Análise tafonômica da paleoflora como incremento para a interpretação paleoambiental do intervalo eifeliano/givetiano da sucessão devoniana da bacia do Paraná - Tibagi e região,estado do Paraná,Brasil
- Coordenador: Elvio Pinto Bosetti
- Financiamento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
- O presente projeto tem como proposta fundamental a análise da Paleoflora do intervalo Eifeliano-Givetiano do Estado do Paraná numa perspectiva de trabalho onde diversas áreas do conhecimento geológico e paleontológico serão abordadas conjuntamente. A equipe envolvida no presente projeto é representada por pesquisadores atuantes no Paleozoico brasileiro em diversas áreas das Geociências, tais como: Tafonomia, Paleontologia de invertebrados, Paleobotânica, Litoestratigrafia, Bioestratigrafia, Estratigrafia de Sequências e Micropaleontologia. Desta forma, as técnicas e ferramentas de trabalho já consolidadas no Devoniano sul-brasileiro, contribuirão para uma análise mais aprofundada e integrada da Paleobotânica das idades, conhecimento este, ainda pouco difundido na literatura atual. Portanto, a análise do material paleobotânico através da integração dos dados tafonômicos, sedimentares e estratigráficos nas seções devonianas selecionadas como ferramenta auxiliar na interpretação paleoecológica da região enfocada, configura-se como principal objetivo deste projeto.
Icnologia das formações Ponta Grossa e São Domingos com ênfase no intervalo neoemsiano/givetiano (Devoniano) da bacia do Paraná, Estado do Paraná, Brasil
- Coordenador: Elvio Pinto Bosetti
- Financiamento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa.
- A proposta prevê o estudo detalhado da Icnologia do Devoniano do estado do Paraná com ênfase aos depósitos correspondentes ao intervalo Neoemsiano/Givetiano (Formações Ponta Grossa e São Domingos) e a geração de critérios que auxiliem a refinar as interpretações paleoecológicas e paleoambientais dessas camadas, que representam a sedimentação em ambiente de origem marinha na Bacia do Paraná, no estado do Paraná. Para tanto pretende-se aplicar métodos de análise tafonômica de alta resolução integrado a arcabouços estratigráficos de sequências.
Elaboração de Meios interpretativos voltados ao público visitante de áreas naturais nos Campos Gerais
- Coordenador: Jasmine Cardozo Moreira
- Financiamento: Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa.
- As áreas naturais protegidas são os locais ideais para implantação de programas de Educação Ambi-ental, já que podem ser considerados verdadeiros laboratórios vivos que propiciam o aumento de conheci-mento e o contato direto com o meio ambiente. Estimular esse tipo de experiência, em conjunto com a transmissão de conceitos ecológicos e o incentivo a um processo de inclusão de todos os segmentos das comunidades locais, pode trazer novos valores que contribuem para um envolvimento à conservação e ao exercício pleno da cidadania (PÁDUA & TABANEZ, 1997). Entretanto, meios interpretativos são escassos no Brasil de uma forma em geral e especificamente nos Campos Gerais. Deste modo, este projeto visa preencher esta lacuna, ao propor esses meios que favorecerão a interpretação ambiental na região. São objetivos: Perceber a importância da Interpretação Ambiental em atividades realizadas em áreas naturais. Identificar diferentes meios interpretativos que podem ser utilizados nos Campos Gerais; Compreender a relação entre os meios interpretativos e o turismo realizado em áreas naturais; Planejar meios interpretativos adequados à realidade da região;
Turismo em áreas naturais e Interpretação Ambiental (Linha de Pesquisa)
- Coordenador: Jasmine Cardozo Moreira
- Financiamento: Sem Financiamento
- A Interpretação ambiental é considerada uma parte da Educação Ambiental, sendo o termo usado para descrever as atividades de uma comunicação realizada para a melhor compreensão do ambiente natural em parques, museus, centros de interpretação da natureza, entre outros. Serve para facilitar o conhecimento e a apreciação da natureza, ou seja, traduz a linguagem técnica, para os termos e idéias do público em geral, objetivando a conservação dos recursos naturais, e procura aumentar a satisfação do visitante. Para a realização da Interpretação Ambiental existem os meios interpretativos. Entre eles estão as trilhas guiadas, excursões e roteiros especializados, representações teatrais, jogos, atividades lúdicas (meios personalizados) e a sinalização adequada, painéis interpretativos, website, publicações e audiovisuais (meios não-personalizados). Entretanto, foi verificado que a região dos Campos Gerais carece de meios interpretativos, tanto em Unidades de Conservação, como em outras áreas naturais onde são realizadas atividades turísticas. Desta forma, esta linha de pesquisa se destina a utilizar aspectos do Patrimônio Natural dos Campos Gerais como base para a criação de meios interpretativos a serem utilizados em atividades educativas e de turismo realizadas em áreas naturais, (como o ecoturismo, turismo de aventura, geoturismo, turismo rural, entre outros.
