Ao contrário do que aconteceu em anos anteriores, a reitoria da UEPG negou o pedido feito pelos departamentos para prorrogação de contrato dos docentes colaboradores até fevereiro de 2018. Apesar do calendário letivo de 2017 prever como limite para digitação de notas de exames finais o dia 23 de dezembro, a UEPG encerra o contrato da maior parte de seus professores temporários no dia 16 de dezembro, última data para realização das provas de exame. Dessa forma, fica comprometida a digitação de notas e a plena finalização das disciplinas, bem como a correção das provas finais. Outro prejuízo é o cerceamento do direito de férias dos professores que exerceram seus contratos desde 2016, sintoma da grave precarização das condições de trabalho no ensino superior. O Departamento de Jornalismo, com cinco docentes na situação descrita, é um dos mais atingidos pela medida na Universidade e estima um impacto direto sobre ao menos dez disciplinas da graduação. Corpo docente e discente manifestam desagravo em relação a medidas que coloquem em risco o pleno exercícios das atividades de ensino, pesquisa e extensão, o que envolve as garantias de finalização das disciplinas de 2017 pelos professores colaboradores.