Bem-vindo à Vitrine Tecnológica da AGIPI (Agência de Inovação e Propriedade Intelectual) da UEPG. Este é o seu portal de acesso direto às inovações mais promissoras desenvolvidas pela excelência científica da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Apresentamos um portfólio cuidadosamente selecionado de ativos tecnológicos formalmente protegidos – incluindo patentes depositadas, softwares registrados, cultivares e know-how exclusivo – que representam soluções validadas, prontas para serem licenciadas e aplicadas no mercado.Oportunidade e Segurança para o Seu Negócio: Ao explorar nossos ativos protegidos, sua empresa adquire uma vantagem competitiva imediata e com respaldo legal.
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Portfólio
Uso da Amora (Rubus Braziliensis) e Inclusão como Ativo em Composição Cosmética em Geral e Lip Balm

A composição cosmética natural tem como ativo o extrato liofilizado da amora brasileira (Rubus braziliensis). A tecnologia permite a aplicação do extrato em diferentes produtos cosméticos, com destaque para balms labiais antioxidantes e hidratantes.

O diferencial da invenção está na extração e liofilização do fruto da amora sem adição de água, garantindo a preservação dos compostos bioativos, como flavonoides, antocianinas, vitamina C e vitamina E, reconhecidos por sua ação antioxidante e antienvelhecimento. Essa combinação confere proteção contra o ressecamento e os efeitos do envelhecimento da pele e mucosas, além de formar uma barreira lipídica natural que mantém a hidratação e restaura tecidos danificados.
A formulação desenvolvida utiliza ceras, manteigas e óleos vegetais em proporções otimizadas, resultando em um produto eco-friendly, de base anidra, estável e multifuncional, enquadrado nas categorias de cosmético natural, clean beauty e verde. O balm foi submetido a testes de estabilidade térmica e físico-química, apresentando excelente desempenho quanto à cor, textura, aroma e espalhabilidade.
Esta tecnologia representa uma alternativa sustentável para a indústria cosmética, unindo inovação, biodiversidade brasileira e apelo mercadológico crescente por produtos de origem natural e baixo impacto ambiental. O extrato liofilizado de Rubus braziliensis pode ser incorporado em linhas de skincare, produtos labiais, hidratantes e antienvelhecimento, abrindo oportunidades de parcerias e transferência tecnológica com empresas do setor cosmético e dermocosmético interessadas em soluções naturais de alta performance.
Áreas de possíveis aplicações:
Cosméticos e dermocosméticos (lip balms, hidratantes, cremes e loções antioxidantes).
Produtos naturais, veganos e “clean beauty”.
Dermocosméticos terapêuticos (pomadas e protetores labiais regenerativos).
Cuidados pessoais e higiene diária.
Cosméticos premium e sustentáveis para exportação.
Imagem: arquivo pessoal
Queijo Petit Suisse Fonte de Fibras e Antioxidantes com ação anti-hipertensiva .

O processo de fabricação de queijo com baixo teor de gordura mantém o sabor, textura e valor nutricional equivalentes aos queijos tradicionais. A tecnologia foi desenvolvida para atender à crescente demanda por alimentos funcionais e mais saudáveis, sem comprometer a experiência sensorial do consumidor.

O diferencial do processo está na remoção controlada da gordura do leite e na adição de compostos estruturantes e proteínas naturais, que reproduzem a cremosidade e firmeza típicas do queijo integral. A metodologia inclui ajustes nas etapas de coagulação, dessoragem e maturação, garantindo que o produto final apresente boa elasticidade, baixa sinérese (liberação de soro) e estabilidade físico-química.
O resultado é um queijo com menor valor calórico, alta qualidade nutricional e propriedades tecnológicas aprimoradas, podendo ser adaptado a diferentes tipos — como mussarela, minas frescal, prato ou outros queijos processados. Além disso, o processo utiliza matérias-primas acessíveis e pode ser facilmente implementado em laticínios de pequeno e médio porte, sem necessidade de equipamentos especiais.
A tecnologia apresenta forte potencial de aplicação comercial, especialmente para indústrias de laticínios e alimentos funcionais que buscam ampliar seu portfólio de produtos saudáveis. Também se alinha às tendências de alimentação equilibrada, sustentabilidade e inovação no agronegócio brasileiro.
A patente está disponível para parcerias e transferência tecnológica, oferecendo uma oportunidade estratégica de mercado para empresas interessadas em desenvolver queijos light com qualidade premium e maior apelo nutricional e comercial.
Áreas de aplicação:
- Indústria de laticínios funcionais e alimentos saudáveis;
- Desenvolvimento de produtos nutracêuticos e antienvelhecimento;
- Setor de bebidas e sobremesas lácteas com apelo clean label;
- Programas de alimentação escolar e hospitalar, voltados à saúde cardiovascular;
- Empresas interessadas em formulações naturais e sustentáveis, alinhadas a tendências de bem-estar e consumo consciente.
Imagem ilustrativa/Unsplash
Formulação contendo fosfolipídio e aminoácidos precursores de moléculas anti-inflamatórias

É uma nova formulação nutracêutica capaz de estimular respostas anti-inflamatórias naturais do organismo, oferecendo uma alternativa eficaz e segura para o manejo de processos inflamatórios crônicos.