Elaboração de Dossie de Candidatura do Geopark Fernando de Noronha
- Coordenador: Jasmine Cardozo Moreira
- Financiamento: Sem Financiamento
- Realização de estudos visando e elaboração de uma candidatura de Geopar em Fernando de Noronha - PE
O Mapeamento do espaço das mulheres nas redes de financiamento das eleições de 2008 e 2010 no Brasil
- Coordenador: Joseli Maria Silva
- Financiamento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPQ.
- Objetivo é Analisar a posição das mulheres candidatas, eleitas e não eleitas, nas redes de financiamento das eleições de 2008 e 2010 nas diferentes escalas da federação brasileira. META 1 Organizar as informações eleitorais em banco de dados sobre financiamento privado legal de campanhas eleitorais de 2008 e 2010 no Brasil, abrangendo todos os níveis e esferas de governo (municipal, estadual e federal). Quantitativo: 30 milhões de registros, estruturados em bancos de dados. Contendo informações de 344.253 candidatos(as), eleitos(as) e não eleitos(as) nas eleições de 2008 e de 2010, e de 1,4 milhões de doadores, pessoas físicas e jurídicas, em ambas eleições. META 2 Gerar e desenhar (grafos em kamada-kawai) as redes sociais de financiamento das campanhas eleitorais no Brasil no período e escalas abrangidas pela pesquisa (municipal, estadual e federal). Quantitativo: 500 relatórios e grafos de redes de financiamento referentes às eleições de 2008 (uma para cada um dos 500 municípios com maior colégio eleitoral, compreendendo o executivo e o legislativo); 109 relatórios e grafos de redes de financiamento referentes às eleições de 2010 (uma para cada estado, deputados estaduais, federais, senador e governador; e uma para eleições presidenciais). META 3 Georeferenciar as redes de financiamento das campanhas eleitorais no Brasil no período e escalas abrangidas pela pesquisa (municipal, estadual e federal). Quantitativo: 500 cartogramas referentes as redes de financiamento (para cada um dos 500 municípios com maior colégio eleitoral) referentes às eleições de 2008; e 109 cartogramas referentes às eleições de 2010 (uma para cada estado, deputados estaduais, federais, senador e governador; e uma para eleições presidenciais). META 4 Determinar indicadores básicos (dados gerais, índices e censo triádico) para a análise de redes de financiamento de todas as 609 redes constituídas assumindo a clivagem de gênero como fundamental para a análise. Quantitativo: ~1.830 relatórios de rede.
