ao suprimento das necessidades de outros laboratórios.

Seguindo as seguintes orientações: SMEWW - 1080 B - REAGENT WATER – Pag. 1-36 / 1- 37, Farmacopéia Brasileira 5ª Ed., Manual do equipamento e RDC 67/07 Anexo I Item 7.5.2.2.

 

 

Deionizador Quimis Q® 380M

Equipamento próprio para se obter água purificada, deionizada ou desmineralizada de alta pureza, remove os sais minerais produzindo água quimicamente pura. Utilizada na maioria das aplicações laboratoriais, preparação de soluções, lavagem de vidraria em geral, fabricação de cosméticos, em baterias, abastecimento de equipamentos, preparação de culturas bacteriológicas e produção de água de maior grau de pureza. Seguindo as seguintes orientações: SMEWW 1080 B REAGENT WATER 1-36/1-37, Farmacopeia Brasileira 5ª Ed., Manual do equipamento e RDC 67/07 Anexo I Item 7.5.2.2.

 

 

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