IESOL & USF –SETI: O Poder da União Solidária VIIIº Capítulo
Nada melhor do que iniciar o ano relembrando as conquistas do ano anterior. Com a volta das atividades em 2023, a IESOL retoma a série de reportagens sobre os impactos e meandros dos projetos de intervenção de nossas alunas e alunos.
Em uma série de quatro novas reportagens, mostraremos com orgulho como nossos prodígios e coordenadores deixaram sua marca na comunidade pontagrossense utilizando os princípios e valores da Economia Solidária nos projetos de intervenção em 2022. Os quais integram a grade curricular do curso de Serviço Social da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e atendem os objetivos do programa Universidade Sem Fronteira (USF- SETI), idealizado para fortalecer os vínculos entre a academia e a comunidade.
Na reportagem de hoje iremos conhecer como os projetos de intervenção são percebidos pelo olhar da Professora Reidy Rolim de Moura. Supervisora de campo dos projetos de intervenção do curso de Serviço Social; atual coordenadora do PROGRAMA IESOL – Incubadora de Empreendimentos Solidários.
O espaço cria a oportunidade
A professora destaca em primeiro momento que o espaço da IESOL é naturalmente propício para o desenvolvimento do aluno e seu potencial de atuação profissional e consciência social. “É muito satisfatório perceber que a IESOL vem contribuindo no processo de aprendizagem social, profissional e cultural dos acadêmicos. O que se traduz em oportunidades de vivenciar situações práticas através da execução dos projetos de intervenção com a comunidade em geral”, comenta Rolim.
Rolim comenta que assistir a esse processo implica em desenvolver sensibilidades às consequências macro e micro das intervenções. “Tem sido um desafio, pois temos que estar atentos como professores e técnicos não apenas aos elementos que perpassam a formação profissional, mas também ao impacto que isso trará para o público alvo das ações”.
O que a IESOL propicia é para toda a vida
A coordenadora comenta que as marcas do processo beneficiam todos os envolvidos, pois os auxiliam no desenvolvimento de habilidades em áreas como autogestão, democracia, participação, trabalho coletivo e as especificidades de cada profissão. “ É enriquecedor para os envolvidos em todo processo de ensino e aprendizagem essa troca de conhecimentos, multi e interdisciplinar que possibilita também a relação da comunidade universitária com a população em geral”.
Rolim finaliza o relato aconselhando futuros assistentes sociais em formação a agarrar o máximo de oportunidades que tiverem de mostrar e fazer a diferença em seus trabalhos. “Aconselho todos a organizarem o tempo para participar do máximo de oportunidades que surgem no espaço de formação tão rico que é a IESOL, riquíssimo para a compreensão da realidade e das relações sociais em que se pode atuar.”
No último capítulo da série você entenderá o processo de criação de um projeto de intervenção pelos olhos das supervisoras Bruna Mara e Luiza Benck.
Por Yuri A.F. Marcinik