20ª SNM: Mesa-redonda discute Museu de Ciências Naturais da UEPG

20ª SNM: Mesa-redonda discute Museu de Ciências Naturais da UEPG

A Universidade Estadual de Ponta Grossa passa a organizar neste ano um Complexo de Museus em sua estrutura, novidade que ganhou destaque na noite de quarta-feira (18) na 20ª Semana Nacional de Museus. Um dos passos nesse sentido é a institucionalização do Museu de Ciências Naturais, no Campus Uvaranas.

A instalação do novo espaço, seus objetivos e sua composição centralizaram as comunicações no Auditório Brasil Pinheiro Machado, no Museu Campos Gerais. Participaram com relatos o diretor do MCN, Antonio Liccardo, a docente Carla Pimentel (DeGeo), o professor Denilton Vidolin (DeBio) e o mestrando Christopher Santos (PPGG/UEPG).

O evento apresentou ainda o ebook institucional “O Museu de Ciências Naturais – Geodiversidade e Biodiversidade”. “O livro apresenta ao público de mandeira compacta e leve temas como minerais, meteoritos, fósseis, evolução da vida, animais vertebrados e invertebrados, botânica e conservação da natureza”, explica Liccardo. A produção tem como público-alvo professores da rede municipal e estadual de ensino.

Qualificação de quadros técnicos

Uma atividade diferenciada na agenda do evento voltou-se para a qualifição de quadros técnicos das instituições que fazem parte da Rede de Museus, Centros de Memória, Documentação e Acervos Universitários do Estado do Paraná (Remup). Durante manhã e tarde de terça-feira (18), agentes do MCG, do MCN e do CDPH acompanharam em Curitiba curso de Identificação de Autentidade de Obras de Arte e Objetos de Herança, ministrado pelo Centro de Ciências Forenses da Universidade Federal do Paraná, com apoio da Polícia Federal e Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Acompanharam o evento os superintendente Aldo Bona (Seti/PR) e a Luciana Casagrande Pereira (Cultura), além do assessor para museus da Seti, Renê Wagner Ramos.

Para o residente técnico do MCG, Giuvane de Souza Klüppel, o maior proveito do curso foi a utilização de ferramentas digitais e teconologias para ajudar no processso de identificação de autenticidade de acervos e documentações. “É o caso de tentar descobrir origem e autoria de documentos ou peças em coleções, algo que extrapola o universo de obras de arte e pode ser útil a arquivos e centros de documentação”, exemplifica.

Experiências e formação em acervo

Enquanto isso, em Ponta Grossa, plateia composta de agentes do Museu Histórico Municipal de Telêmaco Borba, estudantes e docentes de História e de Jornalismo da UEPG, além da equipe do MCG, acompanhou o painel na tarde de terça-feira (17) ‘Trajetórias em acervos’. A professora do Departamento de História relatou experiência na gestão da Casa da Memória Paraná, da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, e, ainda, na organização do Centro de de Documentação e Pesquisa em História da UEPG (CDPH). Já o professor Ilton Cesar Martins, também do Dehis e diretor de Ação Educativa do MCG, abordou estratégias de pesquisa e limitações no acesso a arquivos. Martins destacou período em que esteve na coordenação do Laboratório e Acervo de Fontes do Poder Judiciário (Lafjur) na Unespar, entre 2017 e 2020.

 

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