O mapeamento do espaço das mulheres nas eleições de 2002, 2004, 2006, 2008, 2010 e 2012 no Brasil
- Coordenador: Joseli Maria Silva
- Financiamento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPQ
- Para a presente pesquisa o Grupo de Estudos do Território (GETE) propõe ampliar a abrangência temática e temporal da investigação já em curso (O mapeamento do espaço das mulheres nas redes de financiamento das eleições de 2008 e 2010 no Brasil), incorporando os recortes espaciais dados pela clivagem rural/urbano, pelos Territórios da Cidadania e pelo Programa Brasil Sem Miséria, além das séries de dados referentes a 2002, 2004, 2006 e, inclusive, 2012. O resultado configurará, certamente, um dos grandes estudos de gênero da atualidade à disposição da comunidade científica e demais interessados(as) tanto em análises estatísticas convencionais quanto em metodologias inovadoras, notadamente a análise de redes sociais. A investigação orientada pelas questões enunciadas anteriormente deverá gerar os seguintes produtos: (1) a sistematização de um banco de dados contendo candidaturas, prestação de contas e resultados da campanha eleitoral de 2002, 2004, 2006, (2008 e 20101) e 2012 no Brasil, abrangendo todos os níveis e esferas de governo, inclusos todas as Unidades da Federação e todos os 5.565 municípios brasileiros, (2) arquivos e grafos de redes de financiamento abrangendo todos os níveis e esferas de governo relativas às campanhas de 2002, 2006 e 20101; (3) arquivos e grafos de redes de financiamento dos municípios abrangidos pelos 120 Territórios da Cidadania nos anos de 2004, 20081 e 2012; (4) cartogramas das redes de financiamento da campanha eleitoral de 2002, 2006 e 20101 no Brasil; (5) cartogramas das redes de financiamento da campanha eleitoral de 2004, 20081 e 2012, relativas aos municípios abrangidos pelos 120 Territórios da Cidadania; (6) relatórios de cálculos, com índices e coeficientes de inter-relacionamento, para análise do posicionamento das mulheres nas referidas redes, (7) um atlas digital disposto on-line contendo todos os grafos das redes, cartogramas e relatórios gerados na pesquisa, e (8) quatro textos analíticos sobre a participação das mulheres.
O mapeamento do espaço das mulheres paranaenses nas redes de financiamento das eleições de 2008 e 2010 no Brasil
- Coordenador: Joseli Maria Silva
- Financiamento: Fundação Araucária - Valor: R$ 29.285,00
- Algumas questões fundam e perturbam a ordem democrática, dentre elas: quem financia o processo eleitoral? qual as relações estabelecidas entre grupos pagantes e grupos recebedores? qual a espacialidade destas relações? e qual a participação das mulheres na estrutura de financiamento das campanhas eleitorais? Dado o mérito de tais questionamentos a pesquisa aqui proposta explora o conjunto de dados disponíveis no Brasil sobre o financiamento eleitoral, aplica-lhes a metodologia da análise de redes sociais e espacializa os resultados focando-se na participação das mulheres paranaenses. A escala de pesquisa alcança todos os níveis de candidaturas no pleito de 2008 e 2010, tanto de candidatas(os) eleitas(os) quanto não eleitas(os), do legislativo e do executivo em todo o território nacional. Os produtos gerados pela pesquisa são: (1) arquivos e grafos de redes de financiamento abrangendo todos os níveis e esferas de governo (campanha 2010) e os 50 municípios com maior colégio eleitoral no Estado do Paraná (campanha 2008); (2) cartogramas das 109 redes de financiamento da campanha eleitoral de 2010 no Brasil e das 50 redes de financiamento da campanha eleitoral de 2008, relativas aos 50 municípios com maior colégio eleitoral no Estado do Paraná; (3) um atlas digital on-line; e (4) dois textos analíticos sobre a participação das mulheres paranaenses na rede de financiamento das eleições de 2008 e 2010 no Brasil. .
Ausências e Silêncios do discurso geográfico: poder e subversão na produção do espaço urbano
- Coordenador: Joseli Maria Silva
- Financiamento: Sem Financiamento
- A historiografia da ciência geográfica brasileira tem negligenciado a abordagem de vários sujeitos sociais na produção do espaço, notadamente sujeitos que se encontram nos patamares mais baixos da pirâmide sócio-econômica do país, especialmente mulheres, pessoas encarceradas, crianças e adolescentes, gays, lésbicas, transgêneros, transexuais e travestis. Embora ausentes do discurso geográfico, estas pessoas tem protagonizado cenas urbanas polêmicas: atos violentos praticados por adolescentes, protestos e reivindicações de direitos humanos daqueles sujeitos que transgridem a heteronormatividade, o aumento acelerado de famílias monoparentais femininas empobrecidas, assim como intensos conflitos da crescente população encarcerada. Esta linha de pesquisa tem por objetivo ampliar a visibilidade de grupos sociais tradicionalmente negligenciados pela geografia brasileira mas que marcam de forma contundente o espaço da cidade. A nova geografia cultural sob a influência da corrente chamada geografia feminista tem contribuído para uma reflexão científica-política que envolve a interseção entre identidade, espaço e poder evidenciando as táticas de resistência cotidiana de grupos sociais periféricos. As pesquisas que envolvem esta linha estarão fundamentadas nas abordagens pós-coloniais, pós-estruturalistas e as teorias gays e lésbicas de identidade e espaço. O foco das discussões são as transformações de identidades relacionadas com os diferentes espaços que instituem determinadas performances corporais e a complexidade desta relação que considera identidade e espaço enquanto termos inseparáveis e simultaneamente (re)criados discursivamente. A linha de pesquisa aqui proposta justifica-se, portanto, por cobrir uma lacuna teórica no campo da ciência geográfica no Brasil, assim como possui inquestionável relevância social já que traz a reflexão crítica da relação entre ciência e política abordando a ação de grupos sociais pouco expressivos nos campos de poder institucional.
