IESOL & USF –SETI: O Poder da União Solidária IIº Capítulo

IESOL & USF –SETI: O Poder da União Solidária IIº Capítulo

Com o final de ano chegando também é hora de alguns ciclos se encerrarem.

Em uma série de cinco reportagens, a IESOL orgulhosamente mostrará como nossas alunas deixaram sua marca na comunidade pontagrossense utilizando os princípios e valores da Economia Solidária em seus projetos de intervenção em 2022. Os projetos integram a grade curricular do curso de Serviço Social da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e atendem os objetivos do programa Universidade Sem Fronteira (USF- SETI), idealizado para fortalecer os vínculos entre a academia e a comunidade.

Na reportagem de hoje iremos conhecer o projeto “Oficina Temática: Sororiedade & Economia Solidária 17 anos da IESOL/UEPG” da aluna Camila Albach que se propôs a criar uma conscientização sobre a relação entre solidariedade e sororiedade em uma oficina aberta para a comunidade.

União e conscientização

Após terminar a disciplina de Estágio Obrigatório II no Centro de Atenção Psicossocial de Ponta Grossa , a estudante Camila Albach se via a postos para decidir sobre rumos e temáticas de seu projeto de intervenção. Em um mundo que viu o aumento de 25% dos casos de doenças como a depressão e a ansiedade aumentarem durante a pandemia de coronavírus segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, a escolha de Albach se voltou para o que já conhecia enquanto alternativa para tais males.

Com a graduação da amiga e veterana Gabriele Machado, que pesquisava as definições, ramificações e conotações do tema sororiedade, Camila viu no vácuo epistemológico, formado com a saída da amiga, uma oportunidade que poderia lhe ser útil. “Como a USF-SETI estava abraçando o tema de relações de gênero, foi uma ótima oportunidade para dar continuidade aos estudos que minha amiga Gabriele e sua orientadora, a professor Reidy, começaram antes de mim”, comenta Albach.

A estudante explica que o termo- que designa relações de empatia, apoio e união entre mulheres- é pouco conhecido por grande parte da comunidade. O que concede ainda mais relevância à oficina- realizada no dia 27 de setembro. “Muitas pessoas já sabiam sobre o que ele fala mas não conheciam o termo”.

 

Camila Albach. Foto: Yuri A.F. Marcinik

A estratégia da iesolense foi elaborar uma oficina interativa que usasse filmes como “Adoráveis Mulheres” (2019) e séries como “Brooklyn 99” (2013-2021) para mostrar ao público a relação frutífera entre sororiedade e solidariedade. “O desafio foi achar um bom referencial teórico já que boa parte da pesquisa sobre o tema não está disponível em nosso idioma. Isso me incentivou a colaborar para o campo usando exemplos  acessíveis em meu projeto”.

Albach conclui que difundir o conceito de sororiedade atrelado ao de solidariedade é algo que beneficia não apenas a relação de apoio e empatia entre as mulheres, mas também toda a sociedade. “Convidando também homens para colaborar e ocuparem um lugar de escuta, todos colhemos os frutos de uma união que nasce de onde antes se privilegiava noções competitivas entre as mulheres. Algo extremamente importante para a atualidade”.

Na próxima reportagem da série você ira conferir como o projeto “Economia Solidária e Autogestão” da aluna Tamila Bruna Teixeira criou uma formação com as participantes do projeto “Mães Corujas”.

 

Por Yuri A.F. Marcinik

 

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