A tecnologia consiste em cápsulas gelatinosas que combinam fosfatidilserina — um fosfolipídio regulador da atividade celular — com aminoácidos essenciais e funcionais como L-serina, L-histidina, L-prolina e metilcobalamina (vitamina B12). Essa combinação atua de forma sinérgica, reduzindo inflamações associadas a condições como artrite, artrose, tendinite, obesidade, diabetes e doenças autoimunes, além de auxiliar na recuperação muscular de atletas.
O diferencial do suplemento está em estimular o próprio organismo a produzir moléculas anti-inflamatórias, evitando os efeitos colaterais comuns aos medicamentos alopáticos. A formulação é composta exclusivamente por substâncias liberadas pela ANVISA, em concentrações seguras e eficazes, podendo ser utilizada de forma individual ou complementar a terapias convencionais.
Entre os benefícios observados estão a redução da dor e do inchaço, a melhora da regeneração celular e muscular, o fortalecimento do sistema imunológico e o apoio à saúde neurológica e hematológica.
A invenção representa uma oportunidade de inovação no mercado de suplementos e alimentos funcionais, alinhando-se à crescente demanda por produtos naturais com ação terapêutica comprovada.
Disponível para parcerias e transferência de tecnologia, esta formulação abre espaço para empresas farmacêuticas, nutracêuticas e de biotecnologia interessadas em desenvolver novas soluções de base natural para o controle da inflamação crônica e melhora da qualidade de vida.
Áreas de possíveis aplicações
Indústria farmacêutica e nutracêutica: desenvolvimento de suplementos anti-inflamatórios naturais e terapias complementares.
Medicina esportiva: recuperação muscular e controle de processos inflamatórios em atletas.
Clínicas e tratamentos de doenças crônicas: coadjuvante em quadros de artrite, artrose, diabetes, obesidade e doenças autoimunes.
Saúde e bem-estar: uso em formulações para fortalecimento imunológico e equilíbrio metabólico.
Pesquisa e inovação biomédica: base para novos produtos anti-inflamatórios naturais.
Imagem ilustrativa: Unsplash
Processo de obtenção de compósito de hidroxiapatita contendo oxifosfato de nióbio para aplicação como material de preenchimento ósseo

O biomaterial à base de hidroxiapatita (HAP) e oxifosfato de nióbio (NbOPO₄), projetado para ser utilizado como material de preenchimento e regeneração óssea. O compósito pode ser produzido na forma de pós ou blocos, apresentando distribuição homogênea, alta estabilidade estrutural e excelente biocompatibilidade.

A invenção combina as propriedades bioativas da hidroxiapatita — principal componente mineral dos ossos e dentes — com a resistência e estabilidade química do nióbio, resultando em um material com melhor desempenho mecânico e biológico em comparação às biocerâmicas tradicionais. O processo de produção envolve a síntese química controlada, seguida de mistura e sinterização a 1300 °C, obtendo partículas de tamanho inferior a 10 µm, ideais para integração com tecidos biológicos.
Ensaios laboratoriais indicam que o compósito não causa hemólise, comprovando sua biocompatibilidade e segurança para aplicações médicas. Além disso, apresenta estrutura microporosa e homogênea, fundamental para promover a osteointegração e osteocondução, ou seja, o crescimento e fixação do tecido ósseo ao redor do material implantado.
Esta tecnologia representa um avanço estratégico para as áreas médica, odontológica e ortopédica, podendo ser empregada em implantes, enxertos e regeneração óssea. O uso do nióbio — elemento abundante e de baixo custo no Brasil — agrega valor nacional e sustentabilidade tecnológica ao produto. A patente oferece oportunidade de parceria e transferência de tecnologia para empresas de biomateriais, dispositivos médicos e próteses interessadas em soluções inovadoras e seguras para reconstrução óssea.
Áreas de possíveis aplicações
Medicina e odontologia: preenchimento de defeitos ósseos, enxertos e implantes para reconstrução maxilofacial e ortopédica.
Indústria de biomateriais e próteses: fabricação de substitutos ósseos e materiais reabsorvíveis.
Pesquisa biomédica: estudos de engenharia de tecidos, osteointegração e liberação controlada de fármacos.
Reabilitação e ortopedia: suporte para regeneração de ossos lesionados e próteses de alta biocompatibilidade.
Imagem ilustrativa/Unsplash
Processo de correção de filmes finos de SnO2 dopados ou não com nióbio (Nb2O5) .