Imagens de ausências e silêncios da cidade: exclusão e subversão da heteronormatividade.(Projeto de Extensão)
- Coordenador: Joseli Maria Silva
- Financiamento: Sem Financiamento
- O desenvolvimento deste projeto potencializa as práticas de inclusão sócio-espacial e promoção de direitos humanos de grupos em situação de prostituição em Ponta Grossa PR, através da criação de um filme protagonizado pelos grupos sociais de travestis e prostitutas que trabalham no comércio sexual na cidade de Ponta Grossa. A produção do material áudio-visual envolve pessoas de diferentes instituições e diversas áreas de saber que atuarão de forma direta junto aos grupos vulneráveis em situação de prostituição, realizando as abordagens para a criação do produto fílmico que pretende ser um veículo de sensibilização, informação e promoção de discussões e ações em torno da vivência cotidiana dos grupos vulneráveis em foco.
Núcleo de Estudos e Pesquisas: Estado, Políticas Públicas e Práticas Sociais
- Coordenador: Luiz Alexandre Gonçalves Cunha
- Financiamento: Sem Financiamento
- O Núcleo congrega pesquisas que abordam questões relacionadas as políticas públicas e práticas sociais. nestes termos, a questão do Estado como instituição decisiva na formulação de políticas sociais e desenvolvimentistas.
Crise capitalista e desenvolvimento local e regional: o impacto socioterritorial da crise econômica de 2008 em municípios e regiões paranaenses.
- Coordenador: Luiz Alexandre Gonçalves Cunha
- Financiamento: Sem Financiamento
- Crise capitalista e desenvolvimento local e regional: o impacto socioterritorial da crise econômica de 2008 em municípios e regiões paranaenses.
Espacialidades de ONG's LGBT e efetivação de políticas públicas no Sul do Brasil.
- Coordenador: Marcio Jose Ornat
- Financiamento: Sem Financiamento
- Este protocolo de pesquisa tem por objetivo compreender como as Organizações Não-Governamentais LGBT conectam espacialidades no Sul do Brasil. As espacialidades são, como proposto por Massey (2008), constituídas por inter-relações, esfera da multiplicidade e sempre em construção. Esta possibilidade teórica coloca-se como de grande importância, devido ao fato de que é a partir das práticas sociais e nesta pesquisa, a partir da ação de Organizações Não-Governamentais LGBT - que as espacialidades são constituídas, e da mesma forma, conectadas segundo redes de pessoalidade a partir da implementação de políticas públicas LGBT. Estas Ong's iniciam-se, segundo Ferrari (2004), entre o final da década de 1970 e o começo da década de 1980, ações estas orientadas pela defesa da visibilidade, produção de novos conhecimentos e pela luta de direitos civis e cidadania plena. O contexto espacial propício a este nascimento de reivindicações se relacionava ao fim da ditadura militar e ao início de uma abertura política que potencializava o sonhar com uma maior democracia, igualdade e justiça social para grupos que como tratado por Butler (2003), não correspondiam com a linearidade entre sexo, gênero, prática sexual e desejo. Se por um lado, desde o início as Ong's LGBT tiveram seus trabalhos relacionado a prevenção de DST's / HIV / Aids como a partir da criação do Programa Nacional de DST e Aids (Portaria nº 236, maio de 1985), as suas ações são maximizadas segundo o lançamento em 2004 do Programa Brasil Sem Homofobia e em 2009 com o lançamento do Primeiro Plano de Metas para a População LGBT. Segundo a participação em editais publicados pelo Ministério da Saúde, as Ong's tem sido um caminho de implementação de políticas públicas, promovendo a organização de diversos elementos segundo formações sócioespaciais provisórias, ou como na proposição de Anderson e McFarlane (2011), uma organização em