IESol participa de formação com alunos do Colégio Polivalente

IESol participa de formação com alunos do Colégio Polivalente

Como falar sobre a economia de Ponta Grossa de uma maneira diferente? Para a professora Joana Santangelo, do Colégio Polivalente, a solução foi explorar a temática da economia solidária com os seus alunos. No início de agosto, os estudantes da instituição organizavam o FAC, Festival de Arte e Cultural de 2023. O evento faz parte do projeto político e pedagógico do colégio e, neste ano, teve como tema “200 anos de Ponta Grossa”. Cada turma ficou responsável por um setor do município, e a turma de Joana foi sorteada com a economia. “A turma é de segundo ano do Ensino Médio, da área de Humanas e Linguagens, então quando eu apresentei a temática de economia não foi muito agradável”, explica a professora. Ao pensar em como incentivá-los a explorar a temática da economia, Joana lembrou-se da economia solidária em Ponta Grossa. Porém, ao iniciar o processo de pesquisa sobre o assunto, Joana encontrou alguns obstáculos. “Senti que os alunos estavam com muita dificuldade em compreender. A cultura na vida deles não é uma cultura solidária, por mais que trabalhemos o conceito em sala”, conta a profissional.

Para auxiliar a compreensão dos alunos acerca da economia solidária, Joana entrou em contato com a equipe da IESol. No dia 03 de agosto, técnicas da IESol foram até o Colégio Polivalente realizar uma formação sobre economia solidária com os alunos. Bianca Costa fez parte da equipe que realizou a formação. Ela conta que os alunos já estavam pesquisando sobre características gerais da economia solidária, assim como seus aspectos políticos e culturais. “Fizemos nossa formação base, apresentando o que é a economia solidária, quais são seus princípios e também levamos fotos e produtos dos Empreendimentos Econômicos Solidários incubados pela IESol para mostrar aos alunos”, afirma a assistente social.

Ao fim da formação, a equipe e a professora responsável perceberam que os alunos compreenderam e demonstraram interesse pela economia solidária. “É muito bom ver pessoas jovens, alunos de 16 ou 17 anos animados com a economia solidária, compreendendo essa nova proposta de geração de renda”, explica Bianca. “Eu tenho uma outra turma depois dessa formação. Com esse trabalho sobre economia solidária, eles receberam uma nova construção de valores. Inclusive já estamos planejando para visitarmos a FESU, no Campus Central da UEPG, em uma quinta-feira!” finaliza Joana.

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