IESOL & USF –SETI: O Poder da União Solidária VIIº Capítulo

IESOL & USF –SETI: O Poder da União Solidária VIIº Capítulo

Nada melhor do que iniciar o ano relembrando as conquistas do ano anterior. Com a volta das atividades em 2023, a IESOL retoma a série de reportagens sobre os impactos e meandros dos projetos de intervenção de nossas alunas e alunos.

Em uma série de quatro novas reportagens, mostraremos com orgulho como nossos prodígios e coordenadores deixaram sua marca na comunidade pontagrossense utilizando os princípios e valores da Economia Solidária nos projetos de intervenção em 2022. Os quais integram a grade curricular do curso de Serviço Social da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e atendem os objetivos do programa Universidade Sem Fronteira (USF- SETI), idealizado para fortalecer os vínculos entre a academia e a comunidade.

Na reportagem de hoje iremos conhecer o projeto de intervenção “A Insegurança Alimentar e Nutricional e o Uso dos Agrotóxicos: Um Debate Urgente” do aluno Matheus Leite Bittencourt.

Conhecer é Evoluir

O projeto de Matheus surgiu após um conselho da Coordenadora Reidy Rolim para que o mesmo unisse a sua pesquisa em segurança alimentar com as questões oriundas da agroecologia. “ Foi uma boa oportunidade de usar o conhecimento que desenvolvi no Núcleo de Questões Ambientais, Gênero & Condição de Pobreza do programa de Pós- Graduação em Ciências Sociais Aplicadas da UEPG”, comenta Bittencourt.

O iesolense comenta que tal tema está diretamente ligado ao outro, já que apenas 1,3% dos produtores do Paraná utilizam práticas alternativas do controle de pragas segundo o IBGE. “Como envolve as questões dos malefícios dos agrotóxicos, uma alimentação de qualidade automaticamente exige a ausência desses produtos nas culturas agrícolas”.

O projeto de Bittencourt foi idealizado como uma roda de conversa intitulada “A Insegurança Alimentar e Nutricional e o Uso dos Agrotóxicos: Um Debate Urgente”. Nela o roteiro planejado era trazer a produtora Genecilda Lourenço para que ela falasse sobre sua experiência com métodos agroecológicos em suas culturas dentro do Assentamento Emiliano Zapata (ligado ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) em Itaiacoca (PR).

A reinvenção como maior trunfo da Economia Solidária

Durante a roda de conversa no dia 29 de novembro de 2022, que contou com integrantes da IESOL e durou quase uma hora e meia, os rumos acabaram divergindo do planejado por Matheus. O que exigiu capacidades de improvisação dele, já que, entre as ideias e argumentações, o que se tinha como roteiro prévio do percurso do debate teve de ser adaptado conforme o rumo foi alterado. “Através de intervenções, conseguimos expandir o que foi trazido pela Dona Gê”.

Tal capacidade de improvisação foi uma constante durante o processo de planejamento e elaboração do trabalho para o aluno de Serviço Social. Questões como a conciliação do projeto de intervenção junto com a entrega do Trabalho de Conclusão de Curso exigiram uma agilidade e deram ao desafio contornos de superação. “O projeto me ajudou a quebrar barreiras que eu tinha como a de falar em público. Que foi superada no processo de condução do debate”.

Matheus Bittencourt. Foto: Yuri A.F. Marcinik

Matheus comenta que levará para vida essa experiência que misturou até então o desenvolvimento de capacidades antagônicas. “Ao mesmo tempo que pude me aprofundar em temas que me são caros, foi muito interessante descobrir mais sobre princípios da agroecologia que podemos aplicar na vida cotidiana. Foi um processo benéfico que me proporcionou um aprofundamento em minha habilidades, mas também uma reinvenção de mim mesmo”.

Na próxima reportagem da série você irá conferir como o trabalho de coordenação dos projetos da professora Reidy Rolim ajuda a moldar e extrair o melhor que cada iesolenses pode oferecer em seu projeto de intervenção.

Por Yuri A.F. Marcinik

 

 

 

 

 

 

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