assemblage. Sob nossa perspectiva teórica, esta refere-se aos paradoxos de aglomerações, coerências e dispersões, mas também a práticas de montagens, desmontagens e remontagens de organizações sócioespaciais provisórias. Da mesma forma, estas organizações temporárias conotam grupos, coletivos e, por extensão, agências distribuídas, a partir de práticas de pessoalidade advindas das relações entre Ong's. Além destes elementos, esta organização coloca-se como uma topografia irregular de trajetórias que ora se cruzam ou se envolvem ao longo das espacialidades e temporalidades, estabelecidas segundo relações de poder com múltiplas coexistências, relações estas compostas por fragilidades, provisoriedades, lacunas, fissuras e fraturas que acompanham os processos de reunião e dispersão. Assim, buscamos compreender como as espacialidades são conectadas a partir das ações de Ong's LGBT, tendo por horizonte a produção de subsídio a maximização das políticas públicas direcionadas a grupos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transsexuais no Sul do Brasil.
GEOMORFOLOGIA: processos erosivos; áreas degradadas e patrimônio natural
- Coordenador: Maria Ligia Cassol Pinto
- Financiamento: Sem Financiamento
- Novas idéias e novos paradigmas, relativos à questão ambiental global - problemas ambientais- têm fomentado a diversificação e a especialização das ciências naturais e exatas, neste caso às Geociências, pois se trata de uma nova abordagem dentro da Geomorfologia, dedicada ao estudo dos ambientes com forte influencia antrópica a Antropogeomorfologia (NIR, 1983; GOUDIE, 1994; GOUDIE E VILES, 1997).
Releitura da Geomorfologia como fator determinante da rota dos tropeiros, Paraná: à luz do conceito de Patrimônio Natural-Cultural
- Coordenador: Maria Ligia Cassol Pinto
- Financiamento: Sem Financiamento
- A pesquisa proproe um trabalho integrado entre as áreas de Educação, Geografia Cultural e Geomorfologia, buscando compreender as atuais relações das áreas do conhecimento com as atividades turísticas ligadas ao Patrimônio Natural- geomorfológico
Caracterização Geomorfológica da Bacia Hidrográfica de contribuição da Represa do Alagados , Campos Gerais, PR
- Coordenador: Maria Ligia Cassol Pinto
- Financiamento: Sem Financiamento
- O atual sistema de uso do solo no entorno da Represa e ao longo dos cursos de água seus tributários, conforme demonstrado pela literatura cientifica, é responsável pela produção de grande carga de sedimentos de vários tamanhos, alguns deles transportados somente como carga de fundo, dependendo da capacidade e da competência da corrente fluvial ao longo do ano, apresentando alterações durante as duas principais estações climáticas: a estiagem e a das chuvas. A carga de sedimentos transportada em suspensão tem sido avaliada pelos freqüentes trabalhos de análise da qualidade da água (via turbidez), mas aqueles que ocupam as margens da represa ou produzem uma redução da sua profundidade não tem sido computados pelas referidas análises, no entanto em médio prazo também produzem efeitos ou impactos na qualidade desse manancial. A pesquisa classificada como um estudo de caso exploratório-experimental , tem como meta principal a definição de uma área-laboratório para o desenvolvimento de práticas de ensino/pesquisa destinadas à graduação em Geografia . Com enfoque sistêmico especialmente aplicado às disciplinas de Geomorfologia e Hidrologia/Recursos Hídricos - essa de caráter prioritariamente Geográfico. Considera-se que a área de estudo encerra um conjunto de condições relevantes para o desenvolvimento de várias pesquisas, permitindo a concretização de análises geográficas voltadas à gestão integrada dos recursos hídricos e a gestão do Território. .
