Mês de Abril é marcado por discussões sobre Economia Solidária com usuárias do CRAS de Palmeira

Mês de Abril é marcado por discussões sobre Economia Solidária com usuárias do CRAS de Palmeira

Durante o mês de Abril, a Equipe da IESol UEPG realizou formações com as mulheres do CRAS de Palmeira-PR.  A formações têm o intuito de discutir questões relacionadas ao debate que pauta o trabalho da IESOL: economia solidária. Para os encontros em questão, os extensionistas do projeto debateram temas como a diferença entre associações e cooperativas e a quádrupla jornada de trabalho da mulher.

A Assistente Social Luciana Querino, que atua no CRAS de Palmeira,  afirma que formação possibilitou novas alternativas de trabalho e renda não só para as mulheres mas como todas as famílias envolvidas pois buscou “incentivar e influenciar o desenvolvimento local”. Luciana também acredita que as formações contribuem para além do pensamento individual e da lógica meramente capitalista: “é preciso fortalecer a coletividade e as relações de pertencimento entre o indivíduo e o meio no qual está inserido”

Uma das participantes da formação, Josmari Aparecida Pelinski afirma que as formações foram muito importantes para a comunidade e em maior proporção para as mulheres: “em cidades pequenas como a nossa as mulheres se diminuem muito, acham que são pobres, que são fracas e inferiores”. Para ela, a formação contribuiu ainda para o entendimento ao seu redor:“[…] na escola do meu filho por exemplo, falei que não deveriam ensinar competitividade para crianças e sim a cooperação.”

O extensionista da IESol, Alison Palamar, estudante de Serviço Social na UEPG, entende as formações como fundamentais para sua formação e para a própria sociedade em si: “contribui para emancipar pessoas mas também a vivenciar a prática do serviço social”. Para Clarissa Mônaco, psicóloga e técnica na IESol, os dias de formação com as usuárias do CRAS de Palmeira geraram reflexões para a vida: “Ao passarmos alguns dias trabalhando conceitos e práticas da economia solidárias com essas mulheres, entramos em contato com a vida e o trabalho de cada uma e construímos juntas uma estratégia de atuação eficaz no lugar onde elas residem”, declara Clarissa. A Assistente Social e técnica da IESol, Mariana Todorovski, também declara a relevância da atividade proposta: “levamos o conceito de economia solidária e sensibilizamos essas mulheres para a efetivação de uma associação no município, como alternativa de geração de trabalho na cidade.”

Para o professor associado da UEPG e coordenador do projeto USF, Luiz Alexandre Cunha, formações como as que ocorreram na cidade de Palmeira são extremamente importantes pois “divulgam a economia solidária para públicos que podem aproveitar o melhor do trabalho relacionado à economia solidária”.

Por Mariana Santos e Pedro Andrade

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