Relatório 11 – Trabalho de campo no Faxinal Sete Saltos de Baixo (Ponta Grossa – PR) e Comunidade Quilombola Palmital dos Pretos (Campo Largo – PR)

Na tarde do dia 27, manhã e tarde do dia 28 de outubro realizou-se a prática de campo nas comunidades Faxinal Sete Saltos de Baixo (Ponta Grossa – PR) e Quilombo Palmital dos Pretos (Campo Largo – PR). As primeiras atividades efetivadas pelos integrantes do Grupo de Pesquisa Interconexões – UEPG, Tanize Tomasi (Pós-doutoranda PPGG-UEPG) e Renato Pereira (Doutorando PPGG-UEPG), deram seguimento ao cronograma executado na última semana.

Etnocaminhada conduzida por Alceu Carneiro, Palmital dos Pretos, Campo Largo, PR

O quilombola Sr. Alceu, mateiro conhecedor das trilhas e caminhos locais  nos possibilitou uma turnê guiada pelos limites da comunidade. Na tarde compartilhada ao adentrar as áreas de mata fomos agraciados ainda pelos seus etnoconhecimentos botânicos. A fala endossada pelas vivências e usos das plantas ressaltaram o aproveitamento dos recursos ambientais locais. Já era noite quando deixamos  de seguir os passos apressados  de Sr. Alceu, de quem sabe onde e como deve pisar dentro da mata fechada.  Referenciamos os limites dos locais percorridos para a construção do perímetro comunitário.

No dia posterior nos deslocamos até a comunidade Faxinal Sete Saltos de Baixo para acompanhar uma momento de festividade. Ao chegar na casa de Antônio e Cila deparou-se com os muitos carros estacionados no gramado que circunda a residência. Espalhados por toda a propriedade, os convidados agrupavam-se em conversas, desempenhando as atividades ou participando dos rituais religiosos da tradicional festa de São Sebastião.

Festa de São Sebastião na Comunidade de Sete Saltos de Baixo, Ponta Grossa, PR

Ao final da tarde visitamos na comunidade quilombola a casa do Sr. Domingos, momento de ouvir as histórias e causos de outrora. Sentar ao lado do fogão a lenha sobre o chão batido da casa de madeira e ao som do chiar da chaleira acompanhar o ir e vir nas temporalidades da voz de um dos mais antigos moradores.

O Grupo de Pesquisa Interconexões-UEPG agradece os momentos de interação vivenciados junto as comunidades.

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