Faxinalenses, Quilombolas e Territorialidades Alternativas do Mundo Rural: apoio e assessoria ao reconhecimento de populações e territórios tradicionais no Paraná (15255/2012) (Projeto de Extensão)
- Coordenador: Nicolas Floriani
- Financiamento: Sem Financiamento
- A vasta diversidade sociocultural brasileira é acompanhada de diferentes formas de organização de comunidades, dentre estas as de populações tradicionais. Em comum, essas comunidades reproduzem práticas produtivas agrossilvipastoris específicas e práticas simbólicas vinculadas ao modo de vida rural, configurando patrimônios paisagístico-territóriais sui generis. Novos atores sociais do campo começam a apresentar e consolidar propostas alternativas para garantir a reprodução do modo de vida rural de comunidades tradicionais (faxinaenses, quilombolas, indígenas, agricultores agroecológicos, entre outros). Nesse sentido, o objetivo deste projeto de extensão é oferecer apoio e assessoria ao reconhecimento de populações e territórios tradicionais no Paraná, tais como as populações faxinalenses e quilombolas, assim como outras comunidades rurais tradicionais que têm buscado resistir e reafirmar suas identidades socioterritoriais frente aos processos hegemônicos de modernização do espaço rural.
Diagnóstico da arborização urbana de vias públicas e das praças do município de Ponta Grossa.
- Coordenador: Silvia Méri Carvalho
- Financiamento: Sem Financiamento
- Ao considerar a qualidade de vida nas cidades é indiscutível a importância da presença do verde urbano, representado pelas árvores presentes nas vias públicas, em parques, praças e jardins tanto em ambientes públicos ou privados. O sucesso da arborização urbana requer um planejamento, não significa apenas plantar árvores, o que infelizmente não ocorre de modo sistemático no Brasil sendo que essa tarefa é de responsabilidade dos governos municipais. O planejamento da arborização urbana deve considerar as espécies adequadas, sobretudo as espécies nativas, a disponibilidade de espaço, as condições climáticas e as condições de manutenção. O planejamento da arborização urbana passa inicialmente por um processo de avaliação geralmente realizado por meio de inventários, que tem como objetivo conhecer o patrimônio arbustivo e arbóreo de uma localidade. Os resultados desses estudos podem subsidiar o planejamento e o manejo da arborização bem como delinear prioridades de intervenções silviculturais. Essas recomendações são válidas e necessárias para a implantação de novas áreas arborizadas e também para o replanejamento da arborização já existente. Não raro a arborização urbana no Brasil é feita ainda de maneira muito empírica, utilizando apenas as informações estéticas e bibliográficas. Selecionar uma espécie só pela sua aparência não garante o sucesso de sua implantação uma vez que as características do ambiente urbano são geralmente contrárias aquelas do ambiente natural, diferenciando-se quanto aos aspectos microclimáticos, pedológicos, topográficos, para citar os mais relevantes. No caso da arborização já implantada em centros urbanos se faz necessário verificar a qualidade, compreender o comportamento e a funcionalidade dos benefícios e, sobretudo detectar problemas e prejuízos decorrentes dessa arborização. O verde urbano embora em menor quantidade cumpre funções importantes. O objetivo é realizar um diagnóstico da situação da arborização de vias públicas e praças em Ponta Grossa.
A Bacia hidrográfica como unidade de análise de gestão no espaço urbano e rural dos Campos Gerais/Mata de Araucária
- Coordenador: Silvia Méri Carvalho
- Financiamento: Universidade Estadual de Ponta Grossa - Outra.
