IESOL & USF –SETI: O Poder da União Solidária IV º Capítulo

IESOL & USF –SETI: O Poder da União Solidária IV º Capítulo

Com o final de ano chegando também é hora de alguns ciclos se encerrarem.

Em uma série de cinco reportagens, a IESOL orgulhosamente mostrará como nossas alunas deixaram sua marca na comunidade pontagrossense utilizando os princípios e valores da Economia solidária em seus projetos de intervenção em 2022. Os projetos integram a grade curricular do curso de Serviço Social da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e atendem os objetivos do programa Universidade Sem Fronteira (USF- SETI), idealizado para fortalecer os vínculos entre a academia e a comunidade.

Na reportagem de hoje iremos conhecer o projeto “Educação Ambiental e Economia Solidária” da aluna Maria Heloisa, que se propôs a criar duas oficinas sobre a importância dos métodos corretos de reciclagem para os aluninhos do Centro de Atenção Integral a Criança e ao Adolescente (CAIC).

Devolvendo a sabedoria

Ainda que a palavra reciclar esteja em voga na atualidade, o ato que lhe da sentido não possui tanta popularidade. Por isso, aprender a reciclar deve ser um aprendizado nutrido desde os primórdios de nossa consciência.

Essa foi a inspiração para a iesolense Maria Heloisa em suas duas oficinas intituladas “Educação Ambiental & Economia Solidária”, ministradas para os alunos do 6º ano do CAIC nos dias 11 e 25 de outubro. “A primeira oficina foi uma apresentação sobre a reciclagem e os métodos corretos de efetuá-la. Já na segunda os alunos aprenderam a transformar óleo de cozinha usado em sabão.”

Maria conta que o que mais lhe surpreendeu foi como as crianças assimilaram e se envolveram com o tema. “Como era minha primeira vez trabalhando com os pequenos, a gente fica receosa de eles acharem o tema chato ou dispersarem. Mas quando cheguei para a segunda oficina eles não só lembravam de tudo que eu havia falado como disputavam para ver quem sabia mais”, conta Maria sorrindo com a lembrança.

Maria Heloisa. Foto : Yuri A.F. Marcinik

A estudante conta que a melhor parte de seu projeto foi à maneira como ele lhe proporcionou lidar com a realidade e suas possibilidades presencialmente. “Eu entrei com receio e sai com a sensação de dever cumprido”.

Maria conta que não há limite para os ecos que esse aprendizado pode proporcionar na vida dessas crianças. “O que uma criança aprende, ela leva para toda a vida. Esse aprendizado duradouro às vezes pode ser tão forte que se estende aos pais, amigos e familiares”, conta a iesolense ao lembrar do que aprendeu sobre a importância da reciclagem quando tinha a mesma idade dos aluninhos do CAIC na escola.

Na próxima reportagem da série você ira conferir como o projeto “ Janelas do Amanhã” da aluna Maria Eduarda Solano Baptista que proporcionou novas perspectivas solidárias aos alunos do Centro de Socioeducação de Ponta Grossa.

 

Por Yuri A.F. Marcinik

 

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