Pesquisadores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), em parceria com a UNICENTRO, desenvolveram um processo inovador para correção de defeitos e trincas em filmes finos semicondutores utilizados em células solares e dispositivos eletrônicos.

A tecnologia emprega moléculas auto-organizáveis (SAM – Self-Assembled Monolayers) à base de difosfonatos, que se agregam de forma espontânea sobre os filmes de dióxido de estanho (SnO₂) — dopados ou não com óxido de nióbio (Nb₂O₅). Essa camada molecular atua como um “reparo inteligente”, corrigindo rupturas microscópicas que comprometem a condução elétrica e a eficiência dos dispositivos fotovoltaicos.
O método é simples, econômico e pode ser aplicado tanto durante a fabricação quanto em filmes já em uso, ampliando a vida útil dos painéis solares e recuperando seu desempenho após danos causados por intemperismo ou radiação solar. Além disso, o processo melhora a condutividade elétrica e a estabilidade térmica dos filmes, sem necessidade de substituição do material.
Ensaios eletroquímicos e microscópicos comprovaram a recuperação da integridade e funcionalidade dos filmes, permitindo o restabelecimento do fluxo de corrente em sistemas fotovoltaicos.
Áreas de aplicação
Energia solar e fotovoltaica: correção e recondicionamento de painéis e células solares.
Indústria eletrônica e óptica: aprimoramento de revestimentos condutores e sensores baseados em filmes finos.
Nanotecnologia e materiais avançados: desenvolvimento de superfícies autorreparáveis e mais resistentes.
Pesquisa e desenvolvimento em semicondutores: fabricação de dispositivos mais duráveis e eficientes.
Imagem ilustrativa/Unsplash
Processo de obtenção de porcelana reforçada e produtos obtidos .

Pesquisadores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), em parceria com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e a Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), desenvolveram um processo inovador e sustentável de produção de porcelana reforçada utilizando óxidos de alumínio e ferro recuperados de resíduos metálicos.

A tecnologia substitui componentes convencionais de alto custo e impacto ambiental por materiais reciclados, resultando em um produto mais resistente, poroso e com menor temperatura de sinterização. O processo utiliza óxidos não tóxicos, reduz o consumo energético e incorpora princípios de economia circular, reaproveitando rejeitos metálicos industriais. O método gera porcelanas triaxiais aluminosas reforçadas, com elevada resistência mecânica, estabilidade térmica e excelente acabamento estético. Os produtos obtidos podem apresentar diferentes tonalidades e níveis de porosidade, permitindo a personalização conforme a aplicação desejada. A simplicidade do processo, o uso de matérias-primas acessíveis e a redução de custos de produção tornam esta tecnologia altamente atrativa para o mercado cerâmico e de materiais avançados, especialmente em setores que demandam durabilidade, desempenho térmico e sustentabilidade.
Áreas de aplicação
Construção civil: revestimentos, porcelanatos, pisos e materiais de acabamento de alta resistência.
Engenharia elétrica: isoladores e componentes cerâmicos resistentes ao calor e à tensão elétrica.
Setor automotivo e aeronáutico: peças técnicas cerâmicas e componentes estruturais.
Odontologia e biomateriais: substitutos de porcelanas tradicionais com menor custo e impacto ambiental.
Design e bens de consumo: louças e porcelanas decorativas com estética diferenciada."
Imagem: Arquivo pessoal
Processo de obtenção de espuma vítrea aditivada com óxido de ferro e produto espuma vítrea aditivada com óxido de ferro aplicável na degradação de poluentes emergente

A espuma vítrea aditivada com óxido de ferro, destinada ao tratamento de efluentes industriais e urbanos por meio de processos foto-Fenton, é uma técnica avançada de oxidação catalítica capaz de eliminar poluentes emergentes como fármacos, corantes e pesticidas.