- Uma das questões primordiais em pesquisas ambientais é a definição de unidades ambientais homogêneas para viabilizar o espaço de pesquisa, buscando uma forma de utilização mais proveitosa e menos degradadora possível. Estudar a bacia hidrográfica (BH), implica em identificar os seus componentes principais, bem como suas relações com o seu contexto, através dos inputs e outputs. Entre os principais componentes pode-se citar: uso do solo, geologia, hidrologia, áreas urbanizadas, clima, relevo e solos. A utilização do conceito de BH consiste na determinação de um espaço físico funcional, sobre o qual devem ser desenvolvidos mecanismos de gerenciamento ambiental na perspectiva do desenvolvimento ambientalmente sustentável. O Diagnóstico Físico-Conservacionista -DFC é um diagnóstico preliminar necessário para embasar o Diagnóstico Integral da Bacia Hidrográfica. Mesmo genérico, é abrangente e prático por obter valores objetivos que avaliem o estado físico-conservacionista de uma bacia hidrográfica, tanto no espaço urbano quanto no espaço rural.O objetivo principal desta metodologia é avaliar o estado ambiental da bacia, destacando os conflitos de uso e culminando com uma proposta de uso racional.
Pesquisa Continuada/UEPG: Paleontologia estratigráfica e tafonomia
- Coordenador: Elvio Pinto Bosetti
- Financiamento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundação Araucária e Universidade Estadual de Ponta Grossa
- A linha de pesquisa continuada "Paleontologia estratigráfica e tafonomia" desenvolve pesquisa científica com constante produção científica. A ênfase maior é dada ao período Devoniano, cujas rochas afloram em toda a Região dos Campos Gerais. No entanto, as coleções paleontológicas depositadas no laboratório representam também materiais de outros períodos geológicos e de outras bacias sedimentares brasileiras. Este material está sendo devidamente classificado e catalogado. A equipe do laboratório, bolsistas e alunos de pós-graduação tem desenvolvido ativamente pesquisa de campo com financiamento de agências de fomento, principalmente o CNPq. As linhas de pesquisa desenvolvidas são: História da Ciência; Paleontologia e Educação; Bioestratigrafia; Paleobiologia; Micropaleontologia; Paleoecologia; Paleoicnologia; Paleontologia Estratigráfica; Tafonomia.
Estruturação da Rede de Ciência e Tecnologia do Bioma Campos Sulinos
- Coordenador: Rosemeri Segecin Moro
- Financiamento: CNPq
- Esta Rede de Pesquisa objetiva em linhas gerais (1) a identificação de padrões taxonômicos, funcionais e filogenéticos de organização de espécies da flora e da fauna em comunidades biológicas características dos campos sulinos e ecossistemas florestais associados, (2) a identificação de fatores de clima, solo, relevo e de uso da terra associados a esses padrões em diferentes escalas de observação, (3) a predição dos efeitos de mudanças no uso da terra, manejo pastoril e dinâmica climática sobre esses padrões e sobre os processos ecossistêmicos e serviços ambientais relacionados.
Biodiversidade dos campos e dos ecótonos campo-floresta no sul do Brasil: bases ecológicas para sua conservação e uso sustentável
- Coordenador: Rosemeri Segecin Moro
- Financiamento: ): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-CNPq, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul-FAPERGS, Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina-FAPESC
- Esta Rede de Pesquisa objetiva em linhas gerais (1) a identificação de padrões taxonômicos, funcionais e filogenéticos de organização de espécies da flora e da fauna em comunidades biológicas características dos campos sulinos e ecossistemas florestais associados, (2) a identificação de fatores de clima, solo, relevo e de uso da terra associados a esses padrões em diferentes escalas de observação, (3) a predição dos efeitos de mudanças no uso da terra, manejo pastoril e dinâmica climática sobre esses padrões e sobre os processos ecossistêmicos e serviços ambientais relacionados. Para atingir esses objetivos os participantes da Rede de Pesquisa realizarão levantamentos quantitativos e qualitativos abrangentes em escala regional nos três Estados do sul do Brasil. Serão avaliadas comunidades biológicas contemplando as taxocenoses de plantas (campestres e lenhosas florestais), artrópodes, pequenos mamíferos, anfíbios anuros, e aves, bem como algumas redes de interações. Além de propiciar a ampliação do conhecimento sobre a biodiversidade e os padrões e processos a ela relacionados, essa abordagem permitirá avaliar as possibilidades de extrapolação de resultados experimentais, com controle de fatores relacionados ao manejo pastoril de ecossistemas campestres.
A rede é coordenada pelo pesquisador Valerio De Patta Pillar (UFRS), Rafael Trevisan (UFSC), Marcia Marques (UFPR) e Rosemeri Moro (UEPG)
Etnoeocologia e diversidade socioterritorial
- Coordenador: Nicolas Floriani
- Financiamento: Sem Financiamento
- Como Objetivo e Metodologia tem-se: Apoiando-se em na união de métodos e técnicas oriundos de diversos ramos científicos (da psicologia, da antropologia, da sociologia, da linguística, da ecologia, da geografia, das ciências agrárias, etc.) a linha de pesquisa trata de investigar os saberes, práticas e narrativas (da ciência e dos sabres locais) acerca dos fenômenos espacial e histórico (o território e tempo socioecológicos) que configuram a sociogeobiodiversidade paranaense, especificamente da região dos campos gerais.
Geodiversidade na Educação
- Coordenador: Antonio Liccardo
- Financiamento: Particular
- O projeto Geodiversidade na Educação é caracterizado como um processo de educação não formal contínuo, já que escapa da rigidez do processo convencional de ensino-aprendizagem (com horário e laboratório definidos, intermediação do professor, etc.). Contudo, eventualmente pode apresentar características tanto de formalidade (aulas de geologia já tem sido dadas neste espaço) quanto de informalidade, já que é aberto a visitantes sem vínculo com a universidade.
Leia mais: http://www.geocultura.net/educacaonaoformal/
Circuitos Espaciais de Produção e Circuitos da Economia Urbana: estudos de caso em Ponta Grossa –PR
- Coordenador: Edson Belo Clemente de Souza
- Financiamento: Sem financiamento
- A impossibilidade de organizar o território apenas pelos mecanismos do mercado, numa lógica neoliberal, tem impulsionado estudos geográficos, bem como de outras disciplinas, para estabelecer novos parâmetros de organização por meio dos instrumentos ou ferramentas que permitem expandir a compreensão da produção do espaço. Os aspectos econômicos, articulados aos sociais, políticos e ambientais vão permitir uma visão mais abrangente da abordagem socioespacial. O projeto de pesquisa, que ora se apresenta, tem como premissa o domínio de alguns conceitos que serão fundamentais para compreender a estruturação econômica de algumas empresas localizadas no município de Ponta Grossa-PR. Os Circuitos Espaciais de Produção é um conceito que explica a organização do espaço sob o ponto de vista da produção propriamente dita, da distribuição, da comercialização e do consumo. Este conceito se complementa com os Circuitos da Economia Urbana, pois se tratando de grandes empresas capitalistas envolve o circuito superior e, por conseguinte, o circuito inferior. Ambos conceitos nos remetem a outros que estão inter-relacionados, quais sejam: fluidez e porosidade territorial, que trata da qualidade do movimento em termos de infraestrutura e a normatização deste movimento, respectivamente. Os métodos geográficos de análises espaciais em Milton Santos, quer sejam: estrutura, processo, função e forma, tomados no conjunto e relacionados entre si, nos darão a relevância das empresas, elencadas abaixo, na organização espacial. Os fatores de localização de cada empresa nos levará a discutir o arranjo espacial, com estrutura reticular, que cada lugar ou cidade representa para a produção econômica. A escolha destas empresas está associada à natureza das suas respectivas produções. Assim, a Madero, de iniciativa pontagrossense está associada ao setor de alimentos, especificamente lanches; a Heineken ao de bebida; a Frisa ao setor de alimentos, especificamente lacticínios e a DAF à produção de caminhões. Todas grandes empresas que disputam mercados nacionais e internacionais com significativos valores embutidos em seus produtos. Com grau significativo de empregabilidade possuem no seu conjunto alcance de explicabilidade sobre a realidade concreta existente no município de Ponta Grossa-Paraná, sob o ponto de vista econômico. A metodologia no âmbito das variáveis técnicas será pautada em fontes primárias e secundárias. Entrevistas e coleta de dados junto às empresas e a órgãos públicos como secretarias municipais e ao Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), bem como o Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na perspectiva da representação, os dados serão sistematizados por meio de softwares (Quantum Gis, ArcGis e Philcarto) para a construção cartográfica