A tecnologia utiliza resíduos de vidro automotivo (para-brisa) como fonte de sílica e hematita natural como fonte de ferro, combinados a calcário dolomítico como agente espumante. O resultado é um material leve, poroso e altamente reativo, no qual o ferro é incorporado de forma estável à estrutura vítrea — o que impede a liberação de íons metálicos no ambiente, garantindo eficiência, durabilidade e segurança ambiental.
Testes demonstraram que a espuma vítrea atinge mais de 99% de degradação de poluentes em poucos minutos, mantendo sua atividade após múltiplos ciclos de uso. Além disso, o processo de fabricação é simples, de baixo custo e sustentável, aproveitando matérias-primas recicláveis e abundantes, reduzindo resíduos sólidos e o impacto ambiental.
O produto apresenta elevada área de contato e resistência físico-química, podendo ser moldado em diferentes formatos para reatores, filtros ou colunas de tratamento. Essa versatilidade o torna ideal para aplicação em estações de tratamento de efluentes, indústrias químicas, farmacêuticas e têxteis.
A patente oferece uma oportunidade estratégica de transferência tecnológica para empresas interessadas em soluções limpas, eficientes e economicamente viáveis de tratamento de água e efluentes industriais, alinhadas aos princípios da economia circular e sustentabilidade ambiental.
Áreas de possíveis aplicações
Tratamento de efluentes industriais e domésticos contendo compostos orgânicos e fármacos.
Indústria química e farmacêutica: remoção de poluentes emergentes e subprodutos.
Setor têxtil: degradação de corantes e resíduos de produção.
Gestão ambiental e saneamento: aplicação em reatores fotocatalíticos e estações de tratamento.
Economia circular: reaproveitamento de resíduos vítreos em produtos de alto valor agregado.
Imagem: Arquivo pessoal
Remediação de efluentes e corantes têxteis por meio de reação fotocatalítica utilizando uma matriz hospedeira de argila com pentóxido de nióbio .

Trata-se de uma tecnologia inovadora para o tratamento sustentável de efluentes industriais e corantes têxteis, com alto potencial de aplicação ambiental e industrial.

A invenção consiste em um processo fotocatalítico avançado que utiliza uma matriz de argila bentonítica modificada com pentóxido de nióbio (Nb₂O₅). Essa combinação cria um catalisador heterogêneo altamente eficiente, capaz de remover e degradar até 95% de contaminantes orgânicos presentes em efluentes, mesmo em baixas concentrações, e com possibilidade de reutilização por até sete ciclos sem perda significativa de desempenho.
A matriz atua como uma superfície hospedeira estável e de baixo custo, enquanto o pentóxido de nióbio — um semicondutor com propriedades fotocatalíticas — promove a quebra das moléculas de corantes e compostos orgânicos sob irradiação luminosa. O processo pode ser conduzido com ou sem o uso de peróxidos, reduzindo a necessidade de reagentes químicos adicionais e os custos operacionais.
Trata-se de uma solução limpa, econômica e de alta eficiência energética, que contribui para o cumprimento de normas ambientais e para o reaproveitamento de água em processos industriais.
Áreas de aplicação
Indústria têxtil: tratamento de efluentes com corantes e compostos orgânicos persistentes.
Saneamento ambiental: purificação de águas residuais urbanas e industriais.
Indústria química e de tintas: remoção de pigmentos e resíduos tóxicos.
Mineração e metalurgia: descontaminação de efluentes com metais e compostos orgânicos.
Agroindústria: tratamento de águas contaminadas por defensivos agrícolas.
Imagem ilustrativa/Unsplash
Dispersão Sólida, Processo de Obtenção de Dispersão Sólida, Uso de Dispersão Sólida e Composição Farmacêutica .

A presente invenção descreve dispersões sólidas obtidas por comoagem, que pode ser realizada, por exemplo, em moinho de esferas, moinho de jato, moinho de impacto, moinho de martelos ou moinho de discos, utilizando sal de quitosana como carreador. A presente invenção se situa nos campos da farmácia, medicina, química e engenharia química.
A tecnologia foi desenvolvida em parceria entre a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), a Universidade da Região de Joinville (Univille) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Um dos principais desafios enfrentados pela indústria farmacêutica é a obtenção de formulações eficazes a partir de fármacos de baixa solubilidade aquosa, devido ao seu grande potencial para baixa
biodisponibilidade e comprometimento do efeito terapêutico. Outro importante aspecto é a crescente preocupação com o desenvolvimento de processos que apresentem segurança e impacto minimizado sobre o meio ambiente, resultando em práticas mais sustentáveis e menor gasto de energia, a um menor custo de produção. Um grande problema da indústria farmacêutica está
relacionado com a utilização de solventes orgânicos em seus processos, já que, dependendo do solvente utilizado, seu transporte, armazenamento, manuseio e descarte podem demandar cuidados especiais.
Mais especificamente, a invenção apresenta dispersões sólidas (DS) de cloridrato de quitosana (CQ) e felodipino (FELO), um fármaco antihipertensivo, com baixa biodisponibilidade oral devido à baixa solubilidade e dissolução, obtidas por comoagem em moinho de esferas, não sendo necessário o uso de substância auxiliar de comoagem e apresentando características de dissolução muito rápida (porcentual de fármaco dissolvido superior a 95% em 10 minutos). Como não é necessária a utilização de solventes orgânicos na produção das dispersões sólidas obtidas pelo método aqui reivindicado, a invenção também apresenta como vantagens o menor custo e o menor impacto ambiental.
Imagem ilustrativa/Unsplash
